quarta-feira, 26 de fevereiro de 2025

O pássaro que não sabia voar

 


O pássaro que não sabia voar



Chega um dia que precisamos ter coragem para enfrentar os nossos medos e em outros estamos sozinhos no caminho escolhido por nós. 

Em certos momentos da vida quando o medo chega ... Contamos com poucas pessoas ao nosso lado, mas estão indiferentes ao nosso caminhar. São raras as que nos incentivam a seguir a nossa jornada com uma palavra de incentivo ou um olhar ou até uma mão estendida.

Imagine-se, neste momento, com medo e tendo cobranças e expectativas ao seu redor. Imaginou? E se mesmo com incentivos o medo ainda dominar o seu desejo de voar mais alto! O que fazer? Pois é, o personagem do conto é um filhote de águia. Herdeiro de nobres e corajosos predadores. Um animal que nasceu para alcançar grandes voos, mas o medo de voar o impedia de seguir o seu destino.

Um dia este filhote de águia, no auge da sua desolação, se depara com um animal mortal. Não precisou de muito tempo para que a pequena águia despertasse o seu instinto de predador. Para quem não acredita que a coragem, anda na mesma linha tênue do medo vai se surpreender com o final desta história.


Te convido a ler este conto!


Alda de Cássia


Revisão: Vitória de Cássia 

Fonte: PowerPoint




terça-feira, 25 de fevereiro de 2025

O tempo certo

 

O tempo certo!

 

Qual o tempo certo? Qual o nosso tempo certo? Existe tempo certo? Pensando e refletindo sobre o assunto, resolvi escrever um conto que pudesse falar sobre... Adivinha? Isso mesmo!!!... O tempo certo!

Meu desejo era fazer um conto, onde a personagem pudesse ‘’controlar o tempo’’, mas acabou sendo vencida por ele! O contexto foi as ruas de Belém em um cenário de ação.  E os personagens?  Todos com um objetivo em comum. Assim ocorreu!

O enredo: A filha da dona Raimunda, como protagonista. 
O tempo como antagonista.
O cenário, as ruas de Belém.

A mensagem: A fé nos move como um rio, que vence as pedras rochosas (adversidades) para desaguar no mar (realização).

Nem te conto o final!

Venha conhecer a história! Meu convite para você.

Alda de Cássia




Fonte: PowerPoint

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2025

Bem-aventurança

 


 Assisti, há poucos dias, uma palestra proferida pelo padre Fábio de Melo no YouTube. Era uma palestra cujo tema era: "O segredo da bem-aventurança’’.

Fiquei encantada pela forma como ele conseguiu falar sobre a felicidade. Sim, ele falou de amor, perdas, sofrimento, incerteza, infelicidade, luta, coragem, vida, morte e sobre Deus.

O amor de Deus em nossas vidas. Deus é amor. Sendo amor, então não combina com a infelicidade. Segundo ele, pode existir o sofrimento no amor, mas não deve haver a infelicidade.

Ele nos convida a mergulhar nos mistérios da felicidade que brota de Deus. Uma felicidade, que não cai do céu, não é fácil. Sobre ela, Jesus ao subir na montanha proclamou: ‘’Felizes os pobres de coração, deles é o reino dos céus. Felizes os que choram, pois eles serão consolados... Felizes os corações puros, eles virão a Deus’’.

Incoerentes as palavras de Jesus? Como se pode ser feliz chorando? Os que choram serão consolados? Onde está a felicidade? O padre Fábio de Melo pergunta.

Ele faz uma analogia entre a felicidade e o poço. Segundo ele, Deus não mora na simplicidade, pois é preciso ir mais fundo, como para apanhar água dentro de um poço.

Existe sacrifício de retirar, mas a alegria de ter valido a pena. Assim é a felicidade. Por isso, só podemos falar de alegria, se antes soubermos falar de tristeza.

Padre Fábio de Melo disse algo que me levou a refletir: ‘’Somos a soma de tudo que fomos capazes de preparar. Até conta a história da cigarra, que passa quase um ano debaixo da terra, solitária para depois subir à superfície e cantar.

O nosso amadurecimento afetivo, segundo ele, vem do empenho, da luta por dias melhores. Não há ser humano completo sem sofrimento e diz mais: ‘’o sofrimento de uma caminhada vale a beleza da chegada’’.

Por fim, ele fala que só sabe ser feliz, quem de fato viveu a tristeza’’. Deve ser por isso, que tenho plena convicção que, as dificuldades que passamos na vida, as decepções, as tristezas das perdas, nos fortalecem para a luta diária.

Penso: Deus não nos abandona nas horas difíceis e sim, nós que, enfraquecidos pela dor, nos rendemos ao sofrimento. Por isso, olhamos para baixo ao invés de olhar para o céu. Não é mesmo?

Dica de Palestra!

Alda de Cássia 

Foto de arquivo: Pessoal / Portugal

terça-feira, 18 de fevereiro de 2025

Conto Terapêutico: As fantasias

 


Quem me conhece sabe que nunca fui de ficar divulgando o meu segundo livro de contos terapêuticos, ou melhor, meu e da mana, pois ele tem um ‘’ DNA ‘’ de palpite dela... RsRs... Não por não acreditar nas palavras escritas ou nos sentimentos que ‘’transbordei’’ ao escrevê-lo, mas por saber que foi um sonho que floresceu no ‘’tempo silêncio’’.

São contos frutos dos livros que li, das escutas dos pacientes que atendi como terapeuta ocupacional ou de colegas de trabalhos e de amigos, mas acima de tudo dos aprendizados que foram transmitidos pelos meus pais no ambiente familiar.

Ontem, os meus dedos brincaram com cada página virada. Cada ponto final tinha a sua eternidade, mas cada frase tinha a sua riqueza de envolvimento.  O conto As fantasias nasceu do sorriso carismático de um menino que eu atendia como terapeuta ocupacional. Ele vibrava ao escutar a música galopeira, do compositor paraguaio Maurício Cardoso em uma das sessões terapêuticas.

No final do atendimento terapêutico, a melodia da música me fez pegar a bula da minha caixa de remédio (não tinha papel na bolsa) e rascunhar a história. Os personagens seriam paraguaios? Como seria o enredo? Cheia de dúvidas retornei para casa.

De madrugada fui despertada pelo som alto de uma música. Qual a música? De carnaval. Pronto!!! Fiquei ‘’desenhando ‘’ a história com os olhos fixos na janela do quarto. O céu estava bordado de estrelas.

O ‘’bordado de estrelas’’ foi o insight para criar os personagens do conto. Quais seriam os personagens? Onde estariam? Em um baile de carnaval? Entre um ‘’já sei’’ e outro ‘’não sei’’ resolvi criar personagens imaginários.

Personagens que teriam o direito de falar, de sentir e de aconselhar, mas que não teriam ‘’rostos’’ e nem nomes próprios. Que teriam a oportunidade de serem suas melhores versões.

Então, com o desejo de ‘’dar voz’’ a quem no mundo imaginário seria ouvido... As fantasias foram escolhidas como personagens. Cada uma no seu espaço. Cada uma com o seu livre-arbítrio, mas sabendo que suas más ações poderiam prejudicar as outras fantasias que estavam no armário.

Ficou curioso (a) para saber o que aconteceu dentro do armário ?

Aguarde que vou te contar!

Bjs,

Alda de Cássia 


 

Revisão: Vitória de Cássia 

Imagem criada no pacote office