quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Dedo na boca é normal?



Tenho visto muito essa situação nas ruas, nos shoppings e até dentro dos ônibus. Confesso, que me causa mal-estar, porque vejo que são crianças grandes que já deveriam ter superado essa fase e que alguns pais não veem o prejuízo para o desenvolvimento da criança.

Alguns pediatras mencionam até os dois anos ser normal, o dedo na boca, até porque vem da necessidade de sucção da criança, principalmente, quando a criança não foi amamentada.

Bem, vou deixar para o final do nosso bate-papo o link que vai esclarecer algumas ou muitas de suas dúvidas sobre esse assunto. Ok?

Vamos lá!

Eu estava sentada no ônibus, indo para casa, em um dia muito chuvoso, quando chegou uma mãe puxando uma criança pelo braço. A criança deveria ter os seus 7 anos de idade e o que me chamou atenção, foi que ela estava com o dedo polegar dentro da boca.

A mãe conversava com ela, mas não ‘’achava nada de errado’’ e eu ali, tentando entender, como uma criança naquela idade com um ar de naturalidade chupava o seu dedo.

Confesso que, fiquei olhando. E quando a criança me olhou, ela simplesmente sorria e olhava os passageiros entrarem no ônibus e eu ali vendo.

A mãe trocou de lugar com ela, foi quando ela tirou o dedo da boca ao olhar a paisagem pela janela, mas logo em seguida colocou o dedo na boca.

Ok! Desci na parada em frente de casa e o ônibus seguiu.O tempo passou e eu havia esquecido esse episódio, porém, encontrei ontem uma situação que me deixou ‘’cabreira’’.

Ao entrar em uma enfermaria para atender o meu paciente, que havia descido da UTI após uma cirurgia de revascularização do miocárdio, uma moça, aparentando seus 23 anos de idade, dormia encolhida, com o dedo na boca. Como diz a minha amiga Kátia fiquei ‘’morta com farofa’’(rs).

Bem, ela ao ouvir a minha voz acordou e ficou toda desconfiada. Eu ali, atendendo o paciente, no entanto, ‘’bege passada no ferro de engomar’’. (rs)

No dia seguinte... Ela estava assistindo ‘’malhação’’ com o dedo na boca e naquele instante, percebi que, seu comportamento não era apenas de buscar ‘’conforto afetivo’’, mas talvez carência afetiva.

Como prometi, veja os prejuízos segundo o site "Pediatria" em http://bit.ly/1ITKhZs

Bjs,

Alda