quarta-feira, 16 de novembro de 2016

A borboleta e nós



Diário das Gêmeas Paraenses 






Voar... Sim, a borboleta nasceu com esse objetivo, mas, primeiramente, vai aprender a se recolher sozinha em seu casulo para depois alcançar o seu grande voo. Porém só quando todo o processo de metamorfose chegar ao fim, ela vai voar.

Assim somos nós!Desde pequenos, somos criados para alcançar grandes voos, ou deveríamos ser!Nossos pais ou responsáveis desde cedo nos ensinaram que crescer não era fácil.

Quantos ‘’não’’ recebemos, enquanto queríamos ouvir ‘’sim’’? Quantas vezes ouvimos: ‘’Você é ainda uma criança! Não pode!’’, ‘’Quando você crescer, aí você vai ver que não é fácil ser adulto!’’ ou ‘’Eu sei o que é melhor para você... Não e não!’’

Nesta fase, ouvir um ‘’nãoooo’’ nem sempre é fácil de ser ‘’digerido’’. Lembro que, nossa mãe disse um ‘’sonoro nãooooooo’’ quando ainda na Universidade, no primeiro ano, quis participar de uma festa promovida por cadetes da marinha. Naquela época, eu era muito ingênua, confesso!

Na época, fiquei chateada, pois a maioria das minhas colegas estaria lá, porém hoje em dia quando vejo jovens saindo às 5 e meia da madrugada de uma festa, vejo que ela tinha razão.

Queria ser como uma borboleta... Livre. Mas não estava ‘’madura’’ emocionalmente para assumir a responsabilidade de cuidar de mim. Certamente, não teria a certeza de que hoje estou pronta para grandes voos, pois sai do casulo com condições de voar sem medo de ser feliz.

Enfim, hoje sei que, assim como a borboleta, cada voo possui um cuidado redobrado,pois qualquer descuido pode interromper essa liberdade. Por isso, devemos ser conscientes dos nossos atos.

Voar... Alto ou baixo! Depende dos seus objetivos e da escolha em seguir em frente! Eu escolho: Voar sem medo de ser feliz  ao lado de outras!!!

Bjs,
Alda

* Imagem: Produção Revelar Talentos (Vi)