segunda-feira, 30 de novembro de 2020

Você concorda: Uma vida sem desafios não vale a pena ser vivida.?

Sim, o grande filósofo Sócrates tinha razão: ‘’Uma vida sem desafios não vale a pena ser vivida’’. Você concorda? Quantas lutas já vencidas e quantas foram adiadas em nossas vidas... 


Desafio  para vencer !Luta para continuar caminhando! Ser capaz de agradecer a Deus cada conquista. É claro que não desejamos sofrimento, mas sempre peço a Deus sabedoria para poder vencê-lo. É preciso... Não é mesmo?

É claro que as gangorras das emoções vão fazer parte deste processo. Nada será fácil!Vontade de desistir ou de recuar, mas creio que sem luta nada será vencido...É preciso fé, sabedoria, coragem e persistência.  Não é verdade? Penso assim...

Enfim, somos mais fortes quando acreditamos que podemos vencer, pois acredito que Deus não dá fardos pesados para ombros fracos, já que Ele capacita os vencedores, mas antes é preciso ‘’pagar um preço’’ antes da vitória...Eu creio!! 

Para cada desafio...Ajoelhe-se, ore , levante e vença! Deus é Deus!

Foto; Arquivo Pessoal 


domingo, 29 de novembro de 2020

Qual o segredo da bem-aventurança?

 



Assisti, há poucos dias, uma palestra proferida pelo padre Fábio de Melo. Era uma palestra cujo tema era: "O segredo da bem-aventurança’’.


Fiquei encantada pela forma como ele conseguiu falar sobre a felicidade. Sim, ele falou de amor, perdas, sofrimento, incerteza, infelicidade, luta, coragem, vida, morte e sobre Deus.

O amor de Deus em nossas vidas. Deus é amor. Sendo amor, então não combina com a infelicidade. Segundo ele, pode existir o sofrimento no amor, mas não deve haver a infelicidade.

Ele nos convida a mergulhar nos mistérios da felicidade que brota de Deus. Uma felicidade, que não cai do céu, não é fácil. Sobre ela, Jesus ao subir na montanha proclamou: ‘’Felizes os pobres de coração, deles é o reino dos céus. Felizes os que choram, pois eles serão consolados... Felizes os corações puros, eles virão a Deus’’.

Incoerentes as palavras de Jesus? Como se pode ser feliz chorando? Os que choram serão consolados? Onde está a felicidade? O padre Fábio de Melo pergunta.

Ele faz uma analogia entre a felicidade e o poço. Segundo ele, Deus não mora na simplicidade, pois é preciso ir mais fundo, como para apanhar água dentro de um poço.

Existe sacrifício de retirar, mas a alegria de ter valido a pena. Assim é a felicidade. Por isso, só podemos falar de alegria, se antes soubermos falar de tristeza.

Padre Fábio de Melo disse algo que me levou a refletir: ‘’Somos a soma de tudo que fomos capazes de preparar. Até conta a história da cigarra, que passa quase um ano debaixo da terra, solitária para depois subir à superfície e cantar.

O nosso amadurecimento afetivo, segundo ele, vem do empenho, da luta por dias melhores. Não há ser humano completo sem sofrimento e diz mais: ‘’o sofrimento de uma caminhada vale a beleza da chegada’’.

Por fim, ele fala que só sabe ser feliz, quem de fato viveu a tristeza’’. Deve ser por isso, que tenho plena convicção que, as dificuldades que passamos na vida, as decepções, as tristezas das perdas, nos fortalecem para a luta diária.

Penso: Deus não nos abandona nas horas difíceis e sim, nós que, enfraquecidos pela dor, nos rendemos ao sofrimento. Por isso, olhamos para baixo ao invés de olhar para o céu. Não é mesmo?

Dica de Palestra!

Alda de Cássia 
Foto de arquivo: Alda de cássia 


sábado, 28 de novembro de 2020

Criatividade e redes sociais

 


"Vicente Mastrocola destaca que, nas redes sociais, é preciso pensar em conteúdo adequado ao usuário e, acima de tudo, entreter. Não há fórmula pronta.

Muitas empresas estão vivendo o aprendizado de coexistir com os usuários dentro das redes sociais digitais. Em um tempo em que as ferramentas de publicação se tornam cada vez mais democráticas, um jovem de 18 anos tem em suas mãos o mesmo Facebook que a Nike usa. Os propósitos, claro, são diferentes e o que muda muito é a relação da empresa com o consumidor nesse cenário.

Muitos grupos estão procurando uma receita de sucesso dentro desse ambiente das redes sociais digitais. Ambientes esses que parecem ter participação na consolidação do sucesso de algumas marcas, produtos e serviços por meio da distribuição, compartilhamento e geração de conteúdo, bem como pelo importante processo de socialização ali desenvolvido.

As ferramentas de produção de conteúdo on-line que caracterizam as redes sociais estão possibilitando o surgimento de usuários cada vez mais ativos e que produzem cada vez mais materiais dentro de certos grupos e comunidades específicas.

O desafio é falar com esses usuários. Não há uma fórmula pronta para que uma campanha, uma ação digital ou vídeo potencialmente viral se tornem um sucesso dentro do ambiente das redes sociais digitais, porém há indícios que podem fornecer bons caminhos de atuação nessas plataformas.

Soa óbvio dizer que uma ação de sucesso nesse meio pede criatividade. Entretanto, criatividade no ambiente das redes sociais digitais não pode ser apenas o uso excessivo dos recursos tecnológicos que temos disponíveis na web.

É preciso pensar em conteúdo adequado ao usuário e, acima de tudo, entreter.

Para mim, se há uma possibilidade de sucesso na cultura em que vivemos, é levar o entretenimento certo aos usuários certos. Como dizia Confúcio: “Diga-me e eu esquecerei. Mostre-me e eu recordarei. Envolva-me e eu entenderei.”

A discussão é ampla e merece ser aprofundada. O evento Social Media Brasil que acontece em maio, no qual eu farei uma apresentação sobre games, é uma boa oportunidade para ampliar esse tema. Continuamos por lá a discussão!"

Autor: Vicente Martin Mastrocola, coordenador de criação da ESPM e professor no curso de Comunicação Social da ESPM e também na Miami Ad School/ESPM

Fonte: Portal HSM (http://www.hsm.com.br/editorias/marketing/criatividade-e-redes-sociais-digitais


  * Pesquisa para o Blog : Vitória de Cássia
    Imagem :DMconsultoria



quinta-feira, 26 de novembro de 2020

''Mudam-se os tempos...''

 Gosto muito de um trecho do soneto de Camões, que é bem assim:


‘’Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades, muda-se o ser, muda-se a confiança; todo o mundo é composto de mudança, tomando sempre novas qualidades’’

Muito reflexivo não é mesmo?A verdade, é que já sabemos que somos as mudanças que desejamos ver no mundo. Assim como a lua somos cheios de fases. Mudar é uma urgência. É um parto demorado, mas necessário, pois quem não se permite a mudança, não consegue sair da zona de conforto e assim se estagna.

Outro soneto?

Sim, acredito que este é muito conhecido, porém poucos sabem de sua autoria:

 Amor é um Fogo que Arde sem se Ver

Amor é um fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói, e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.

É um não querer mais que bem querer;
É um andar solitário entre a gente;
É nunca contentar-se e contente;
É um cuidar que ganha em se perder;

É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata, lealdade.

Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?
 
Luís Vaz de Camões, in "Sonetos" 


Pois é, diante deste soneto de Luis Vaz de Camões, eu pergunto à você: Será que o amor é um fogo que arde sem se ver?


Alda de Cássia 

* Imagem: Escrita.Org / Mundo Educação-UOL 




quarta-feira, 25 de novembro de 2020

O brincar de uma criança

 

Bem, uma mãe que começou o atendimento recentemente de terapia ocupacional me perguntou quando sua  filha começaria  a brincar com os brinquedos dela.


O que respondi? Disse da forma mais simples possível: ‘’Quando estiver pronta para pegar o brinquedo, daí porque este é um dos objetivos, entre tantos, do Programa de Estimulação Precoce.

Uma criança de 1 mês ainda não é capaz de sustentar a sua cabeça (controle cervical). Como pode pegar um brinquedo na sua linha media e manipular de forma adequada? e no caso dela, Síndrome de Down com ADNPM (Atraso no desenvolvimento Neuropsicomotor), com 4 meses e sem nunca ter passado por nenhum programa de estimulação.

Sempre digo para os pais  que é preciso estar atento a cada fase do desenvolvimento da criança. Algumas mães já perguntaram, por exemplo: ‘’Ele chora muito o que deve ser? Já troquei fralda, dei peito. Vi que não é dor  e ele continua chorando’’.

Logo pergunto: ’Você já colocou no colo. Deu carinho?’’. Pois o choro é comunicação por sinal, a primeira do bebê. ’’E recebo como resposta: ‘’Verdade que quando coloco no colo e fico cantando para ele, ele para de chorar!’’.

Com 2 meses é sabido que a criança já começa a ‘’segurar a cabeça’’ quando está no colo, na posição de ‘’cadeirinha’’. Por isso, gosto de incentivar o carregar desta forma até porque, a criança possui a possibilidade de ver com mais amplitude visual tudo que está ao seu redor.

É claro que uma criança com Síndrome de Down vai apresentar dificuldade de manter maior alinhamento de cabeça quando nesta posição, mas incentivo o carregar de forma mais adaptada (ainda na forma de cadeirinha) e a diferença é grande, tanto que em poucos dias ela já está mais atenta ao ambiente.

Os 3 meses é uma fase de descobertas, onde o bebê descobre as mãos. Alguns ficam tão encantados que passam horas nesta ‘’linda descoberta’’. Por isso, o uso de chocalho contribui para o movimento de preensão do objeto como da descoberta do som e identificar as partes do corpo usando as mãos também é uma forma de aprendizado(esquema corporal).

Na criança com Síndrome de Down, oriento o brincar com o chocalho, mas com certos cuidados como seria para todas as crianças até porque, ainda não existe a coordenação ‘’olho-mão’’ e ela pode se machucar. Desse modo, gosto de estimular com chocalhos de  pano com guizo ou favoreço o ‘’pegar’’ com ‘‘esticar da mão’’, não muito próxima do rosto, por exemplo.

Oh! Fase boa a dos 4 meses, já que as crianças gostam de acompanhar o movimento de objetos e pessoas e estão mais atentas aos detalhes, tanto que os brinquedos coloridos são mais chamativos e até digo que o elefante pode ser azul que o interesse acaba sendo o ‘’azul do elefante’’.

Gosto de usar brinquedos de cores mais primárias (vermelho, azul, verde e amarelo) e texturas diferentes e até com sons nesta fase, pois algumas crianças gostam de tocar e também levar objetos á boca. Assim, todo cuidado é pouco, alerto logo os pais.

Bem, vou falar a última fase por aqui, pois não quero que fique muito extenso este texto. Então, lá vem os 5 meses de idade e com ele a criança já gosta de não só pegar os objetos, explorar e jogar, como fazer troca do objeto.

Em um momento na mão direita e em um piscar de olhos na mão esquerda e a brincadeira fica melhor, devido ela se desloca mais de um ponto para o outro seja na cama ou no chão.

Gosto de incentivar e motivar os pais a fazerem ‘troca de posição’’, ou seja, não deixar a criança só no chão ou no colo, porque nesta fase ela gosta de rolarrrrrrrr e o ‘mundo’’ ficou pequeno para um espaço.

Enfim, brincar com um brinquedo depende da fase de desenvolvimento que a criança se encontra. E, caso apresente atraso, um dos nossos meus objetivos será o favorecimento do seu desenvolvimento, quer seja motor, cognitivo ou sensorial, por exemplo.


Alda de Cássia

*Foto: Arquivo Pessoal 

segunda-feira, 23 de novembro de 2020

Arrependimento

 



Nunca é tarde para o arrependimento. Não é mesmo? Na história ''Porta aberta'' do livro Sabedoria da vida - Histórias que ensinam do Itamar Vian, um filho briga com a sua mãe e vai embora mundo afora. A mãe fica entristecida.

Quer saber o final da história?  Vá até o link abaixo do canal do You Tube ''Égua do livro bom!'' e surpreenda-se com o final!

Edição : Vitória de Cássia

Alda de Cássia 


 

                                                                https://youtu.be/8PsapKo_oJs

domingo, 22 de novembro de 2020

Conto de assombração-Mistério de uma noite

                                       



Pois bem, este conto tem como cenário um cemitério, policiais e almas do outro mundo como personagens.


 Era uma vez...

Numa noite fria e sombria, onde os cães uivavam sem parar, barulhos estranhos, passos rápidos e gritos arrepiantes eram ouvidos na esquina de um cemitério. A lua estava quase cheia. Nuvens brancas azuladas estavam ao seu redor onde um cheiro de folhas secas podia ser sentido junto com a brisa que circulava por entre os túmulos.

De repente, ouve-se um gemido, seguido de um grito que parecia ser de mulher. Na rua deserta, naquela hora, estava apenas vagando o vigia do cemitério que, ao ouvir o grito, corre em direção a uma sepultura antiga a qual pertencia ao túmulo de Efigênia Alleta.

O que fez o vigia perceber que era o túmulo de D.Efigênia, já que estava tudo tão escuro? A única explicação era porque, há minutos ele havia saído de lá, pois  tinha corrido atrás de ladrões que insistiam em roubar o que restava de certos monumentos que enfeitavam ainda os poucos túmulos.

Olhando de um lado ao outro, observou que longe um vulto caminhava em direção ao portão. Porém, mal sabia o vigia que os ladrões já haviam saído do cemitério. Então, o que seria? Algum animal que resolvera encurtar o caminho de casa, já que o cemitério ficava entre uma invasão e uma rua?

 Sua reação foi a de correr atrás do vulto. Foi o que fez! Contudo, ao tentar agarrá-lo, tropeça e cai, ficando algum minuto desacordado. Quando recupera os sentidos, percebe que uma mão fria toca-lhe o rosto e, ao abrir os olhos, depara-se com uma forma sem forma, ou seja, uma visão descaracterizada de uma pessoa na sua frente. Espanta-se... E morre ali mesmo, devido ao susto.

No dia seguinte, moradores da invasão chamam uma radiopatrulha para averiguar um corpo que estava estendido em cima de um túmulo. Coincidência ou não, tratava-se do túmulo de D.Efigênia Alleta!

A polícia chega ao local, observa o corpo que  já estava rígido e constata-se que a morte ocorrera por volta das 3 horas da madrugada, presumidamente. Quando o corpo já ia sendo retirado para necropsia, um coveiro que estava olhando o movimento dos policiais decide verificar com mais detalhe aquele corpo frio e de olhos arregalados de terror e nota que havia uma queimadura em forma de cruz em sua mão direita. Isso fez com que os policiais ficassem perplexos com a constatação. Por isso combinam que, nessa noite, fariam  uma ronda no cemitério em busca de respostas sobre o crime.

A noite chega e com ela uma névoa e um frio intenso. Ao chegar ao cemitério, os policiais encontraram dezenas de velas acesas que davam a impressão de uma cidade iluminada. Entreolharam-se e Antônio comenta:

-‘’ As velas são da mesma cor – azuis – e estão colocadas na forma de uma cruz’’.

José retrucou: ‘’ Coincidência! Olhe! Acho que alguém está tentando nos impressionar, pois a história do vigia morto foi muito comentada na cidade. “E disse então:

"Vamos que daqui a pouco amanhece e a gente não descobrirá nada.”

Repentinamente, um deles pisa em algo, olha e disse que era apenas um pedaço de vidro. E prosseguem a ronda. O vento dançava em volta das grandes árvores, a poeira fazia voltas em cima das sepulturas. Cada folha que caía era carregada para dentro de uma cova. A brisa fria batia em seus rostos, já cansados e uma grande coruja com seus olhos arregalados fitava-os.

Em dado momento, ouve-se vozes saindo detrás de um túmulo e José disse:

“Será que hoje resolvemos este mistério? Vá pra lá  que eu fico deste lado. Se for alguém, a gente  pega! ’’

Depois de alguns segundos, porém, descobriram que era apenas um galho de árvore que com o vento do dia anterior não resistiu às fortes rajadas e ficara preso na árvore. E as vozes? Era o galho que, ao se mexer sobre a sepultura, fazia um barulho estranho que ambos por imaginação pensavam ser vozes. Voltando ao local de onde saíram, viram a foto de uma mulher em uma das sepulturas e com uma lanterna leram o que estava escrito: ... “Aqueles que foram culpados pela minha morte não terão sossego. Minha alma vagará pelas noites até que os culpados paguem pela minha morte... com suas vidas...”

De súbito, percebem que um vulto de uma mulher sai em direção ao portão. E correm em vão! A mulher some entre os túmulos. Antônio escora-se em uma tumba para descansar e não se dá conta que uma sombra sai de dentro de uma sepultura e agarra sua mão. Antônio espanta-se e tenta se livrar, mas, o vulto sussurra: “Vocês não deveriam ter vindo aqui!  Eu sei quem vocês são... ela sabe...”.

Os policiais correm em direção ao carro. Assustados com o que ouviram, temem por suas vidas. A chuva era intensa na hora, porém eles saem em disparada. Dentro do carro um pouco atônitos, eles começam a recordar de uma triste cena vivida em um Domingo chuvoso...

Era uma noite quando saíram bêbados de uma festa. Quando seguiam em alta velocidade pela pista escorregadiça, atropelaram uma mulher que estava de costas, andando pela rua. De repente... Um baque forte sobre o pára-brisa... E uma imagem de dor daquela que acabara de ser atropelada.
Antônio gritou:

-   ‘’O que fazemos?”

Ao que responde José:

’Nada... “Pois não poderemos socorrê-la, já que estamos bêbados...”

Na mão da mulher havia um terço ensanguentado. Seus olhos arregalados tinham se fixado na direção de seus atropeladores...

No dia seguinte à ronda no cemitério os corpos dos policiais foram encontrados dentro de um abismo... O curioso é que na mão de cada um havia uma cruz...

                           Fatalidade? Ou...

Alda de Cássia 

sábado, 21 de novembro de 2020

Indicação de filme ; Irmão sol , Irmã lua

 Que belo filme: "Irmão Sol, irmã Lua", do diretor Franco Zeffirelli. O filme conta a história de Francisco de Assis, seus primeiros anos de vida. Ele procurou se libertar do apego material e foi em busca da união espiritual com o mundo.


O filme foi indicado ao Oscar. Foi escrito também por Zeffirelli. Um filme que é surpreendente. Emociona pela sua simplicidade e que encanta por ser bela a sua mensagem de amor.

Vale a pena assistir!

Vitória de Cássia 

sexta-feira, 20 de novembro de 2020

A beleza que rotula

 


Desde pequenas ouvíamos que meninos brincam com carrinhos e meninas com as suas bonecas. Nossos pais nunca foram radicais. Brincávamos com bonecas e carrinhos. Empinávamos ‘’pipa’’ e jogávamos futebol... Eu era atacante, a ‘’mana abençoada’’ dava uma de goleira!(rs)

Subíamos em árvores, muro, em cima de motos. Enfim, éramos muito ‘‘danadas’’, mas tínhamos os nossos limites.Quando nossa mãe ‘’olhava’’ saíamos de fininhooo...Ou quando ela dizia aquela frase:’’Vou contar para o pai de vocês!’’... Era uma correria e dizíamos quase em coro: ‘’Não mãe, a gente não faz mais’’!(rs).

A sociedade, ou melhor, alguns pais, criam seus filhos cheios de preconceitos... Pre e Conceito! Por isso, muitos jovens não possuem identidade própria, confusos em suas escolhas e atitudes diante do outro e de si.

Dias desses, uma funcionária do hospital em que trabalho falou: ’’Gosto muito de maquiagem, mas não as uso, porque tenho essa cara de homem e quando passo fico com cara de traveca!’’.E começou a rir de si.

Meus argumentos não a convenceram do contrário. Sabe por quê? Porque, ela já se ‘’moldou’’ com padrões aceitos pela sociedade, em relação ‘’a beleza’’.

Lembro-me que, quando entrei na faculdade de Terapia Ocupacional, na turma de 1996, havia 5 homens e 25 mulheres,mas só 2 concluíram o curso, os meus amigos Cristiano e Jorge dois competentes terapeutas ocupacionais.Olhem que diziam que era curso só ‘’para mulheres’’...

Alda de Cássia 

Arte:Vitória de Cássia 

quarta-feira, 18 de novembro de 2020

Sabedoria e serenidade

 




Gosto muito de refletir sobre as frases que leio. Aqui compartilho uma delas, de William James (1842-1910): ‘’Deus me conceda serenidade para aceitar o que não posso mudar, coragem para mudar o que eu posso e sabedoria para saber a diferença’’.

Conceder serenidade... É preciso, pois existem momentos que a necessidade de resolver algo da forma desejada acaba sendo por impulso e já viu... Tudo vai ‘’por água abaixo ‘’(rsrs)

Coragem para mudar o que eu posso... Bem assim... E se faltar... Ir com medo é melhor que ficar pensando ‘’Será que vou?’’, ‘’Será que consigo resolver?’’, ‘’Será que vai dar certo, mesmo eu estando capacitada para agir?’’ou ''Será que tento novamente?''.

Sabedoria para saber a diferença... Todos os dias... Não é fácil diante de um dilema... Não mesmooooo...Até porque, a tomada de decisão pode ser definitiva ou temporária.

Enfim...Que Deus me conceda serenidade e sabedoria!

Alda de Cássia
Foto: Lisboa/Portugal

segunda-feira, 16 de novembro de 2020

Será que sou luz?

 



Sim!  Que possamos ser luz na escuridão! Que amar seja grandioso tanto quanto ser amado! E que não veja no outro o meu adversário e sim meu companheiro(a) de jornada, pois todos temos uma missão a ser cumprida na terra.

Somos filhos de um mesmo Pai Misericordioso. Que não faz a distinção dos seus filhos. Todos são focos de luz em cada ''pedaço'' da terra.

Ser luz é ser digno de merecimento e não depender da sorte para conseguir algo. Ser luz é não ter inveja do outro e sim ficar feliz pela conquista merecida. É buscar'' iluminar'' quem está ao nosso lado.

Que possamos irradiar luz por onde passarmos. Como fazer?Ter bons pensamentos, agir de forma ética e justa. Sermos generosos, humildade para reconhecer os erros e ter um coração repleto de amor de Deus e  que no final do dia possamos colocar a "cabeça no travesseiro" e perguntar: Será que, Deus ficou feliz pelo que fui hoje?"


Alda de Cássia

Imagem: Fecomvirtudes.com .br 
Vale a pena ir por lá! Muito interessante!

sexta-feira, 13 de novembro de 2020

No silêncio






No silêncio nascem as palavras. No olhar um sorriso. Na confiança...A fidelidade das palavras .Na fé... Vitória!!!
Não desista. Resista. Vá até os seus sonhos e faça acontecer!
Alguém disse que seria fácil.
Mesmo que falte um pedaço do sentido  de viver...O inteiro do amor de Deus vive em você!
Deus escuta até o silêncio que grita quando aos mãos são direcionadas ao céu.
Você vai vencer...Acredite, ore e confie!

(Alda de Cassia)

Foto: Arquivo Pessoal 

quinta-feira, 12 de novembro de 2020

Livro: Contos Terapêuticos á Procura

 


Em poucas palavras...

Este é o primeiro conto do nosso livro: Contos  Terapêutico: Á  Procura de Respostas.

CONTO: O MENINO E A ESTRELA

Desde pequeno, Aldo sonhava tocar as estrelas. Mas estavam muito acima dele e seus braços não chegavam até lá. Seu pai tentava esticá-lo, erguê-lo o mais alto que podia. Mas não bastava!
Um dia, seu pai encontrou-o chorando em seu quarto. Ao perguntar o porquê, ele teve como resposta:
— Como poderia sentir Deus em meu coração, se não consigo nem tocar as estrelas, papai!
Seu pai tinha o hábito de dizer que Deus acende as estrelas quando precisa ver o rosto de seus filhos mais perto. Principalmente os olhos, que carregam a pureza de seus corações. Também dizia que os corações bons são capazes de iluminar o céu, como milhares de estrelas juntas, e, ao orarmos, acendemos a luz no quarto de Deus e Ele nos reconhece pela fé em forma de oração. Assim o pai falou:
— Existem várias formas de tocar as estrelas e de saber que Deus vai te ouvir!
— Mas, papai, eu quero tocar as estrelas! Por que Deus não me deixa tocá-las? Ele não me ouve!
— Filho, você reza à noite?
— Claro, papai! Rezo sim! Ontem, quando morreu nosso passarinho, eu pedi a Deus para não levá-lo para longe de mim. Só que Ele não me ouviuuuuu...
— Filho! Deus não tirou o seu passarinho, Ele o levou para cantar no céu. Aqui ele não mais cantava. Estava doente!
— E se eu adoecer? Deus me leva também?
— Não, porque eu vou cuidar de você. Vou dar remédio e você ficará curado!
— Eu cuidei do meu passarinho. Dei remédio, mas ele morreu!
Elias tentava em vão convencer seu filho de que cada um de nós tem a sua hora. E que a morte vem como a brisa do amanhecer, silenciosa em sua obra. Mas seu filho só tinha 8 anos de idade e entender sobre a morte nesta fase da vida era algo ainda difícil. Foi então que resolveu subir na laje. E sentado com seu filho no colo deu-lhe um binóculo...
— Coloque em seus olhos, filho! Diga-me: o que você vê?
— Olheeee... as estrelas estão tão pertinho!
— Toque-as então!
— Já toquei!
— Então, Deus acabou de ouvir suas orações! Agora Ele vai cuidar do seu passarinho e, todas as vezes que uma estrela brilhar no céu, você saberá que Deus acendeu essa estrela para iluminar o voo do seu passarinho.


                          -----  PARA REFLETIR ----

Nas tristezas que dilaceram o nosso eu, Deus fala! Não nos julga, culpa ou condena, simplesmente permite que respondamos pelos nossos atos. Ele permite o adoecer do corpo para nos despertar o cuidado com a saúde, por exemplo.
Se a doença, a morte fossem algo ruim, Deus não deixaria que existissem em nossa vida. O padre Léo, em um dos seus últimos livros, chamado Buscai as coisas do Alto, escreveu que, quando alguém que amamos morre, vai para perto de Deus e é onde todos nós um dia queremos estar!
É verdade! A perda sempre é dolorosa, mas se pensarmos bem, não é fácil ver quem amamos sofrendo em um leito de hospital por maior que sejam os recursos médicos existentes.
E não saber dizer “o porquê” de tanto sofrimento, se aquela pessoa sempre foi “boa”; cada um tem sua forma de ver essa partida. Eu tenho! Você também tem! O que vai nos deixar mais próximos é sabermos que Deus não nos desampara na dor e nem a nossa família e os amigos.
Segundo Santo Agostinho de Hipona: “Deus está mais próximo de nós do que nós de nós mesmos” (In: Confissões).
Penso que, Deus fala de várias formas aos seus filhos. Quando o sol nasce, na chuva que cai para esfriar o dia quente, no sorriso de uma criança e em um abraço de gratidão!
É preciso aprender a escutar e sentir o seu toque de amor e de proteção! E quando olhar uma estrela no céu ao fazer sua oração, acredite que aquela estrela que você de repente viu piscar é Deus que acendeu a luz do seu quarto para dizer que ama você!

Alda de Cássia 
Capa: Vitória de Cássia

Realização: FEAPAES-PA , APAE BRASIL
Patrocínio: APLUB e CARIMBÓ DÁ SORTE 
Editora: Paka-Tatu

quarta-feira, 11 de novembro de 2020

Miniconto terapêutico : Mergulho em si

 



Ele não sabia o que fazer. O que dizer. O que pensar. Como agir? Tudo muito confuso. Nada fácil. O que faço? O que não devo fazer? Será melhor silenciar? Pensamentos que pareciam mergulhar no rio de águas azuladas dentro da sua cabeça.
Fechou os olhos...Mergulhou em si !

Alda de Cássia 

*Imagem; IdeiasDesafios.com

No Instagram; Alda de Cássia

terça-feira, 10 de novembro de 2020

Conto : Hachikazuki do Livro Tecendo em Sedas

 


                               


    Venha conhecer a história de Hachikazuki que teve um vaso colocado na cabeça por sua mãe antes de falecer. O mais interessante que ela disse que um dia seria feliz! Como ser feliz com um vaso na cabeça? Vamos descobrir juntos? 

Convite feito com carinho para você: 




                     https://youtu.be/sMcM-ht7Qtk


Alda de Cássia 

segunda-feira, 9 de novembro de 2020

Super dica de leitura: Os grandes Filósofos que fracassaram no amor.

 


Hoje, vou falar sobre um livro muito interessante chamado: ’’Os grandes filósofos que fracassaram no amor’’ de Andrew, Shaffer da editora Leya.



São 37 casos de amor de grandes filósofos e intelectuais de todos os tempos, mostrando sim, que ‘’sofrer por amor’’, ‘’decepção de amor’’ e ‘’desencanto do amor’’ sempre ocorreu e não é muito diferente do que acontece hoje.


Segundo o autor, o grande filósofo Nitzche, que ‘’fazia tanto sucesso entre as mulheres de sua época _apesar de certas afirmações misóginas, foi rejeitado todas às vezes em que se apaixonou’’.


Filósofos como: Sócrates, Platão, Diógenes, Aristóteles, Santo Agostinho de Hipona, Arthur Shopenhauer, entre outros ainda pouco conhecidos por nós, estão em breves relatos; relatos acessíveis a todos os leitores que ainda não tiveram a oportunidade de conhecê-los.


Fui buscar o meu livro de filosofia para poder tornar esta conversa mais esclarecedora possível. Filosofia segundo Jenny Teichman e Katherine C.Evans no livro: ’’ Filosofia-Um guia para iniciantes’’ é ‘’o estudo de problemas fundamentais, abstratos e muito gerais."

Estes dizem respeito á natureza da existência, do conhecimento, da moralidade, da razão e do propósito humano."


Não esqueçam que a origem da palavra "filosofia" (do grego) é uma composição de duas palavras: philos (φίλος) e sophia (σοφία).

Alda de Cássia 

quinta-feira, 5 de novembro de 2020

Super dica de filme: Horas Decisivas

 


*Imagem*

Bem, de ‘’cara’’ confesso: "Não achei que o filme seria ‘’lá essas coca-colas’’, mas me surpreendi. Sim, sim pura adrenalina. O filme é ‘’Horas Decisivas’’, com um elenco que fez toda a diferença: Chris Pine, Casey Addleck, Bem Foster e Eric Bana.

O filme é baseado em uma história real. É um conto de coragem, honra e fé. Isso mesmo! De fato, foi baseado em um dos maiores resgates da Guarda Costeira norte-americana.

Um petroleiro parte no meio na costa de Cape Cod, com a tripulação a bordo após uma forte tempestade. São mais de 30 marinheiros que lutam com todas as forças para não morrerem no meio do mar.

Em um pequeno barco, uma tripulação tenta fazer o resgate, mas o mar está agitado e eles, apesar do medo não desistem. O barco é jogado ‘’de um lado para outro’’, no entanto, por incrível que pareça, o resgate é heroico.

Super dica!

Alda de Cássia 
 

terça-feira, 3 de novembro de 2020

Foi um dia de saudade

 



Como o grande filósofo, escritor e educador Mario Sergio Cortella bem disse em seu livro ‘’Pensar bem nos faz bem’’, volume 2, sobre a diferença de saudade e nostalgia, eu fiquei com saudade! 

Lembrei de sorrisos compartilhados em momentos felizes, de abraços apertados de ‘’eu gosto muito de você’’, de apertos de mãos ‘’eu estou com você’’ e até de palavras de conforto recebida quando eu ficava ‘’sem chão’’ por momentos tristes em minha vida.

Ah! Que conforto senti por saber que, mesmo longe dos meus olhos, eles estavam tão ‘’dentro do meu coração". Sim, os sonhadores e os românticos falam em eternização do amor no coração, enquanto o cérebro fica com o registro das lembranças.

Assim, passei o Dia de Finados. Com uma GRATIDÃO imensa por ter conhecido e AMADO cada pessoa que passou em minha vida e me ENSINOU a continuar sendo ‘’eu’’, pois quem nos ama não tenta nos modificar e sim nos aceitar do jeito que somos.

Enfim, devemos ser gratos por cada pessoa que convive conosco, sejam familiares, amigos, colegas de trabalho e até conhecidos, que passaram de repente e nos fizeram sorrir por segundos, pois quando DEUS chamar os seus FILHOS de volta para os seus BRAÇOS será a saudade que vai tocar como uma melodia uma canção para o nosso CORAÇÃO até que o dia do REENCONTRO chegue.

Alda de Cássia 
Foto: Arquivo Pessoal 




segunda-feira, 2 de novembro de 2020

Dia de Finados

 


Hoje é dia de finados, dia do nosso respeito e de muita reflexão. Então, pedimos ao nosso associado Márcio José Matos Rodrigues, professor de história, que falasse sobre o surgimento deste dia . Vamos lá !!


Bjs,
Vitória e Alda


No dia 02 de novembro é celebrado o Dia de Finados em grande parte dos países ocidentais. A finalidade é relembrar a memória dos mortos, dos entes queridos e para os católicos rezar pela alma deles, pois para a doutrina da Igreja Católica há a crença do Purgatório, onde a as almas da maioria dos mortos passa por uma purificação e, assim, necessitando de orações dos vivos como meio de intercessão junto a Deus, pedindo misericórdia.

Na época do cristianismo primitivo, os cristãos rezavam por seus mortos, com destaque para os mártires, que eram enterrados nas catacumbas, que se localizavam na parte subcutânea da antiga Roma. Começou a haver o hábito de rezar pelos mortos, com a introdução de forma paulatina na liturgia da Igreja Católica. Então, Odilo, ou Santo Odilio, monge beneditino em Cluny, na Borgonha, França instituiu uma data específica para as almas dos mortos. Odilo foi abade em Cluny que era uma das principais abadias do mundo medieval e que realizou reformas importantes no clero da Baixa Idade Média. Ele instituiu em 02 de novembro de 998 aos membros de sua abadia e aos que seguiam a Ordem Beneditina o dever de rezar pelos mortos.

Na Idade Média o 02 de novembro era chamado de Dia de Todas as Almas.

Na véspera, no dia 01, é comemorado o Dia de Todos os Santos. Os santos vão diretamente ao Céu, por já estarem, segundo a fé católica, purificados e os outros, que ainda estão em processo de purificação no Purgatório, tem seu dia próprio, que é o dia 02 de novembro.

Do século XII em diante, tal data foi se tornando popular em todo o mundo cristão medieval como o Dia de Finados. E assim, até hoje em dia o 02 de novembro possui este significado, de ser um dia especial para se meditar e rezar pelos mortos. Neste dia os católicos tem o costume de visitar os túmulos de entes queridos e rezar pela alma deles e podem participar de missas em relação a esta data.

No Brasil, há a tradição de se acender velas nas proximidades das sepulturas. O simbolismo é que elas servem para iluminar os caminhos e as coroas de flores em forma de círculos são a representação da vida vencendo a morte.

No México, há uma comemoração de três dias (começando no dia 31 de outubro até o dia 02 de novembro) que tem relação não só com aspectos católicos, como também com tradições indígenas antigas, como uma comemoração alegre pela alma dos mortos. No estilo de um festival, pessoas se fantasiam de caveiras e fazem altares de pedra para homenagear os mortos. Assim, há uma celebração à vida, refletindo-se sobre lembranças e ensinamentos dos que morreram.

Para os que são evangélicos, não há a crença do Purgatório. Portanto, para eles, a data não os leva a rezar pela purificação das almas ou a acender velas. O que não os impede, por sua religião, de fazer visitas aos túmulos como uma recordação saudosa de pessoas queridas.


Márcio José Matos Rodrigues

Imagem: A12. COM