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Hoje, vou falar sobre o
poder dos contos, parábolas e fábulas. Por incrível que pareça, encontrei uma nova
forma de intervenção terapêutica. Sim, faço contação de histórias aos pacientes hospitalizados.
São histórias que criei, provenientes das leituras literárias e também das vivências terapêuticas, assim
como pelo prazer de compartilhar belas histórias que o universo literário me
proporcionou durantes os anos de leituras.
Tenho tido bons resultados
nas intervenções? Sim, o desejo de criar uma nova alternativa de intervenção deu
certo. Não conto os contos em todos os atendimentos terapêuticos (Terapia Ocupacional), e sim quando
já criei uma empatia com cada um deles de forma individual ou grupal.
Ontem, uma colega de trabalho perguntou-me: ‘’De
onde você cria tantas histórias para contar para os pacientes?’’. Bem, na
verdade as criações são feitas de 2 formas: A primeira crio a partir de uma
necessidade de falar sobre um tema especifico. Neste caso, faço referência ao
nosso primeiro livro: ’’Contos Terapêuticos: À Procura de Respostas’’, onde foram criados 15 contos para falar sobre temas como: morte, adoecimento, suicídio, família,
entre outros.
Eles são criados também após
o término de uma sessão terapêutica. Sim, ao sair da enfermaria sinto
necessidade de responder algumas perguntas que ficaram ‘’no ar’’ ou por interrupções
na hora do atendimento (medicação, troca de fraldas ou horário da visita).
Enfim, amo contar história terapêuticas
com uma reflexão como mensagem. Uma vez me perguntaram por que “Para refletir’’
e não ‘’Para reflexão’’ no final dos seus contos?
Bem, pensei, refletir e
disse: ‘’Colocar‘’ para reflexão’’, me parece como uma imposição para parar e
pensar e ‘’para refletir’’ é sugestivo de um ‘’convite’’ a reflexão.
Lá vai uma pergunta: Você
gosta de contos reflexivos?
Bjs,
Alda
*Imagem: Palco e Plateia