segunda-feira, 18 de junho de 2018

Livro: Apanhadores de Histórias: Contadores de Sonhos


Obaaaaaaaaaaaaaaaaaaa! Que vontade de compartilhar um livro ‘’da raiz da mandioca’’. Sim, este foi escrito por alguns dos nossos grandes contadores de história deste nosso lindo Pará.

Não me canso de ‘’garimpar’’ pelas livrarias, feiras de livros e até nos ‘’sebos’’ pérolas literárias, pois acredito que existem excelentes escritores sejam paraenses ou não, com obras-primas para serem garimpadas por leitores ávidos por conhecimento e que amam, como eu, ler.

Pois bem, aqui compartilho o livro ‘’Apanhadores de Histórias: Contadores de Sonhos, volume 1, que foi organizado por Andréa Cozzi e Sônia Santos. Por sinal, estou fazendo um curso de formação continuada de contadores de histórias da Paulinas. E a paraense Andréa Cozzi faz a assessoria. Amooooo cada encontro, pois estou aprendendo muitooooo. Mas vamos deixar de ‘’pavulagem’’ e vamos ao que interessa.

O livro foi lançado pela Tempo Editora,  com as ilustrações de Maciste Costa e os textos são de: Andréa Cozzi, Cassilda Mártyres, Dia Favacho, Edvandro Pessoato, Heliana Barriga, Janete Borges, Antonio Juraci Siqueira e Sônia Santos.

 Quais as histórias Alda? Bem lá vai: Andréa Cozzi, ‘’A mulher fofoqueira’’, Cassilda Mártyres,  ’A Cobra grande da Fábrica Bitar; Dia Favacho, ‘’O pote de ouro’’; Edvandro Pessoato,  "Depois daquele encontro na beira do rio’’; Heliana Barriga, ‘’O homem de papel’’; Janete Borges  "A velha que virava onça’’; Antonio Juraci Siqueira, "A visagem zombeteira’’ e de Sônia Santos ‘’Uma história de Matinta’’.

Bem, o livro traz a história e o resumo de cada autor. Interessante foi o relato de cada um ao responder a pergunta: ‘’O que é contar pra você?’’.

Selecionei de 3 autores e vou compartilhar por aqui:

  ü ‘’Contar histórias para mim é um ato tão natural e necessário quanto comer, dormir e respirar...’’ (Antonio Juraci Siqueira)

  ü ‘’Contar histórias é habitar a palavra semeando sonhos com crianças de todas as idades. É compartilhar o prazer e a alegria de passear por paisagens inusitadas e surpreendentes, além de compartilhar do sonho de dar acesso ao direito à memória da palavra lida, contada, cantada e vivida por gerações e gerações... ’’ (Dia Favacho)

  ü ‘’Emaranhar-se por fios de vida, tecidos por muitas vozes na teia do tempo. Compartilhar um alinhavo, ponto caseado, ponto haste, e, ponto a ponto, ouvir os fiapos de voz e espalhá-los até virarem novas tramas’’(Andréa Cozzi).

Enfim, um livro que merece ser lido na íntegra pela riqueza de cada história, que está sendo repassada com tanto entusiasmo e amor que o leitor até pode ver a "Cobra Grande" passar no cantinho da página ou ouvir a vizinha fofoqueira fazendo ‘’das suas’’.

Bjs,
Alda de Cássia

*Imagem: Pinterest