Quem me conhece sabe que nunca
fui de ficar divulgando o meu segundo livro de contos terapêuticos, ou melhor,
meu e da mana, pois ele tem um ‘’ DNA ‘’ de palpite dela... RsRs... Não por não
acreditar nas palavras escritas ou nos sentimentos que ‘’transbordei’’ ao
escrevê-lo, mas por saber que foi um sonho que floresceu no ‘’tempo silêncio’’.
São contos frutos dos livros que
li, das escutas dos pacientes que atendi como terapeuta ocupacional ou de
colegas de trabalhos e de amigos, mas acima de tudo dos aprendizados que foram
transmitidos pelos meus pais no ambiente familiar.
Ontem, os meus dedos brincaram
com cada página virada. Cada ponto final tinha a sua eternidade, mas
cada frase tinha a sua riqueza de envolvimento. O conto As fantasias nasceu do
sorriso carismático de um menino que eu atendia como terapeuta ocupacional. Ele
vibrava ao escutar a música galopeira, do compositor paraguaio Maurício
Cardoso em uma das sessões terapêuticas.
No final do atendimento
terapêutico, a melodia da música me fez pegar a bula da minha caixa de remédio (não
tinha papel na bolsa) e rascunhar a história. Os personagens seriam paraguaios?
Como seria o enredo? Cheia de dúvidas retornei para casa.
De madrugada fui despertada pelo
som alto de uma música. Qual a música? De carnaval. Pronto!!! Fiquei ‘’desenhando
‘’ a história com os olhos fixos na janela do quarto. O céu estava bordado de
estrelas.
O ‘’bordado de estrelas’’ foi o insight
para criar os personagens do conto. Quais seriam os personagens? Onde estariam?
Em um baile de carnaval? Entre um ‘’já sei’’ e outro ‘’não sei’’ resolvi criar
personagens imaginários.
Personagens que teriam o direito
de falar, de sentir e de aconselhar, mas que não teriam ‘’rostos’’ e nem nomes
próprios. Que teriam a oportunidade de serem suas melhores versões.
Então, com o desejo de ‘’dar voz’’
a quem no mundo imaginário seria ouvido... As fantasias foram escolhidas como
personagens. Cada uma no seu espaço. Cada uma com o seu livre-arbítrio, mas sabendo
que suas más ações poderiam prejudicar as outras fantasias que estavam no armário.
Ficou curioso (a) para saber o
que aconteceu dentro do armário ?
Aguarde que vou te contar!
Bjs,
Alda de Cássia
Revisão: Vitória de Cássia
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