sábado, 20 de agosto de 2016

A máquina fotográfica.



Hoje, quero compartilhar uma reflexão. Você já imaginou, se a nossa máquina de fotografar ao invés de registrar as imagens registrasse os sentimentos dos momentos ‘’clicados’’? De um lado seria muito bom, pois seria ótimo sentir aquele sentimento de novo.

Qual? A confirmação da sua gravidez, o primeiro choro, o primeiro sorriso, as primeiras palavras balbuciadas pelo seu bebê entre elas: ‘’ma-ma’’ ou ‘’pa-pa’’ ou o registro da sua filha dançando a valsa nos 15 anos. Assim como a sensação do primeiro beijo, o seu nome durante a leitura do listão do vestibular ou o telefonema da sua aprovação em concurso público ou contratação em um novo emprego ou até a sensação da felicidade de um almoço em família.

Como seria bom também registrar o momento em que você sente a presença de Deus durante uma oração ou pregação. Mas, teria o lado ruim. Qual? A sensação sentida durante um assalto, a dor da perda de um parente ou amigo, a tristeza de ver pessoas passando fome ou matando por dinheiro ou crenças absurdas.

Diante desses fatos, talvez seja melhor que ela só registre imagens. Sendo assim, não só vamos escolher o momento de registrar, porém um dia, quando desejarmos ‘’matar saudades’’, os sentimentos com certeza vão ‘’fluir’’, por um sorriso ou uma lágrima, no canto dos olhos.

Bjs,

Alda

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