domingo, 19 de novembro de 2017

IPAMB – Prêmio de Literatura


Pois bem, este livro contém textos poéticos e em prosa. Os autores são os servidores públicos da Prefeitura de Belém e que teve patrocínio não só da Prefeitura de Belém, como também das farmácias Big Bem e Extra Farma e que traz belas fábulas e crônicas, todas com uma beleza estética que apresenta a nossa linda Belém do Pará, a cidade das Mangueiras com um olhar refinado e encantador.

 Foi a "mana abençoada" que me deu de presente e agora posso presentear você, que gosta de uma boa poesia e belas fábulas. Escolhi uma fábula  para compartilhar, entre tantos textos que mostram uma Belém que poucos conhecem e que muitos vão viajar no tempo.

Antes menciono que os textos estão nas categorias ‘’Textos Premiados’’, ‘’Menções Honrosas’’ e ‘’Textos selecionados’’ no total de 30. Eles homenageavam Belém em seus 400 anos. Sim, são antigos, pois nossa Belém já está na ‘’casa’’ dos seus 401 anos.

Compartilho ‘’Kako, o sapo que queria ser príncipe’’, de Mônica Amaral de Moraes, que conta a história de um sapo que sonhava ser um menino e daí um príncipe. Seus pais tentavam em vão ‘tirar da cabeça’’ do filho que sapos são sapos e não homens.

O argumento do Kako era que leu uma história que um príncipe virou sapo e então, porque ele não poderia ser um menino. Em uma noite daquelas na lagoa, ele se despediu dos pais e foi dormir tendo um sonho.

Sonho que havia virado um menino e morava em um lindo castelo. Foi difícil a constatação, pois como falar como meninos e ele tinha aprendido a língua dos sapos? Um dia, um triste episódio estava preste a ocorrer e Kako quis voltar a ser sapo e ajudar sua família que estava prestes a ser exterminada.

Enfim, após acordar assustado, ele desejou ser sapo mesmo e não menino. E você? Alguma vez sonhou em ser alguém e, no ‘’fritar dos ovos’’, descobriu que não valia à pena? Confesso que, nunca desejei ser outra pessoa, até porque somos o que somos, por isto o importante é engrandecer nossa essência para nos aprimorarmos cada vez mais, sem desejar ser outra pessoa. Não é verdade?

Bjs,
Alda de Cássia