Desde ontem...Estamos de luto, ou melhor, o Brasil está de luto pela tragédia ocorrida na Colômbia.Tragédia que vitimou 71 passageiros, entre eles jogadores de futebol e comissão técnica da equipe da Chapecoense. Por isso, acordei com o desejo de falar sobre a perda de pessoas queridas.
Acordei com uma saudade infinita da nossa prima Nilda, que faleceu ano passado. A sensação é de caminhar sem chão, de fala sem voz e de abraço no vazio.
Penso que saudade é ferimento sem cicatrização. Talvez, o remédio tenha um nome: Amor de Deus. E um sobrenome: Tempo. A cena dos nossos familiares chorando e de seus pacientes chegando para consulta não me sai da memória.
Fatos marcantes marcam como tatuagens, só que na alma e não no corpo. Mas Deus nos consola, este é o meu consolo e da família. Porém chorar a dor é preciso. Vivenciar é necessário.
Queria poder voltar a abraçá-la novamente, mas não posso. Então vou envolvê-la com o meu pensamento e a minha oração e creio que ela sentirá o meu abraço.
Sei que a morte é passageira. É uma nova vida começando em uma nova dimensão. Mas a falta ainda é grande. É aquela frase: "Você é Terapeuta Ocupacional sabe passar por isso, sem sentir!’’... Nunca foi verdade! Sou ‘’de carne e osso’’ e sinto como toda a perda de alguém especial.
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Bjs,
Alda
*Imagens: Google