domingo, 2 de janeiro de 2022

Violência nos games

                    

Ao folhear a revista ‘’Sociologia- Grandes temas do conhecimento ‘’ da editora Mytos deparei-me com o tema: ‘’Violência e Bullying digital’’ e no artigo ‘’Sociedade e Violência: jogos e espetáculo do mal’’ resolvi refletir e fazer um link com a minha infância.

Nosso pai comprou um Magnavox Odyssey foi o nosso primeiro videogame. Brincávamos no final de semana. Do ''come-come'' ao ''Popeye'' e do ''Ovni'' ao ''Fórmula 1''...''Affff Maria !!! Era pura diversão, mas sem a existência de jogos com temática de guerra, competições desleais ou violência urbana.

Não desejo gerar polêmica, mas refletir o contexto do mundo digital que muitas crianças e adolescentes estão inseridos no momento, principalmente com a Pandemia, pois o ''on-line'' deixou de ser '' fim de semana'' para ser '' diários''.

No artigo, a indústria ‘’alega inocência ‘‘. As pesquisas acadêmicas não confirmam o mal dos games, pois existe um aprendizado favorecido pela interação digital. O mundo tecnológico cresceu em Gigabytes.

É mencionado que alguns jogos fazem parte do entretenimento cultural e psicológico já que, é possível trabalhar traumas, medos e frustrações.

Alguns especialistas citam: ‘’Os jogos servem para evidenciar um comportamento tendencioso da criança ou do adulto à violência’’, o que não justifica que os jogos digitais com personagens violentos  sejam os responsáveis pelos crimes ‘’fora da tela’’ que os meios de comunicações ainda registram pelo mundo.

Enfim, o importante não é proibir a venda ou impedir o uso de jogos com temas que fazem apologia sublimar a violência, mas monitorar o uso excessivo ou a distorções de valores por partes das crianças e jovens, pois o que constatamos que o ‘’matar’’, ‘’morrer’’ e ‘’ a morte’’ ficaram banalizados no contexto atual.

 

 Alda de Cássia 

*Imagem/ créditos: YouTube

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