sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Perdas afetivas



No Dia de Finados estava de folga e fiquei em casa estudando e ouvindo uma bela música: ‘’Yiruma – The best of Yiruma (Love songs), volume 2, no ‘’note’’. E, por alguns minutos, aquela saudade de quem um dia foi tão importante na minha vida encheu os meus olhos de lágrimas.

Já estava na véspera, assim, fragilizada emocionalmente, como contei ontem quando fui ‘’tocada’’ pelo relato da minha colega de trabalho, após a perda da irmã e do quanto o livro está ajudando neste processo de enlutamento.

Como o grande filósofo, escritor e educador Mario Sergio Cortella bem disse em seu livro ‘’Pensar bem nos faz bem’’, volume 2, sobre a diferença de saudade e nostalgia, eu fiquei com saudade! (post do dia 29/10/2016 http://bit.ly/2enic58 )

Lembrei de sorrisos compartilhados em momentos felizes, de abraços apertados de ‘’eu gosto muito de você’’, de apertos de mãos ‘’eu estou com você’’ e até de palavras de conforto recebida quando eu ficava ‘’sem chão’’ por momentos tristes em minha vida.

Ah! Que conforto senti por saber que, mesmo longe dos meus olhos, eles estavam tão ‘’dentro do meu coração". Sim, os sonhadores e os românticos falam em eternização do amor no coração, enquanto o cérebro fica com o registro das lembranças.

Assim, passei o Dia de Finados. Com uma GRATIDÃO imensa por ter conhecido e AMADO cada pessoa que passou em minha vida e me ENSINOU a continuar sendo ‘’eu’’, pois quem nos ama não tenta nos modificar e sim nos aceitar do jeito que somos.

Enfim, devemos ser gratos por cada pessoa que convive conosco, sejam familiares, amigos, colegas de trabalho e até conhecidos, que passaram de repente e nos fizeram sorrir por segundos, pois quando DEUS chamar os seus FILHOS de volta para os seus BRAÇOS será a saudade que vai tocar como uma melodia uma canção para o nosso CORAÇÃO até que o dia do REENCONTRO chegue.

Bjs,
Alda

*Imagem: Google

https://youtu.be/JM9jHLX-gpE