segunda-feira, 31 de julho de 2017

Livro: Não era você que eu esperava

Um livro bem atípico quando o assunto é sobre uma criança que apresenta uma deficiência intelectual, e múltipla neste caso, uma criança com Síndrome de Down.

O autor é Fabien Toulmé, que vai contar em forma de quadrinhos o dia que soube que sua esposa estava grávida e que eles teriam uma criança com Síndrome de Down e que para ele foi como ‘’um soco no estômago’’. 

As ilustrações são de Fernando Scheire e foi lançado pela editora Nemo e que, no final do livro, o autor deixa o registro de sua filha Julia deste o primeiro dia, ainda recém nascida, até os dois em uma ‘’conversa de amor’’, que só quem ama incondicionalmente o seu filho é capaz de ouvir o amor sendo ‘’cantado no silencio do olhar’’.

Vamos lá!

Pois bem, são 244 páginas escritas. Ops! Desenhadas que retratam através dos desenhos em quadrinhos a sua ‘’não aceitação’’ pelo nascimento da sua Júlia, assim como todo o processo de ‘’luto’’ que viveu até descobriu o seu amor incondicional por ela.

Confesso que, trabalho em uma Associação que atende crianças e adultos com Deficiência Intelectual e Múltipla e que durante a avaliação de um bebê seja com Síndrome de Down ou Encefalopata (Paralisia Cerebral), vejo e ouço o impacto que a noticia de uma criança traz para estes pais. Mas durante aqueles 30 minutos deixo bem claro que, o fato de buscar atendimento terapêutico para a criança, já é prova de que o amor já aflorou no coração deles, pois só quem ama é capaz de querer que o ser amado seja atendido em suas necessidades de crescer em toda a sua potencialidade e por fim digo para arrematar: Deficiente? São aqueles que não sabem amar e diferentes somos todos nós, porque só assim Deus consegue nos reconhecer em meio a multidão de seus filhos amados.

Super dica de leitura!

Bjs,
Alda de Cássia

*Imagem: Saraiva 

domingo, 30 de julho de 2017

Dica de filme:Fora de controle – Quem disse que o cinema é uma grande família.



Assisti ao filme ’’Fora de Controle - Quem disse que o cinema é uma grande família’’ e que tem grandes atores em papeis principais cito: Robert de Nilo, Bruce Willis, Sean Penn, entre outros. Cada um com brilhantes interpretações.

Confesso, que no início fiquei ‘’boiando no igarapé’’(rs). Mas, com o desenrolar da história, fui ‘’voltando para a casinha’’(rs), passando a compreender todo a atemporalidade do filme.

Muito interessante,  já que existem cenas entre os atores, vividas em dois tempos. O que leva você a sequenciar a história e tentar buscar fazer a ligação entre tempo e espaço... Muitoooo Louco!(rs).

O filme narra duas semanas na vida de um produtor de cinema. Ele, tendo que estrear um filme, para ser apresentado no Festival de Cannes. Porém, existe uma cena que foi filmada e que causa polêmica, podendo causar o fim da carreira do produtor.

E, de outro lado, esse mesmo produtor, tendo conflitos pessoais com a separação conjugal, filha adolescente, mulheres, amantes e caprichos de atores com ‘’egos inflados’’.

Super dica de hoje!

Bjs,
Alda e Vitória 

sábado, 29 de julho de 2017

Vontade ou Desejo?

O que você tem hoje: Vontade ou desejo?Vontade? Desejo? Confesso, que tenho vontade de mudar a minha vida atual, mas com o compromisso de compartilhar meus sonhos com as pessoas ao meu redor e não tenho desejo de mudança apenas, pois se só tenho desejo pode ser que amanhã este desejo passe.

Está confuso? Pois é, antigamente, eu desejava escrever um livro para registrar meus pensamentos. Depois que escrevi, vi que o desejo ficou de lado e veio a vontade de proporcionar reflexões sobre o que escrevo, já que não sou dona da verdade e, por sinal, quem o é? Não é mesmo?

Hoje, sou vontade de mudanças e não desejo de mudar. Com a vontade estou saindo do lugar e percorrendo novos caminhos. Uns já percorridos e outros a descobrir.

 Li um dia, a seguinte frase (pena que não registrei a origem do autor). Bem assim: ‘’A vontade é Deus em nós’’.Concordo,pois se a vontade for maior que o desejo de realização de um sonho, Deus talvez esteja sussurrando: ‘’Vai meu filho(a) não sonhe apenas e sim cumpra a sua missão. Estou ao seu lado!’’.

Bjs,
Alda de Cássia

*Imagem: Mensagem diária 

sexta-feira, 28 de julho de 2017

Livro: Ao Sul da África


Hoje, vamos falar sobre um livro que é uma viagem a África. O nome do livro é: ‘’Ao Sul da África", que foi escrito por Laurence Quentine e Catherine Reisser, Edição de Fani Marceau e traduzido por Rosa Freire d´Águiar, lançado pela editora Companhia das Letrinhas.

Um livro bem interessante! Confesso que, desde a primeira página, foi possível viajar simbolicamente por cada ‘’canto’’ da África. É possível conhecer a cultura do povo africano.

Vou fazer uma ‘’viagem de bicicleta’’ bem curtinha pelo livro. Vamos viajar? Vai ser bem rápido, já que espero que você possa ler o livro na integra. Ok?
Aqui as curiosidades:

 ü Você sabe como é o nome das mulheres-girafas? Bem, elas se chamam ‘’ndebeles’’ e possuem pilhas de argolas de metal no pescoço. Outra característica é que elas pintam a paredes da suas casas externas utilizando folhagens e terras misturadas com esterco de vaca e as internas de zinco.

Ah! Só as mulheres podem pintar as paredes das suas ‘’umuzi’’ e fazem com figuras de motivos geométricos. Elas utilizam a areia como branco e a argila para o vermelho. Já o preto vem do lodo do rio que é misturado com fuligem.

 ü Quanto aos sacrifícios este povo ‘’ndebele busca não contrariar o ‘’Unkulunkulu’’ já que ele pode se irritar e soltar forças malignas sobre a terra e quando isso ocorre é preciso fazer uma oferenda que pode ser desde a morte de uma vaca até uma galinha com o objetivo de acalmá-lo.

O certo é que, os feiticeiros se apossam das energias e as transformam num poder sobrenatural, que se abate nas pessoas e assim criam doenças, misérias e seca.

 ü Quanto aos ritos de iniciação dos jovens, eles ocorrem de 4 em 4 anos, e durante 3 meses.Neles os rapazes de 16 e 22 anos saem de perto dos pais e seguem seus caminhos em busca de amadurecimento.

Eles acabam durante este período vivendo em abrigos de galhos e pintam o rosto e o corpo com argila branca que significa pureza.

O ritual não é nada fácil, pois eles se chicoteiam mutuamente, para se tornarem mais duros e a circuncisão encerra o ritual.

Enfim, um livro muito interessante em todos os sentidos, desde a rica pesquisa cultural, até as ilustrações que deixam o livro bem acessível para todas as idades.

Dica de leitura!

Bjs,
Alda de Cássia

*Imagem: Livraria Saraiva 

quinta-feira, 27 de julho de 2017

O que desejar?

Hoje, falo sobre um assunto bem reflexivo: "O que desejar?" Sim, sei que é amplo, mas vou especificar. Bem, o que desejar naquele momento em que depois que cantam o ‘’parabéns para você’’ e você fica com a faca na mão posicionada para cortar o primeiro pedaço de bolo de ‘’cima para baixo’’, que segundo o ‘’ditado popular’’ diz que é ‘’para chamar a sorte e o pedido ser realizado’’?

Pois bem, são alguns segundos, no entanto reparo que o silêncio geralmente ‘’toma o seu lugar’’ após o animado ‘’Parabéns’’. Quando fazemos aniversário, eu e a ‘’mana abençoada’’ ficamos com as mãos direitas coladas e cada uma com o seu pedido especial.

O que desejar? Confesso que, durante o ‘’parabéns’’, já fico pensando no pedido, mas na hora do ‘’Faz o pedido’’ parece que uma nuvem passa e daí o pedido fica "off-line" (rs)

O certo é que, ‘’O que desejar?’’ vira ‘’Agradeço por...’’.Sim,hoje tenho muito mais a agradecer que pedir e, nestes momentos em que a energia do amor compartilha do mesmo espaço com o bolo e os refrigerantes, vejo que devemos agradecer mais e pedir menos, pois Deus nos deu a vida de presente e o seu amor por nós se renova a cada ano, na data escolhida por Deus, para dizer aos seus filhos: ‘’Parabéns, minha filha(o) por este dia e não esqueça que sua missão de amor ainda não terminou.’’

Bjs,
Alda de Cássia

*Imagem: Guia feminina 


quarta-feira, 26 de julho de 2017

LIVRO: Superar a dor do luto.

Dica de leitura: ’’Superar a dor do luto’’. É da editora Paulinas, e senti a necessidade de compartilhar hoje, com vocês, este belo livro de conforto e esperança diante da perda de um ente tão amado.

O escritor é do Dom Messias dos Reis, que nasceu em Passos, em Minas Gerais. Por ter trabalhado em muitas paróquias, ele teve oportunidade de aconselhar muitas pessoas diante do luto.

Olhem que bela introdução de Dom Messias, que faz questão de colocar alguns trechos:

‘’A dor do luto é como um viajante que necessitando de hospedagem a encontra, mas não permanece para sempre nela.

Quando o viajante vai embora, se sua presença foi marcante, ficam as suas lembranças. Todas as pessoas mais cedo ou mais tarde tornam-se hospedeiras da dor do luto, sentimento esse que desconcerta a pessoa e insiste em permanecer no seu interior.

Uma vez que o luto chega, sua dor vai aumentando como uma ferida não curada. Cada palavra, atitude ou objeto que faz recordar a pessoa falecida é como mexer na ferida, mas, ao mesmo tempo, é como colocar um medicamento que faz essa ferida doer, mas com a intenção de curá-la. ’’

Que bela reflexão e simbolização de Dom Messias sobre a dor do luto.

O livro também fala sobre aprender a lidar com o luto, morte não é aniquilação, mas transformação; os estágios de superação do luto, o sentimento de saudade, entre outros.

Terminei de ler com uma paz de espírito tão grande, que me senti na obrigação de compartilhar com vocês e indicar esta confortante leitura aos enlutados.

Vale a pena ler na integra!

Bjs,
Alda de Cássia 

terça-feira, 25 de julho de 2017

Dica de filme: Um golpe do destino


Sabe um filme que faz você repensar sobre sua vida? Que faz você refletir sobre suas atitudes em relação ao outro? Pois é, o filme tem tudo isso e mais um pouco!

O filme conta a história de um médico cirurgião famoso e arrogante. Sabe aquele médico que trata o paciente por uma doença ou um leito na enfermaria? Sim, aquele que vê apenas ‘’mais um para atender ou operar’’?

Sim, este médico era assim,mas algo aconteceu. O quê? Ele descobriu que tinha câncer na garganta! Com a notícia dada por uma médica, ‘’sem calor humano’’, ele entrou em ‘’choque’’.

A luta pela cura, o fez ter contato com pacientes que estavam passando pela mesma situação. Entre os inúmeros tratamentos sem êxito, até o sofrimento da notícia da perda do companheiro de tratamento.

Confesso que, a doença possui um papel de transformação. Quando descobri que sofria de arritmia cardíaca, fiquei ‘’sem ação’’. Pensativa e reflexiva, já que o médico deu como primeira opção a cirurgia.

Eu questionei se medicamentos poderiam ser usados e ele disse que sim, mas logo em seguida disse: ’’Você está com medo!’’ De forma afirmativa e não como uma pergunta, a uma paciente que estava ‘’sem chão’’

Nem a ‘’mana abençoada’’ ou os nossos pais, foram comigo. Por isso, senti o impacto de: ‘’É agora! Minha vida acabou’’, Porém, hoje estou mais do que nunca, ‘’firme e forte’’.

O que poderia acabar com meus sonhos, me deu mais forças para viver! E, vendo este filme, pude lembrar-me daquele dia. Por isso, compartilho a indicação de um emocionante filme.

Hoje tento fazer o melhor, dar o melhor de mim aos meus pacientes hospitalizados. Ajudar a elaborar a doença e o adoecer, é o meu papel como Terapeuta Ocupacional.

Um dia, todos nós vamos adoecer, mas enfrentar a doença com cabeça erguida e fé em Deus, faz toda diferença. E, graças a Deus, tenho uma amiga médica muito competente e humana, onde trabalho. É a Dra. Kátia, que luta por seus pacientes com amor, assim como lutou pela saúde da sua saudosa avó.

Super dica de hoje!

Bjs,
Alda e Vitória 

segunda-feira, 24 de julho de 2017

Pense e imagine


Hoje é dia de ‘’Pense e imagine’’. Sim, vamos sair da zona de conforto e liberar geral (rsrs). Brincadeiraaaaaaaaaaaaaa! O que é para fazer?Siga os passos:


  1.   Feche os olhos;

  2.   Pense que você está em um lugar bem bonito e tranquilo;

  3.   Respire e inspire;

  4.   Imagine que você está usando uma roupa bem confortável. Escolha a cor! 

  5.    Agora, imagine que você está andando perto de um lago e que os pássaros estão cantando uma bela melodia. Deu para escutar?

  6.   E, por fim, se você não conseguiu imaginar... Que pena! Mas, se conseguiu, imagine os passos da realização dos seus sonhos, mas caminhe de olhos abertos e feche-os quando tiver que agradecer a Deus pela conquista.

Bjs,
Alda de Cássia 

*Imagem: Entaoserve

domingo, 23 de julho de 2017

Livro: De conto em conto



Que livro muito interessante de Antonio De Alcântara Machado, lançado pela Editora Ática e que faz parte coleção "Quero ler Contos’’, que foi ilustrado por Orlando. São histórias pequenas de grande contistas. Neste livro, encontramos 12 contos escritos por: Carlos Drummond de Andrade, Fernando Sabino, Ivan Angelo, Lygia Fagundes Telles, Machado de Assis, Lima Barreto, Artur Azevedo, António de Alcântara Machado, Luiz Vilela, Marcos Rey, Pedro Bandeira e Wander Piroli.

Bem, antes de compartilhar um dos contos, quero deixar registrado que no final do livro existe o ‘’Quero mais’’. Sim, fala sobre os contos, momentos históricos do Brasil.

Vamos Lá!

Qual o conto escolhido? Hummmmm..Entre tantos tão belos escolhi: ‘’Biruta’’ da escritora Lygia Fagundes Telles. Conta a história de um menino chamado Alonso e seu companheiro, o ‘’Biruta’’, amigo fiel e que vira e mexe aprontava muito.

O biruta era um cachorro que gostava muito de acompanhar o Alonso, mas quando ele se descuidava, o biruta aprontava  com a Leduina e a dona Zulu, a sua patroa.

Algo aconteceu? Sim, a dona Zulu não suportou saber que o cachorro entrou no seu quarto. Por isso, resolveu tomar uma medida drástica. O pequeno Alonso mal sabia que a dona Zulu estava por aprontar e quando pensou que o seu fiel amigo fosse apenas alegrar uma criança doente, teve no final da noite uma triste notícia.

Confesso que, no fim do conto lembrarei-me do nosso amigo leal, o ‘’Reu’’, que nos acompanhava a cada travessura e que a cada gesto dos nossos pais, ele tentava avançar nos protegendo.

É claro que nossos pais não fizeram o que a dona Zulu fez até porque o ‘’Reu’’ morreu bem velhinho e nos deixou muito tristes, dando vazão a um vazio de quem perdeu um membro da família.

Enfim,quem pensa que uma criança não é capaz de ter uma relação pura e verdadeira com um animal de estimação deve ler este conto, pois ele traduz  a dor da de uma perda afetiva para uma criança.

Dica de hoje!

Bjs,
Alda de Cássia


*Imagem: Livraria Saraiva 

sábado, 22 de julho de 2017

Reflexão:Se tiver que julgar... Não julgue!

Existem pessoas que julgam os outros, pela forma como se vestem como falam e como agem, sem conhecer as razões que o levam a ser assim.

Somos diferentes. Pensamos diferentes e até falamos diferente. Nem eu e a mana abençoada, que somos gêmeas univitelinas, somos iguais nestes fatores, só fenotipicamente.

Existem pessoas, que dizem serem ‘’donas da verdade’’ e outras não defendem ‘’as suas verdades’’, por medo de não serem aceitas no grupo. Daí, os julgamentos aparecerem.

Cada um possui ‘’a sua verdade’’ ou a sua ‘’meia verdade’. O importante é respeitar o outro. Defender suas ideias, sem medo de julgamentos, é uma escolha inteligente.

Aceite o outro e o respeite. Não julgue para não ser julgado. Quando você julga alguém, você esquece que, quem muito julga, não se aceita por isso. Às vezes, fica difícil aceitar que o outro vive sua essência em sua plenitude e você não!

Bjs,

Alda de Cássia 

Arte: Vitória de Cássia 

sexta-feira, 21 de julho de 2017

Filme:TED

Vamos indicar mais um filme hoje, para você: ’’Ted’’. Já o assisti por 2 vezes e vejo que nesta segunda vez senti-me apta a conversar sobre ele com vocês.

Por quê? Por que na primeira vez,vi que este ‘’urso fofo’’, não é tão inocente como parece ser.Não sendo indicado para crianças. De jeito nenhum!

O fato é que Ted possui transtorno opositor desafiador. Ao dizer à "mana abençoada" tive como resposta que, ao contar para o meu cunhado Márcio, ele ficou surpreso pelo perfil que dei ao urso e fez um ‘’desafio’’ contar sobre este filme, aqui no Blog... Aqui estou!!!Será que ele é mesmo TOD? (rs)

O urso usa droga, desafia o adulto, não aceita limites. Não segue regras.Desrespeita as leis. Exclui-se da sociedade por achar que ela não o merece e protagoniza cenas de sexo veladas. Usa palavras de baixo calão, frequentemente.Desafia aqueles que o incomodam a seguí-lo em suas loucuras, usando a mentira como padrão de comportamento adequado e ridicularizando e humilha o outro quando este o deixa frustrado ....Ufaaa!! Viu porque não é indicado para crianças?

Mas, como tudo na vida tem um mas... Chorei no final do filme. E lembrei-me de uma frase que falei para uma paciente: ’’Não é difícil enterrar alguém que já morreu, mas é difícil chorar pela perda de alguém que vive dentro de nós, mas não mais existe perto de nós’’.

P.S: O nome TED para o diagnóstico TOD?Hummmmmm...Fica no ar uma suspeita!

Bjs,
Alda e Vitória 

quinta-feira, 20 de julho de 2017

Deficiente afetivo

Você já ouviu falar? No vídeo de Luis Mozzato sobre as 4 dimensões do ser humano, ele fala sobre a dimensão afetiva, que é uma delas.Sua reflexão é sobre a ‘’ Deficiência afetiva’’ que ele deixa claro que é uma pessoa que não consegue trabalhar e nem identificar suas emoções, ou seja, dominando-a de forma equilibrada.

Para Luis Mozzato, a dificuldade está em lidar com o ‘’mundo emocional’’, que para ele é muito difícil, já que vivemos em um mundo de ‘’virtualização’’ onde as relações humanas estão muito distantes.

Bem, concordo com ele!Hoje, o que mais vejo nas ruas são pessoas em seus ‘’zaps’’, ''faces'' e ‘’em jogos virtuais’’ conectadas com um mundo virtual e sem perceber que estão em um mundo real.

Confesso, que já tive experiências de conviver com pessoas em ambientes de trabalho e de lazer que passavam mais tempo no mundo virtual que no ‘’aqui e agora’’ e não tinham a menor noção do prejuízo que traziam para as relações interpessoais.

Na verdade, era como se eu falasse com fantoches, pois eram ‘’frias de emoções’’ e empobrecidas de conteúdos aparentemente, pois suas falas eram como ‘’emoticon’’ e monótonas.

Lá vai uma perguntinha: Você conhece pessoas que são deficientes afetivos?

Bjs,
Alda de Cássia


*Imagem: InspireFirst 

quarta-feira, 19 de julho de 2017

Livro: Salvador Dalí

Bem, aqui compartilho outro livro bem interessante, que faz parte da coleção Biografias’’, que foi escritor por José Morán, com ilustrações de Carmen Guerra e tradução de Mary Amazonas e que foi lançado pela editora Girassol.

Confesso, que já li e apreciei obras deste grande pintor catalão, que era reconhecido pelas suas obras surrealistas. Na verdade, ele fez parte do período do Surrealismo, Expressionismo e Pós-impressionismo.

Pois bem, o livro é uma bela viagem pelo mundo da arte, mais precisamente pela vida de ‘’Dalí’’. O autor menciona que ele foi uma criança ‘’mimada’’, já que seus pais faziam todas as suas vontades.

Existe algum fato curioso? Vários, mas vou citar dois: Segundo os pais, Dali era a reencarnação do irmão, que era chamado também de Salvador, mas que morreu aos 2 anos de idade.

Aos 5 anos, seus pais o levaram até o cemitério para visitar o irmão e segundo Dali, esse fato marcou-lhe por toda a sua infância e o segundo fato é que, quando pequeno, ele gostava de se vestir como um rei ou marinheiro e até de menina.

Ah! Um dado curioso também, ele tinha medo de lagosta. Daí, seus colegas de escola quando descobriram o aterrorizavam, até ele sair gritando, mas como ele era astuto, simulou que tinha medo na verdade de papagaios de papel e assim, eles o deixaram em paz.

Enfim,o livro é muito interessante e com ilustrações belíssimas, que fazem do livro uma grande obra. Por isso, quem puder ler na integra vai gostar.

Bjs,
Alda de Cássia

 *Imagem: Casas Bahia 

terça-feira, 18 de julho de 2017

O que é o amor?


Hoje, o bate-papo é uma reflexão sobre um trecho do livro do escritor  Carpinejar, do livro: ‘’Espero Alguém”. Vou fazer bem diferente. Vai ser assim...Vou falar a minha interpretação sobre a frase copilada. Ok?


‘’Espero alguém que prove que amar não é um contrato, que o amor não termina com os nossos erros.’’



O que é o amor? Bom! O amor já foi cantado, já foi escrito em verso e prosa. Mas tem que ser sentido para ter sentido. Não é verdade?

Quem usa o AMOR para dizer que ama, mas machuca o outro fisicamente...Não ama! Quem diz que ‘’eu perdoo tudo que ele me faz, porque eu o amo’’... Não ama. Apenas vive anulado na relação, que parece que não é a dois!Penso assim...

Hoje o amor foi banalizado. Alguns dizem ‘’eu amo você’’ por dizer, sem sentir. Confesso que ‘’eu amo você’’ é uma frase tão sublime que não deve ser dita sem que ‘’saia direto do coração’’.Não é verdade?

O amor não coloca o outro como objeto de posse. Não cobra dependência 24 horas. Não machuca. Não diminui. Não anula. Ele não é egoísta. Nem egocêntrico. Ele sabe reconhecer, um erro de um mal entendido, uma falha de comunicação. Ele é tão generoso que faz com que a pessoa que o recebe seja um ’’alguém especial’’, a ponto de querer e desejar ser uma pessoa melhor. Porque o amor é assim. Ele o capacita para doação e não para negação de si e dos outros...Meu ''olhar'' sobre o que é o amor!!

E pra você o que é o AMOR????



Bjs,
 Alda de Cássia 

*Imagem: Tele-fé

segunda-feira, 17 de julho de 2017

Um sorriso impregnado


Confesso que, acordo todos os dias com um sorriso no rosto. Verdade?? Bem, apesar de algumas vezes ter uma noite mal dormida e acordar com "cara de panda’’, eu acordo simmm! (rs).

Ahhhh! Chega de cara feia e de poucos sorrisos de algumas pessoas, que já acordam ‘’do avesso’’.É claro que, nem todos os dias estamos com cara de propaganda de pasta de dente, porém ficar com a cara ‘’amarrada’’ o dia inteiro não leva a nada.

O que faço? Já acordo agradecendo a Deus por mais um dia e, mesmo naqueles dias que acordo com dor nas pernas devido o dia anterior ter sido muito cansativo, eu ‘’dou lá os meus pulinhos’’e caminho sorrindo até a minha escova de dente. (rs)

Vou contar um ‘’causo’’: Um dia, fiz ‘’um mix de remédio’’, num espaço muito pequeno de tempo. Um para o coração, outro para dor de cabeça e, por fim, passei anestésico no dente.

O que aconteceu? Acordei ‘’impregnada’’. Percebi que o coração disparou e fiquei com pensamentos confusos e vendo pequenas luzes no escuro do meu quarto.

O que fiz? Fui até a cozinha e acabei por encontrar o nosso pai , em mais uma ‘’ronda noturna’’ pela geladeira, falei do meu estado e minhas alucinações.

É claro que ele ficou preocupado e quis me levar para a emergência, mas eu não aceitei! Qual o argumento usado para não ir: ‘’Pai, o lado bom é que estou rindo da minha patetice. Vou melhorar!Tchauuu’’! (rs) 

Fiz certo? Claro que não, mas ‘’impregnada’’ como estava, o sorriso foi a única resposta, ou seja, dei um sorriso impregnado de ''Monalisa'' ! ( rs)

Bjs,
Alda de Cássia

*Imagem: Pinterest

domingo, 16 de julho de 2017

CONTO: O MENINO E A ESTRELA


Em poucas palavras...

Este é o primeiro conto do nosso livro: Contos  Terapêutico:Á Procura de Respostas. 
Logo,logo estaremos lançando o segundo livro! Uhuuuuuu!!



CONTO: O MENINO E A ESTRELA

Desde pequeno, Aldo sonhava tocar as estrelas. Mas estavam muito acima dele e seus braços não chegavam até lá. Seu pai tentava esticá-lo, erguê-lo o mais alto que podia. Mas não bastava!
Um dia, seu pai encontrou-o chorando em seu quarto. Ao perguntar o porquê, ele teve como resposta:
— Como poderia sentir Deus em meu coração, se não consigo nem tocar as estrelas, papai!
Seu pai tinha o hábito de dizer que Deus acende as estrelas quando precisa ver o rosto de seus filhos mais perto. Principalmente os olhos, que carregam a pureza de seus corações. Também dizia que os corações bons são capazes de iluminar o céu, como milhares de estrelas juntas, e, ao orarmos, acendemos a luz no quarto de Deus e Ele nos reconhece pela fé em forma de oração. Assim o pai falou:
— Existem várias formas de tocar as estrelas e de saber que Deus vai te ouvir!
— Mas, papai, eu quero tocar as estrelas! Por que Deus não me deixa tocá-las? Ele não me ouve!
— Filho, você reza à noite?
— Claro, papai! Rezo sim! Ontem, quando morreu nosso passarinho, eu pedi a Deus para não levá-lo para longe de mim. Só que Ele não me ouviuuuuu...
— Filho! Deus não tirou o seu passarinho, Ele o levou para cantar no céu. Aqui ele não mais cantava. Estava doente!
— E se eu adoecer? Deus me leva também?
— Não, porque eu vou cuidar de você. Vou dar remédio e você ficará curado!
— Eu cuidei do meu passarinho. Dei remédio, mas ele morreu!
Elias tentava em vão convencer seu filho de que cada um de nós tem a sua hora. E que a morte vem como a brisa do amanhecer, silenciosa em sua obra. Mas seu filho só tinha 8 anos de idade e entender sobre a morte nesta fase da vida era algo ainda difícil. Foi então que resolveu subir na laje. E sentado com seu filho no colo deu-lhe um binóculo...
— Coloque em seus olhos, filho! Diga-me: o que você vê?
— Olheeee... as estrelas estão tão pertinho!
— Toque-as então!
— Já toquei!
— Então, Deus acabou de ouvir suas orações! Agora Ele vai cuidar do seu passarinho e, todas as vezes que uma estrela brilhar no céu, você saberá que Deus acendeu essa estrela para iluminar o voo do seu passarinho.


                          -----  PARA REFLETIR ----

Nas tristezas que dilaceram o nosso eu, Deus fala! Não nos julga, culpa ou condena, simplesmente permite que respondamos pelos nossos atos. Ele permite o adoecer do corpo para nos despertar o cuidado com a saúde, por exemplo.
Se a doença, a morte fossem algo ruim, Deus não deixaria que existissem em nossa vida. O padre Léo, em um dos seus últimos livros, chamado Buscai as coisas do Alto, escreveu que, quando alguém que amamos morre, vai para perto de Deus e é onde todos nós um dia queremos estar!
É verdade! A perda sempre é dolorosa, mas se pensarmos bem, não é fácil ver quem amamos sofrendo em um leito de hospital por maior que sejam os recursos médicos existentes.
E não saber dizer “o porquê” de tanto sofrimento, se aquela pessoa sempre foi “boa”; cada um tem sua forma de ver essa partida. Eu tenho! Você também tem! O que vai nos deixar mais próximos é sabermos que Deus não nos desampara na dor e nem a nossa família e os amigos.
Segundo Santo Agostinho de Hipona: “Deus está mais próximo de nós do que nós de nós mesmos” (In: Confissões).
Penso que, Deus fala de várias formas aos seus filhos. Quando o sol nasce, na chuva que cai para esfriar o dia quente, no sorriso de uma criança e em um abraço de gratidão!
É preciso aprender a escutar e sentir o seu toque de amor e de proteção! E quando olhar uma estrela no céu ao fazer sua oração, acredite que aquela estrela que você de repente viu piscar é Deus que acendeu a luz do seu quarto para dizer que ama você!

Alda de Cássia 
Capa: Vitória de Cássia

Realização: FEAPAES-PA , APAE BRASIL
Patrocínio: APLUB e CARIMBÓ DÁ SORTE 
Editora: Paka-Tatu