A postura do profissional é um fator decisivo em sua carreira. Se ele tiver atitude e der o melhor de si, só terá a ganhar Há
algum tempo li uma entrevista de Paulo Autran e Fernanda Montenegro,
dois conceituados atores brasileiros, na qual eles garantem que, mesmo
após anos de experiência atuando em teatro, ainda sentem "aquele
friozinho na barriga" todas as vezes que sobem ao palco. Ambos concordam
que cada apresentação é capaz de fazê-los reviver as emoções do
primeiro dia de trabalho. Sorte a deles! Se
todos os profissionais que estão seguros de que "sabem tudo" deixassem
sentir esse frio na barriga e se permitissem confessar que isso é sinal
de aprendizado e que aprender sempre é fundamental, muitas carreiras
seriam salvas. (...) O
profissional que acredita já saber tudo acaba se fechando para conhecer
coisas novas e muitas vezes se torna arrogante e desatualizado. No
chamado mundo corporativo, ninguém é insubstituível; portanto, dar o
melhor de si e buscar sempre mais para crescer na carreira é o mínimo
que todo profissional deve fazer. Temos
exemplos claros na história de nosso país de pessoas ou até mesmo
equipes que fracassaram por confiar demais na experiência adquirida na
profissão e deixarem de fazer seus trabalhos com o mesmo empenho que
faziam no começo da carreira. Gente que achou que era impossível errar e
depois teve de aprender com os erros. (...) A
postura do profissional é um fator decisivo em sua carreira. Se ele
tiver atitude e souber entender a importância de fazer o melhor trabalho
e dar cada vez mais o melhor de si, sem se acomodar com o que já
conquistou, só terá a ganhar. O
friozinho na barriga não deve ser encarado como medo, covardia ou
insegurança, mas sim como impulso para aprender com entusiasmo e se
superar cada vez mais. Autor: Hélio
Rangel Terra, formado em Ciências Contábeis com pós-graduação em
Harvard, é Presidente da Ricardo Xavier Recursos Humanos. |
*Pesquisa e arte para o blog:Vitória de Cássia