sábado, 7 de fevereiro de 2015

Livro: Robin Williams.


Que livroooooo!! Conhecer a vida deste ator, que eu e a "mana abençoada " admirávamos no cinema, foi um ‘’presente de Natal’’ .

Este livro: ’’Robin Willims – A Biografia’’ escrita por Emilyy Herbert, foi lançado recentemente pela editora Universo dos Livros.

Confesso que, ao ser comunicada pela "mana abençoada" que as redes sociais estavam noticiando a sua morte por suicídio, fiquei triste, pois lembrei do filme ‘’’Amor além da Vida’’.

Eu e a "mana abençoada" até conversamos sobre o suicídio de Robin Williams já que ela questionava-me se o ator sofreria, já que o suicida foi contra as leis de Deus e, no filme, ele havia tomado conhecimento do "vale dos suicidas’’. (referência ao filme ‘’Amor além da vida’’).

Sim! Ninguém tem o direito de tirar a sua vida. O suicida é um transgressor das leis de Deus. A vida é o dom mais precioso que temos.

Cada um vem com uma missão na terra e teremos que prestar contas um dia com o que fizemos dela, como os descasos com a saúde, excesso de ambição, entre outros.

Ao começar a ler o livro li as mensagens deixadas nas redes sociais pelos atores, atrizes, comediantes e todos aqueles que tiveram o prazer de conviver com este grandioso ator. Foram quatro páginas de belos e emocionantes depoimentos.

Quando li, sobre ‘’descanse em paz’’, em uma das mensagens deixadas, confesso que fiquei perplexa, já que ninguém descansa em paz após tirar a sua vida.Será que ele tirou a sua  ou foi induzido? Pensei.

Ao dar prosseguimento ao livro, descobri que houve um possível motivo. Ainda será comprovado, pois ele foi encontrado em de seus quartos... Enforcado!

A família pediu respeito à dor e agradeceu as inúmeras demonstrações de afetos de todos os seus fãs pelo mundo.

Alguns amigos haviam comentado que ele quase não saía de casa, estava emagrecido e fazia tratamento para se libertar das drogas e do álcool.

O questionamento foi: A depressão era sintoma do uso de alguma medicação ou era uma doença que veio à tona após o período de abstinências às drogas e ao álcool?.

A viúva do ator, em uma declaração pública afirmou que seu marido estava tomando medicação para o Mal de Parkison.

Alguns médicos afirmam que as medicações para o Mal de Parkison tem a depressão como um dos sintomas e as ideias suicidas são frenquentes, quando não tratadas de forma correta.

Alguns amigos mais íntimos acreditam que ele não aceitou a doença, já que não suportaria os comprometimentos funcionais consequentes da doença.

Outras especulações eram de que ele estava passando por uma série de crises financeiras. Estava tentando vender uma de suas propriedades, mas sem êxito.

Sempre falo que a pessoa, o suicida, não quer tirar a sua vida e sim acabar com a dor que sente. Que dor? A dor emocional que dilacera chamando para a realidade da vida.

Ano passado, nossa colega de trabalho suicidou-se e ficamos ‘’sem chão’’, porque nunca imaginávamos que aquele sorriso tímido e distanciamento físico tinham um terrível motivo.

Lembro que um dos meus pacientes com graves sequelas motoras, após jogar-se de um prédio devido ao fim de namoro, relatou em uma das sessões terapêuticas que não queria ‘’morrer’’.

Sua dor é maior agora? Perguntei! E ele respondeu que sua dor continuava sendo a perda da namorada e, a partir de agora, também o arrependimento de ter feito, ‘’o que fez com a sua vida’’.

Voltando ao Robin, o certo é que ainda paira no ar o motivo de seu suicídio. Mas o certo é que ele foi um grandioso ator, que fez muitos rirem e chorarem.

Deixou saudadessss...

Um livro emocionante!!!

Bjs,

Alda