terça-feira, 4 de janeiro de 2022

Suicídio

 

Com o artigo ‘’A neurociência do suicídio – Nova pesquisa discute a angústia criada quando alguém põe fim à própria vida’’ por Carol Ezzell na revista ‘’Viver Mente & Cérebro  veio uma lembrança de um atendimento terapêutico ainda na minha fase de formação acadêmica em Terapia Ocupacional.

Era um jovem de 19 anos de idade que impregnado pelo sentimento de ciúmes resolveu  ‘’tirar a sua dor’’. Em um ato impulsivo jogou-se do segundo andar e veio a ter uma lesão na medula espinhal, o que trouxe uma paraplegia.

No artigo, existem estudos que relacionam o suicídio com a base genética. A grande maioria dos pesquisadores tentam  comprovar que a relação é de base genética com a influência do ambiente na qual a pessoa está inserida.

É feita uma ‘’autopsia psicológica ‘’  com familiares e amigos para conhecer o ‘’estado de espírito e o comportamento ‘’ da pessoa que cometeu o suicídio. Segundo Victoria Arango, não se afirma que a base seja genética, mas tudo leva a relação com problemas de base fisiológica.

Você sabia que existem vinte e cinco congeladores no laboratório nos Estados Unidos com cerca de 200 cérebros de suicidas? Sim, eles estão sendo examinados em busca de alterações anatômicas, químicas ou genéticas.

Por certo, a neurociência está ‘’abrindo a mente’’ para novos estudos e já descobriu que é seis vezes maior o risco de filhos de suicidas cometerem suicídio em comparação de pais que nunca tentaram tirar suas vidas. 

Alda de Cássia 


 Imagem/ créditos: Brasil de Fato 

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