terça-feira, 31 de agosto de 2021

Filme:

 Lendo a revista Sophia encontrei um texto muito interessante de Osvaldo Condé Filho que é escritor e membro da sociedade Teosófica em Brasília.

Ele traça a história da fada malévola cuja versão cinematográfica deu um novo olhar a fada. Sim, ela não é malvada. Você sabia? É apenas uma fada que vive em dois reinos ambíguos: reino humano e reino das fadas.

Você sabia que a origem mais antiga do conto A bela e a fera é do Gianbatistte Basile, um italiano que lançou na época um livro chamado: ‘’Pentamerone’’( conjunto de cinco (penta) grupos de histórias.

Sim, isto em 1634 tendo o nome original de Sol, Lua e Talia. É bom frisar que não era uma história infantil, mas com novos olhares foi remodelada para uma ‘’politicamente correta’’.

Pois é, a mesma história foi recontada por Charles Perraut ( 1697)  e pelos irmãos Grimm (1812).A versão que estou falando é da Disney que foi produzida em 2014 e todos sabemos...Ou quase todos...Que a princesa foi amaldiçoada por uma das fadas...E que ao completar 16 anos morreria ao espetar o dedo em uma roca de fiar, mas uma fada madrinha transforma a maldição da morte em sono profundo. Não é verdade?

Aqui vai uma pergunta: Você sabia que a simbologia dos números das fadas que nas histórias recontadas por Perraut e Grimm vão de 7 e outra de 12 ?Você sabia que  possui relação com o ciclo da vida?

Quer saber um pouco mais? Vamos lá...12 relaciona com meses do ano e 7 com os dias da semana, pois 7 é um número cabalístico. Quer mais? Vamos alémmmm...Cores, notas musicais estão simbolicamente associados.

O texto é bem claro quando diz que os contos de fadas estão além ‘’ de uma mera distração infantil’’. São derivados de material arquetípico, nascido da mitologia e Osvaldo tece longas análises sobre este assunto.

Enfim, convido você a assistir o filme  com a ‘’nova roupagem’’ ... Não não se surpreenda ao descobrir que nem mesmo a malévola consegue desfazer o feitiço que lançou...Mesmo querendo...''Pasmem''! 

Alda de Cássia

 Imagem: Pinterest

segunda-feira, 30 de agosto de 2021

Onde corneça a mudança?

 



Sim, a mudança deve ser nossa e não do outro, por obrigação de nos agradar. Sempre digo que mudar é difícil, mas é preciso, quando a necessidade de amadurecer se faz necessária!

Quando nos permitimo-nos ‘’desembrulhar’’ de certos conceitos e os revemos, nós crescemos. O outro verá a mudança e assim seremos espelho ou não de reflexo. Não é verdade?

O certo, é que não devemos nos limitar ou delimitar, por causa do outro, assim como não devemos fazer ‘’agendas de mudanças’’. Cada um é cada um. Em sua identidade, interesse, desejos e sonhos.

Eu sempre que posso, busco fazer uma autoavaliação. Como dizem ‘’saio de mim’’ para ver onde posso me aprimorar, onde devo mudar e pretendo chegar.

Confesso, que estou conseguido fazer uma reforma íntima. Antes de dormir, puxo o ‘’meu caderno imaginário’’. Nele foi escrito os acontecimentos do dia. Então, é preciso ‘’passar a lição a limpo’’, pois as mudanças devem começar por mim.

Alda de Cássia 

Arte:Vitória de Cássia 

domingo, 29 de agosto de 2021

Carl Gustav Jung

   Esta é uma minissérie inédita sobre a vida do psiquiatra suíço, Carl Gustav Jung, conhecido como Jung. Ela mostra, em três episódios, como as teorias deste psiquiatra foram importantes para a Psicologia Junguiana.


Traz uma versão integral, com quase 3 horas, entre depoimentos pessoais, reflexões de grandes pesquisadores e suas ideias mais discutidas e interpretadas.

O primeiro episódio, traça um apanhado das principais contribuições de Jung à Psicologia. O segundo, analisa os ‘’mitos coletivos’’ e o terceiro mostra a influência que Jung teve na modernidade.

Muito interessante, para quem é da área da Terapia Ocupacional, Psicologia e Psiquiatria, ou para quem deseja conhecer sobre a Interpretação dos Sonhos, feita por Jung, à luz da Psicologia Junguiana.

Super Dica!

Alda de Cássia 

sexta-feira, 27 de agosto de 2021

Tristeza faz bem ?

O texto é de Mariana Sgarioni com fotos de Karine Basilio. Logo de início, o texto de reflexão é: ’’Ninguém consegue ser feliz 24 horas, por dia. Estar triste é chato, sim, mas ajuda no equilíbrio da mente e do corpo. O segredo é saber reagir aos momentos de baixo-astral até mesmo para ser alguém mais feliz’’.

Para alguns seria absurdo, mas não é? Até lembrei sobre aquela frase ‘’No Stress’’, que vem sublimado em várias blusas vendidas por todo o Brasil. No entanto, ao pesquisar, descobri que o estresse é necessário, já que nos faz reagir para evitar o perigo.

Outra lembrança que este artigo me fez, foi quanto ao colesterol. Sim, o colesterol em níveis equilibrados é importante ao organismo. Sabem por quê? Porque, nenhuma célula do organismo vive sem ele, segundo o artigo da Revista ‘’Saúde Responde Tudo’’, deste mês, da editora Abril.

Ok, vamos retornar ao assunto. Chega de "mimimi". Falo sobre esse assunto amanhã! ( rs)

Segundo o artigo, o poeta Vinicius de Morais dizia: ’’É bem melhor ser alegre do que ser triste’’. A reflexão da autora é que a tristeza só é bonita apenas nas músicas e que a tristeza é uma das ‘’piores sensações da nossa existência’’.

 Mas, ela nos faz ser mais criativos após aquela fase de melancolia. Verdade! Eu sou um bom exemplo disso! Tive uma fase muito difícil da minha vida, mas já elaborei!

A dor emocional foi inevitável, porém me fez rever o meu caminhar, quem realmente está ao meu lado, quem me incentiva e também que ‘’puxa o meu tapete’’.

Quem disse que terapeuta ocupacional não tem os seus dias de ‘’’eu quero ficar sozinha’’, é porque não me conhece (rs)...Já tive, confesso, mas hoje estou em uma fase ‘’zen de ser’’.

Por que ficamos tristes?

‘’É uma resposta natural a situações de perdas ou frustrações, em que são liberados hormônios cerebrais, chamados neuromônios, responsáveis pela angústia, melancolia ou coração apertado’’.

Bem, essa é a forma mais simplificada para explicar, apesar de que na revista, existem várias suposições e reflexões que podem explicar esse sentimento.

Olhem que interessante no artigo, quando são mencionadas pessoas que tiveram um impulso criativo após a fase de melancolia. Os cantores que cantam e encantam em suas músicas, chamadas de ‘’dores-de-cotovelos’’, um bom exemplo.

Na literatura, é citado o poeta Fernando Pessoa, que escreveu seus textos, a grande maioria, em momentos de profunda contemplação. Tanto e que, assumia ‘’diversas personalidades literárias’’.

Aií, que pena! Não vou poder colocar as inúmeras informações contidas neste brilhante texto, mas vou compartilhar alguns sintomas da depressão, que tira literalmente a alegria

quinta-feira, 26 de agosto de 2021

quarta-feira, 25 de agosto de 2021

Não se...

 


Não se perca nos olhos do outro que não te ama.

Não se perca na mágoa sentida.

Não se perca na dor que não cura.

Não se perca de você...Nem sequer um dia!



Alda de Cássia 


terça-feira, 24 de agosto de 2021

Super dica : Os caminhos do amor

 



Um filme bem interessante: ‘’Os caminhos do Amor’’. Possui 3 personagens principais: Um homem preso ao passado, tentando resgatar um amor que ele acredita perdido. Um rapaz ‘’esquisito’’, mas que vê em uma jovem ‘’problemática’’ uma possibilidade de amar pela primeira vez na vida. E a jovem, que junto com os dois, embarca em uma viagem repleta de descobertas e surpresas.


Cada um com razões para seguir por uma viagem sem destino certo: Ele (Brett) busca motivação para retornar sua vida após ter ficado 6 anos na prisão.Ela (Martine), que deseja escapar da sua família e o jovem (Gordy), que espera conquistar o amor de Martine.


Super dica de filme!

Alda de Cássia

segunda-feira, 23 de agosto de 2021

Livros infantis

 

Amo ler tudo que possa aguçar a minha criatividade e a minha imaginação. Não sou muito tradicional em minhas leituras. Gosto de fugir do padrão de leituras técnicas.

Recentemente, li o livro ’’Bumba-meu-boi’’, da Coleção Folha Folclore Brasileiro para crianças, da Folha de São Paulo, que comprei na "Banca do ‘’Alvino’’, na Praça da República, aqui em Belém.

Fui comprar uma revista, para o meu cunhado e me deparei com esta coleção. Quando uma coleção é lançada, as primeiras obras possuem um preço promocional. Então, comprei os dois primeiros volumes.

Muito interessante!! As crianças vão amar e ter a possibilidade de conhecer personagens do folclore brasileiros, de todas as regiões brasileiras.




Super dica de hoje!
Alda de Cássia 

domingo, 22 de agosto de 2021

Seja uma pessoa melhor...

 


Sim, devemos ser pessoas melhores para o mundo! Hoje em dia não existe lugar para individualismo, para pessoas que desejam ser felizes sozinhas, que almejam sucesso sem partilha e que buscam só benefícios próprios.

Sabe, dou o maior valor para pessoas que conseguem ver o mundo de forma coletiva e que fazem projetos onde muitos possam ser beneficiados, caminhando lado a lado.

Sempre gostei de pessoas visionárias, pessoas altruístas, que sonham em participar de um mundo ‘’dando a sua contribuição’’.

Algumas pessoas usam ‘’eu vou conseguir’’ e outras ‘’nós vamos consegui’’. Ambição? Que seja de partilhar e não de conquistas em detrimento do prejuízo de outros.

Deve ser por isso, que acredito em merecimento e não sorte, quando alguém realiza ou conquista os seus desejos. Infelizmente, ainda vejo pessoas que após uma queda levantam-se tão machucadas em seu orgulho, que acabam sendo egoístas.

Não acredito que aprendemos com as experiências que vivenciamos e sim com o que aprendemos com elas. Cair e levantar. Levantar a cabeça e seguir em frente!

Errar é humano, quem nunca ouviu essa frase? Eu sempre ouço, mas é divino quando reconhecemos o erro e evoluímos para não mais errar, ou caso ocorra, que seja por ‘’descuido ‘’ e não por imaturidade.

Ninguém deve carregar culpas do passado, pois é passado. Caso contrário, não vamos conseguir plantar sementes de ‘’esperanças’’ por dias melhores e vamos nos tornar ‘’escuros’’ de sentimentos.

Então, vamos ser ‘’luz’’ para iluminar quem está ao nosso lado. Vamos olhar com ternura nossos irmãos em caminhada e se ele (a) cair... Vamos estender as mãos. Pois Deus não os colocou em nosso caminho se Ele não desejasse ver o Seu amor ‘’brotar’’ em corações solidários e amorosos.


Alda de Cássia 
Arte: Vitória de Cássia 

quinta-feira, 19 de agosto de 2021

Azeite de oliva

 





O azeite é importante para diversos órgãos do corpo humano.

Os benefícios do azeite de oliva já são relativamente conhecidos. Acontece que o alimento é bom não apenas para a saúde do coração. É também fonte de vitamina E, além das A e K, ferro, cálcio, magnésio, potássio e aminoácidos. Faz bem, portanto, para a pele, olhos, ossos, saúde das células e função imunológica. Confira algumas curiosidades elaboradas pelo Conselho Olícola Internacional sobre o ingrediente para a revista Shape:


- O azeite facilita a digestão e absorção de nutrientes, incluindo importantes vitaminas lipossolúveis (uma das razões das saladas livres de gordura não serem tão benéficas ao organismo);

- O azeite é naturalmente livre de colesterol, sódio e carboidratos;

- O óleo comum, não o extra-virgem, é o melhor para fritura graças à grande quantidade de ácido oléico;

- Na medicina popular, o azeite tem sido utilizado para diversas funções como reduzir dores musculares e ressacas, além de servir de laxante e ser afrodisíaco e sedativo;

- Os óleos de oliva não penetram os alimentos, então os que são fritos neste produto são menos gordurosos do que os feitos por outros tipos;

- Quando armazenado em local fresco e escuro, o azeite pode se manter conservado por dois anos ou mais;

- 98% da produção mundial de azeite vem de apenas 17 países;

- A azeitona é composta de 18 a 28% de óleo;

- Cerca de 75% deste óleo é o ácido graxo cis-monoinácidosaturados, ou ácido oléico


Fonte: O Globo


 *Pesquisa para o Blog : Vitória de Cássia 

terça-feira, 17 de agosto de 2021

'...Eu nunca te esqueci! ''

 




Assim ouvi de uma mãe!Na verdade, não me lembrei da criança que em minha frente aparentava seus uns 11 anos de idade, mas quando ela sorriu, abraçou e fez ‘’uhhhh’’..Lembrei não do seu nome, mas que fiz parte do crescimento dela quando ainda bebê.

Como assim Alda? Simmmm quando a criança que atendo em uma sessão terapêutica consegue executar a atividade até o fim, eu geralmente faço ‘’Uhhhh’’, com um sorriso de que a vitória dela também foi a minha!

Ahhhh quanto é bom saber que sua missão está sendo feita. Quanto é bom saber que você deixa no outro ‘’um pouco de você’’ até porque, creio que todas as pessoas que Deus coloca na nossa vida vem com propósitos. Não é verdade?

Penso que... Alguns são belas lições, outros bênçãos e alguns poucos aprendizado. Ninguém chega e sai sem nos ensinar algo ou aprender algo.
Lembrar de um sorriso, de uma palavra de conforto na hora certa, de um abraço que acolhe e de uma mão que segura ou nos ergue do chão é impossível de esquecer!

Não quero esquecer nem aquele que me levanta ou vira as costas, pois tudo é aprendizado...Para quem nos faz dar o melhor sorriso...Para quem nos ama incondicionalmente.. Para quem não nos vira a costa nos momentos mais difíceis! Para aquele que sabe ser tão especial na vida da gente que nem a distância, nem o tempo podem apagar a reciprocidade de um bem-querer que tem um valor ‘’Você lembra da minha filha? Eu nunca te esqueci!’’
 
Alda de Cássia

 Foto: Arquivo Pessoal/ Imagem autorizada 

segunda-feira, 16 de agosto de 2021

No canal Égua do livro bom!

 

Que belo livro é este! Riquíssimo de ‘’amor ao próximo’’. Este livro, ’’O menino e o Plátano’’, é da escritora Rosa Walda Abreu, com ilustração de Sérgio Ramos, que foi lançado pela editora Paulinas.

A autora conta a história de um pai, que plantou uma ‘’muda de plátano’’ em seu jardim quando seu filho nasceu na primavera. Era a sua forma de dar ao filho a oportunidade de crescer junto com a árvore.

O tempo foi passando e o menino cuidava do seu ‘’plátano’’. Brincava sempre ao seu lado. Gostava de admirar o seu crescimento e todos os dias o regava.

Só que, o menino percebia que as folhas secas caiam e isso o incomodava. Mesmo secas as folhas eram belas. De várias formas e cores. Que desperdício jogar fora.

O que fazer com elas? Ele então resolveu ‘’dar vidas as folhas’’. Como faria? Lembrou que passava todos os dias em frente a uma casa, que cuidava de idosos. Foi então que a grande ideia veio.

Ficou curiosa (o)?
Desculpe foi a minha intenção!!(rsrs)
Vale a pena ler na integra!
Falei dele no canal YouTube: Égua do livro bom! 
Link: https://youtu.be/FTXvAMi9pUc

Alda de Cássia 

domingo, 15 de agosto de 2021

Removedor de obstáculos

 

*Imagem*
Um livro bem interessante! Qual? ‘’Ganesha - O Removedor de Obstáculos’’, do escritor James Abae, com a tradução de Rosália Munhoz e foi lançado pela editora Madras.

Gosto muito de ler contos e lendas da Índia e quando posso ler sobre o povo Hindu o faço com prazer, pois é muito enriquecedor conhecer a cultura de um povo.

Quem foi Ganesha? Segundo o Google, foi ‘’ um deus hindu, filho de Shiva (o grande deus da Transformação) e de Parvati, sua esposa. ...’’. Tive a oportunidade de ler sobre a história do nascimento de Ganesha e fiquei encantada pela origem da sua transformação espiritual.

Pois bem, vou falar um pouco sobre o livro. Devido aos direitos autorais, não vou colocar trechos do livro, o que é uma pena, já que seria uma forma de estimular o leitor a adquirir esta obra.

Mas, vamos lá! Vou tentar falar ‘’em miúdos’’ (rs) o que vou levar como ensinamento e transmitir como conhecimento de vida, até porque sou estudiosa de religiões.

As imagens que compõem o livro são belíssimas, pois mostram um pouco da vida de Ganesha e me fizeram viajar no tempo. Sempre aprendi que imagens falam ‘’por mil palavras’’, principalmente se retratam uma época onde as tradições eram tão representativas e respeitadas.

O autor fala que o equilíbrio é necessário em nossa vida, principalmente em relação à família, tempo pessoal, trabalho, criatividade assim como, relacionamento e prática espiritual, mas que nem sempre o que planejamos acontece.

É verdade, porém acredito que um  bom planejamento deva conter aquela ‘’margem de segurança’’, porque, não podemos arriscar além das nossas possibilidades. Não é verdade?

Ele menciona que os obstáculos ‘’muitas vezes’’ nos desafiam a seguir. Por isso, clareza e perseverança são necessárias para seguir em frente.Bem, eu colocaria também fé para superar dias de ‘’tempestades’’, acreditando que nunca somos desamparados e determinação para não deixar que colocações tais como: ‘’você não vai conseguir’’ ou ‘’você não é capaz, portanto desista.’’ seja um ‘’freio’’ para a nossa caminhada.

Confesso que, já fui até o ‘’fundo do poço’’, mas superei meus medos mais avassaladores e cheguei ao topo com aquela sensação de ‘’superei a mim mesma’’ e tirei duas lições daí. Quais?

A primeira de não deixar ser definida pelos meus equívocos e saber reconhecer os meus erros, seguindo com a vontade de tentar novamente e não deixar ser destruída por eles.

E, por fim, sair mais fortalecida do aprendizado que recebi, pois tudo é aprendizado. Vitorias e derrotas, conquistas e decepções. Sim, sim devemos aprender a levantar a cada queda, de cabeça erguida, não como superior, no entanto com a humildade de ‘’eu posso tentar novamente’’.

 Enfim, aqui mais um ensinamento de Ganesha é que cada estágio da nossa vida tem o seu tempo para acabar e que que escolhas que fazemos na vida determinam o caminho a seguir.

Sim, acredito tanto que, um dia conversando com uma amiga pelo ‘’zap’’, disse a ela: ‘’Não arrisque e sim faça escolhas’’. E ela perguntou: "Existe diferença?" É claro que sim! Arriscar é dizer não tenho nada para perder. Se der certo, deu e se não der, não deu. Daí , as decepções e as perdas serão muito sofridas e poucos conseguem aceitar com consequências de uma ação impensada. Não é verdade?

Agora fazer escolhas é bem diferente pois, o significado é ‘’já escolhi, porque acredito que seja o melhor para mim. E, neste caso, recomeçar ou fazer uma nova escolha não nos anula para os grandes desafios.

O que falar sobre o livro?
Leia e reflita.

Alda de Cássia 


sábado, 14 de agosto de 2021

Teatro da Paz

 



"O Teatro da Paz foi fundado em 15 de fevereiro de 1878, durante o período áureo do Ciclo da Borracha, quando ocorreu um grande crescimento econômico na região amazônica. Belém foi considerada “A Capital da Borracha”. Mas, apesar desse progresso a cidade ainda não possuía um teatro de grande porte, capaz de receber espetáculos do gênero lírico. Buscando satisfazer o anseio da sociedade da época, o governo da província contrata o engenheiro militar José Tiburcio de Magalhães que dá inicio ao projeto arquitetônico inspirado no Teatro Scalla de Milão (Itália).

Foi a primeira casa de espetáculos construída na Amazônia e tem características grandiosas: 1.100 lugares, acústica perfeita, lustres de cristal, piso em mosaico de madeiras nobres, afrescos nas paredes e teto, dezenas de obras de arte, gradis e outros elementos decorativos revestidos com folhas de ouro.
Localiza-se na cidade de Belém, no Estado do Pará. Atualmente, é o maior Teatro da Região Norte e um dos mais luxuosos do Brasil. Com cerca de 130 anos de história, é considerado um dos Teatros-Monumentos do País.

HALL DE ENTRADA

O hall de entrada é composto por materiais decorativos importados da Europa: ferro fundido inglês nos arcos das portas; escadaria em mármore italiano; lustre francês; bustos em mármore de carrara dos escritores brasileiros José de Alencar e Gonçalves Dias; estátuas em bronze francês; piso com pedras portuguesas formando mosaico e coladas com o grude do Gurijuba (peixe encontrado na região); paredes e teto pintados representando as artes gregas.

CORREDOR DAS FRISAS

Em 1905 é fechada a porta principal de acesso ao salão de Espetáculos, já que a mesma prejudicava a acústica, em seu lugar é colocado um espelho em cristal francês. Além do espelho foram acrescentadas estátuas em pedra francesa e nas paredes foram fixadas placas em ferro esmaltado contendo o regulamento da época informando que “é proibido fumar”. O piso foi decorado em Parquê, utilizando as madeiras regionais como acapú e pau amarelo.

SALÃO DE ESPETÁCULOS

A Sala de Espetáculos que originalmente possuía 1100 lugares, hoje comporta 900. As cadeiras conservam o estilo da época em madeira e palhinha adequadas ao clima da região. A balaustrada é toda em ferro inglês folheado a ouro. A pintura em afresco do teto central apresenta elementos da mitologia greco-romana fazendo uma alusão ao Deus Apolo conduzindo a Deusa Afrodite e as musas das artes à Amazônia. No centro do teto foi adaptado o lustre em bronze americano que substituiu um grande ventilador que ajudava amenizar o calor. Nas paredes, com motivos florais, as pinturas imitam o papel de parede. O forro dos camarotes foram pintados obedecendo à hierarquia social da época; para a 1ª classe eram utilizadas as seguintes localidades: varanda, plateia, frisas, camarotes e proscênios de 1ª ordem; para a 2ª classe: galerias, camarotes e proscênios de 2ª ordem e para 3ª classe paraíso. Os proscênios eram reservados as autoridades como: Prefeito chefe de polícia e diretores de escola. O Camarote Imperial, atualmente do Governador, situado na 1ª ordem de camarotes é ornamentado com mobília em madeira regional. O pano de boca pintado na França no ateliê Carpezat intitulado “Alegoria à República“ foi inaugurado em 1890 em celebração a República Brasileira.

SALÃO NOBRE

O Salão Nobre (Foyer), local onde a nobreza costumava se reunir, para bailes, pequenos recitais e durantes os intervalos dos espetáculos, é um espaço altamente decorado com espelhos e lustres em cristal francês e bustos em mármore de carrara de dois grandes compositores da época: Carlos Gomes e Henrique Gurjão. O mezanino do salão era o local usado pelos músicos nos eventos sociais e frequentado pelas pessoas do paraíso em noite de espetáculos. Quanto à pintura do teto feita em 1960 é do Pernambuco Armando Baloni, que se inspira nas musas da música ladeadas pela fauna e flora amazônica. As paredes, pintadas pelos italianos, retratam motivos neoclássicos com buquês de flores.

FRONTARIA

No inicio do século XX a frontaria foi o ponto mais significativo da reforma. Devido haver polêmico na norma do neoclássico italiano: na regra colunas pares e entradas impares, mas inaugurou ao contrário, com sete colunas e 6 entradas. Na reforma de 1905 foi recuado o frontão, retirando uma coluna e uma entrada, para decorar colocaram medalhões de musas, que representam as artes cênicas: comédia, poesia, música e tragédia; as laterais a dança. No centro o Brasão do Estado do Pará. As luminárias da balaustrada uma representam o dia e a outra à noite."


*Arte:Vitória de Cássia 
Pesquisa para o Blog:Vitória de cássia 

sexta-feira, 13 de agosto de 2021

O banquete do amor

 

Um belo filme: ’’Banquete do Amor’’, do mesmo produto de ‘’Menina de Ouro’’ tem entre os atores, o talentoso Morgan Freeman, com mais uma bela interpretação digno de um Oscar.

Morgan Freeman, nesse filme, é um professor de uma cidade do interior que testemunha as artimanhas do amor. Entre encontros e desencontros, fidelidade e traição os personagens vivem os seus conflitos emocionais.

Mostra um amor devastador ou simplesmente pleno entre duas pessoas que se buscam, mas encontram barreiras pelo caminho. Um filme que vai levar você a rever sua relação ou os seus relacionamentos.

Um belo filme!

Alda de cássia 

quarta-feira, 11 de agosto de 2021

Memórias afetivas

 



Qual o seu? os seus? Você possui algum deles guardado?

Pois bem, AQUI as bonecas choronas que tenho aqui em casa, que estão guardadas há muitoooooo tempo...Quanto tempo Alda? Muitoooooooooo tempoooo!!! (rsrs)

O certo é que as nossas ‘’choronas’’ foram compradas na época na Mesbla.Eu e a "mana abençoada" tínhamos 7 anos de idade . oHHHHH tempo bom!Égua do túnel do tempo até deu saudade.

Qual a relação com vocês?Bem assim...Não aprontávamos muito só o básico. Uma ou outra ‘’tolice’’ as duas apanhavam e não adiantava argumentos: ‘’Não fui eu... Foi a mana’’. Não, não nossa mamãe dizia que não queria ser injusta, pois tínhamos a mania de apontar o dedo uma para outra para evitar a ‘’tia havaiana’’ nas pernas, que segundo ela tinha função educativa além de favorecer ‘’engrossamento das pernas’’. (Rsrs)

Então,a escolha das bonecas tinha relação com as ‘’havaianas educativas’’ que não foram muitas, pois nossas pernas não são tão grossas.(Rsrs)

Alda de Cássia

* Foto: Arquivo Pessoal

segunda-feira, 9 de agosto de 2021

Você conhece o canal do YouTube chamado: Égua do livro bom?

 



Bem eu aproveito esta oportunidade para lhe fazer um convite. Se você ainda não assistiu o vídeo de apresentação do canal, vou deixar o link abaixo para você assistir, e, se você já assistiu, há um outro vídeo no canal com mais uma história e um extra que ela pagou na hora da gravação. Um verdadeiro "mico" kkkkk.

Esperamos que você goste do nosso canal no Youtube. E se gostar, vamos adorar tê-lo (a) como inscrito (a), para sempre que postarmos novos vídeos você seja avisado (a).

Bjs,
Vitória de Cássia 

Links dos vídeos no Canal no Youtube "Égua do livro bom":







sábado, 7 de agosto de 2021

O sentido da vida

 



  
Algumas pessoas focam-se quase exclusivamente nas suas experiências do passado. De um modo geral, em experiências mal sucedidas, em resultados não conseguidos, em problemas. Para estas pessoas, o futuro não faz parte da experiência. O resultado é quase sempre uma sensação de frustração e de impotência.

No lado oposto, todos conhecemos alguém que vive obcecado com o que ainda não aconteceu: como vai acontecer, que problemas vai trazer, que consequências (de um modo geral negativas) vai criar. Esta ansiedade - causa e efeito - está muitas vezes ligada a uma falta de balanço temporal: de interligação das experiências passadas com o presente e com os acontecimentos futuros. Como consequência, a pessoa tem poucas referências que lhe permitam tomar decisões para o futuro. Vista deste modo, a vida não é uma sequência interligada de acontecimentos, apenas uma série de fatos desligados entre si, desconexos.

Um dos mais problemáticos impactos deste foco obsessivo no passado ou no futuro é a dificuldade de se focar no presente - a única parte do tempo em que se pode construir algo. Não temos condições para saber o que deve ser feito hoje como forma de garantir objetivos futuros. Para isso, é absolutamente necessário que estejamos lá: no presente. Se o nosso foco estiver nas experiências passadas ou nas preocupações futuras, muito do que está a acontecer hoje vai engrossar a coluna das experiências negativas passadas. Por não ter sido feito com a atenção devida e a projeção necessária.

O impacto no planejamento

Hoje em dia, quase todas as pessoas se socorrem de uma ou outra forma de "planejamento" das suas atividades, com o objetivo de lidar com prazos, cumprir objetivos, atingir resultados. Existem ferramentas em forma de planos diários, semanais, em papel ou suporte eletrônico. Todas prometem uma ajuda para lidar com o crescente aumento de atividades a que necessitamos dar resposta. A forma como usamos as agendas reflete um pouco a nossa relação balanceada - ou não - com os três aspectos da linha do tempo (o passado, o presente e o futuro).

Algumas agendas parecem uma manta de retalhos: mostram-nos compromissos isolados, anotações desgarradas anotadas por uma memória caprichosa que nesse dia se lembrou de algo e nos outros não. Tal como um estudante que prepara uma matéria sem nenhum impacto na sua escolha futura de formação. Ou como alguém que não tem nenhuma expectativa para o futuro. As pessoas excessivamente ansiosas com o futuro têm as agendas sobrecarregadas de inúmeras tarefas - isoladas, desgarradas, mas imensas! Estão sempre ocupadas, têm pouco tempo para si e para a família, têm uma atitude permanente de que há sempre algo pendente. De um modo geral, os seus objetivos não estão claros ou não são exequíveis.

Outras agendas mostram-nos uma relação mais complexa entre o que tem de ser feito hoje e no curto prazo para alcançar algo mais tarde. Mostram-nos um flow, uma interligação entre o passado, o presente e o futuro. Estas pessoas vivem menos estressadas, mais confiantes e, de um modo geral, tendem a sentir-se mais realizadas e a conseguir mais desafios. São ainda estas as pessoas que melhor conseguem um equilíbrio entre a sua vida privada e o trabalho.

O sentido da vida

Uma das formas de evitar a falta de balanço temporal é encontrar para si próprio uma visão, um sentido para a vida. Segundo Rappaport *, sem uma filosofia de vida é como se estivéssemos a explorar um novo território sem um mapa: é fácil quando seguimos uma estrada ou um caminho definido. Quando esse caminho não está claro no terreno, é quase impossível orientarmo-nos.
E o futuro é um caminho pouco conhecido para a maioria dos mortais.


Definir objetivos de vida em conjunto com os objetivos profissionais e considerá-los como um todo é o primeiro passo para a construção de uma base de decisão que, em cada momento, nos orienta para o que deve ser feito hoje no caminho do que queremos alcançar amanhã. Sem perder de vista que aquilo que realizamos no passado: também é obra nossa.

Uma base de decisão para o uso do tempo corresponde a ter uma visão global do futuro ao mesmo tempo que gerimos os detalhes do dia-a-dia.

Quando a nossa visão está clara, é necessário investir um pouco mais de tempo na sua operacionalização e na clarificação dos objetivos de longo, médio e curto prazo decorrentes da visão.

Agora que sabemos como é o futuro (a visão mais próxima da realidade futura é a nossa representação de como queremos que ela seja), temos de levar a cabo as atividades que garantam que os fatos vão acontecer.

É aqui que precisamos de uma estrutura que nos possibilite ter uma visão global de todas as atividades e saber sempre em que área estamos a trabalhar e qual a sua finalidade. De outro modo, tudo não passaria de um amontoado de tarefas não relacionadas e cujo fim não seria claro.

Para cada tarefa é necessário alocar tempo nas nossas agendas e despendê-lo realmente nessas e não noutras atividades. As agendas mostrarão, então, um conjunto de compromissos e tarefas interligados que refletem realmente um balanço correto entre o que fomos e fizemos, o que queremos fazer hoje e o que alcançaremos amanhã. A energia e a motivação necessárias virão da nossa percepção do futuro e da nossa visão global da vida profissional e da vida privada. “

Autora: Maria Patriarca é Sócia-Diretora da TMI Brasil (parceira da rede mundial TMI) e fundadora da PlanB Internacional. Internacional Master Trainer, tem atividades de treinamento e desenvolvimento de consultores internacionais TMI e Plan B. Licenciada em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, tem uma pós-graduação em Gestão e outra em Gestão de Recursos Humanos.


*Pesquisa e arte: Vitória de Cássia 

sexta-feira, 6 de agosto de 2021

A busca

 

*Imagem*
Hoje, vou falar do filme que assisti recentemente; ’’A Busca’’, tendo o ator Wagner Moura como protagonista do filme. O filme fala da busca de um pai pelo seu filho e do que ele é capaz de fazer para reencontrá-lo.

Para quem pensa que não assisto filme brasileiro... Assistooo sim! Por isso, desejo compartilhar com você este filme. Fala, acima de tudo, dos conflitos de gerações, principalmente quando os pais estão em crise no casamento á beira do divórcio.

Um fato: tudo que ocorre em casa, repercute na rua ou na escola, em forma de comportamento. Geralmente, percebe-se que a criança ou o jovem fica irritado, ansioso ou apático. As agressividades partem deste ‘’não entender o que estou sentindo’’.

Seria como... deixa pensar... Ah! Um ‘’monte de grilos na cabeça’’ fazendo sinfonia o dia inteiro. O jovem chega em casa e a mãe, já ‘’de cara fechada’’ e ‘’p. da vida’’,  porque o marido passou o final de semana jogando bola com os amigos e bebendo e quando ela foi pedir um dinheiro para fazer a unha, ele faz ‘’um auê’’.

Com toda certeza, ela vai descontar no ‘’primeiro que chegar em casa’’...O filho! No caso do filho, um médico que não fala há anos com o pai, o menino sai de casa com o firme propósito de visitar o seu avô e levá-lo um ‘’presente’’.

Quem já assistiu ‘’Tropa de Elite’’ 1 e 2, sabe que o ator Wagner Moura é um ator que vivencia seus personagens com a veracidade dos fatos. Brilhante o modo como ele deu ao personagem um ‘’toque de sensibilidade’’, que todo pai tem ao deparar-se com o desaparecimento do filho ‘’Pedro’’.

Alda de Cássia 

quarta-feira, 4 de agosto de 2021

CD MP3 - Construindo a felicidade

 Este áudio livro "Construindo a Felicidade", é do Pe. Adriano Zandoná, que foi lançado pela Canção Nova.


Há um questionamento: "Todos nós queremos ser felizes. Mas, afinal o que é felicidade?’’O áudio livro tem a proposta de auxiliar aqueles que desejam buscar esta resposta.

Belíssimo trabalho do Pe.Antonio. Muito reflexivo, nos oferecendo a oportunidade do encontro com a pessoa mais importante ...Conosco!!

Vou compartilhar um pouco deste que, sem dúvida nenhuma, é um dos melhores áudios livro que já escutei.

Para o Pe.Adriano, a felicidade está ligada à maturidade.Sendo, principalmente, a emocional, que envolve a descoberta, o encontro e o reencontro consigo, que possibilita assumir a realidade em que vivemos, o lidar com os ganhos e as perdas da vida, pois tudo que vivemos tem o seu valor. Tudo nos ajuda neste caminhar.

Segundo Aristóteles ’’A felicidade é conquistada pela virtude’’, construída por esforços contínuos e com a ‘’amiga maturidade’’, que busca a construção do bem, não buscando o prazer, pelo prazer pois a virtude educa. A felicidade então, deve ser conquistada de degrau em degrau seguida do pequeno pode surgir o grande. A felicidade, segundo o Pe. Adriano, existe e foi feita para nós.

Ops! Não posso esquecer-me de dizer que, para ele, a dificuldade de alcançar a maturidade vem da ausência de sensibilidade de lidar com a realidade dos fatos.

Seria como se você não aceitasse ser quem é de fato! Pois bem, desejamos demais, esperamos demais e a luta para conseguir o que desejamos acaba sendo de menos.

Existe um abismo entre o real e o ideal, segundo o Pe. Adriano. Entre o que se é e o que se idealiza ser.

Olhe que bela reflexão: ’’Quem não assumir a verdade da sua história, viverá sempre exigindo de si, e nunca será capaz de ofertar... ’’.

Sim! Ofertar o melhor de si. O fato é que existem pessoas hoje, que desejam viver a vida dos outros. Ter o que o outro tem. E não se aceitam. Mesmo tendo tudo, acabando sentindo que não tem nada.

O grande Fernando pessoa um dia escreveu: ’’Precisei mudar tanto para me tornar eu mesmo... ’’.

Alda de Cássia