sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Inveja – Mal Secreto.


Neste áudio livro ‘’Inveja – Mal Secreto’’, Zuenir Ventura inicia falando sobre ‘’A minha Invejável Família’’.

Cita definições sobre a palavra ‘’inveja’’, por vários compositores, escritores e filósofos. Por exemplo, ’’Sucesso no Brasil é ofensa’’, dita por Tom Jobim e ‘’O invejoso chora mais o bem alheio do que, o próprio bem’’... Francisco Quevedo.

Um livro que fala sobre a inveja, sem ‘’máscaras’’, sendo ela um dos 7 pecados capitais.Este áudio livro é uma analogia também com a doença que destrói de forma invisível, o câncer.

Foi mais de um ano de pesquisa com psicanalistas, por exemplo. Faz relatos pessoais com reflexões precisas.

Ele inicia o livro com um ALERTA:

‘’Aos navegantes, os que pretendem empreender esta viagem, o autor pede que levem consigo, no caso de ser perderem 3 distinções básicas:Ciúmes é querer manter, o que se tem; Cobiça é querer, o que não se têm e Inveja é não querer que o outro tenha’’.

E, preste atenção, a inveja é um vírus que se caracteriza pela ausência de sintomas aparentes. O ódio espuma, a preguiça se derrama, a gula engorda, a avareza acumula, a luxúria se oferece, o orgulho brilha; só a inveja se esconde e que tome cuidado... ’’

Ah, existem histórias com personagens que refletem sobre o tema ‘’inveja’’. Cito dois personagens: A emergente Vera Loyola e um padre.

‘’O verdadeiro amigo não é o que é solidário na desgraça, mas o que suporta o seu sucesso’’(Vera Loyola).

‘’ A solidariedade na alegria é muito rara. Inveja é como a serpente, seu símbolo ataca de perto’’(O padre).

Temos uma novidade !!! Saiu hoje, no jornal "O Liberal", do nosso Estado do Pará. Leia na íntegra abaixo:

"Novo membro da ABL Zuenir Ventura agora é imortal.

Autor de várias obras, entre elas "1968 - o ano que não terminou", o jornalista de 83 anos, ocupará a cadeira 32 da Academia Brasileira de Letras, substituindo o dramaturgo, poeta e romancista Ariano Suassuna."

(Fonte: Jornal "O Liberal" - www.oliberal.com.br)

Muito interessante!
Dica de Hoje!

Bjs ,

Alda 


quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Vamos dançar !!!


Olá amigos !

Hoje é dia de postar vídeo. Vamos lá !!! O escolhido é um vídeo de dança bem diferente. Conta com sincronia, harmonia, alegria e divertimento.

Dançar alegra a alma e faz bem para o corpo. Quem não gosta de dançar não sabe o que está perdendo. Tudo bem que eu e a "mana abençoada" estamos de férias das festas (rs), mas que é relaxante não temos dúvida. Veja se temos razão....dar até vontade de tentar imitar ou chegar quase lá (rs).

Bjs,
Vi







quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Superar a dor do luto.

Li recentemente, este livro: ’’Superar a dor do luto’’. É da editora Paulinas, e senti a necessidade de compartilhar hoje, com vocês, este belo livro de conforto e esperança diante da perda de um ente tão amado.

O escritor é do Dom Messias dos Reis, que nasceu em Passos, em Minas Gerais. Por ter trabalhado em muitas paróquias, ele teve oportunidade de aconselhar muitas pessoas diante do luto.

Olhem que bela introdução de Dom Messias, que faz questão de colocar alguns trechos:

‘’A dor do luto é como um viajante que necessitando de hospedagem a encontra, mas não permanece para sempre nela.

Quando o viajante vai embora, se sua presença foi marcante, ficam as suas lembranças. Todas as pessoas mais cedo ou mais tarde tornam-se hospedeiras da dor do luto, sentimento esse que desconcerta a pessoa e insiste em permanecer no seu interior.

Uma vez que o luto chega, sua dor vai aumentando como uma ferida não curada. Cada palavra, atitude ou objeto que faz recordar a pessoa falecida é como mexer na ferida, mas, ao mesmo tempo, é como colocar um medicamento que faz essa ferida doer, mas com a intenção de curá-la. ’’

Que bela reflexão e simbolização de Dom Messias sobre a dor do luto.

O livro também fala sobre aprender a lidar com o luto, morte não é aniquilação, mas transformação; os estágios de superação do luto, o sentimento de saudade, entre outros.

Terminei de ler com uma paz de espírito tão grande, que me senti na obrigação de compartilhar com vocês e indicar esta confortante leitura aos enlutados.

Bjs,

Alda

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Conto: O Choro.




































Temos o prazer de divulgar, aqui em nosso Blog, mais uma das nossas associadas do Portal Revelar Talentos... Ana Cristina, a Cris, como gosta de ser chamada.

Ela é uma escritora paraense que, desde pequena, adorava histórias de sobrenaturais.

Depois de casada com o seu marido continuou o interesse e, nas suas horas vagas, Cris produz seus contos ‘’na calada da noite’’, como nos paraenses costumamos dizer, de quem só tem tempo para fazer algo na hora que o ‘’silêncio rasga a noite fria’’.(rs)

No final, vamos colocar o link para a sua entrevista, concedida com exclusividade para o Portal Revelar Talentos.

Conto: O choro

Esta história aconteceu há muitos anos atrás, quando minha avó Alice era adolescente. Ela tinha uns 14 anos, morava no interior do estado, um lugar muito humilde, atrasado.  Naquela época,  virgindade era tabu. Filho sem pai pior ainda. Vó Alice fez amizade com Lúcia, uma moça que havia acabado de chegar ao lugarejo. Lúcia era bonita,  morena  jambo, olhos grandes, cor de mel, corpo escultural. Sua família era muito humilde. Lúcia fez amizade com a filha do capataz da fazenda próxima, Marta.

Com pouco tempo de amizade e elas três iam de um lugar a outro, tomavam banho juntas no rio etc. O pai de Lúcia era lavrador e faleceu deixando os 6 filhos órfãos. Lúcia precisou trabalhar para ajudar  na despesa de casa, então pediu à Marta que arrumasse emprego na fazenda onde sua família morava e trabalhava.  Marta conseguiu se empregar como babá na sede central da fazenda quando Lúcia já tinha  seis meses no trabalho. Nessa época, Márcio, o filho do patrão, que havia  ido estudar em outro estado  retorna.  Era um  rapaz alto, forte, olhos claros muito falante  e galanteador.

Logo que ele conheceu Lúcia, ficou encantado com sua beleza rústica. Ela, porém, muito tímida, nunca havia conhecido esse rapaz tão bonito. Ele era diferente dos rapazes que ela conhecera  logo no início.  O rapaz começou  a jornada de conquista. Menos de dois meses os dois já estavam namorando escondidos. Márcio sempre investia sobre Lúcia e ela, mesmo apaixonada, não cedia. Mas, com passar dos meses, a moça já a muito apaixonada não resistiu e cedeu às contínuas investidas de Márcio e eles ficaram juntos algumas vezes.  Lúcia não contara nada nem para suas amigas Alice e  Marta. 

Depois de algum tempo ela engravidou, ficou apavorada, chamou o rapaz e contou  tudo. Ele, porém, não quis saber do assunto e terminou tudo com ela. Lúcia, sozinha, sem saber o que fazer como contar  para sua mãe. Como reagiria  ela? Márcio sendo pressionado pela moça, contou ao seu pai que rapidamente tratou de mandar Lúcia embora do emprego e mais que depressa inventou um noivado de seu filho com uma moça, filha de um amigo fazendeiro.  

Lúcia que já tinha dois meses de gravidez, desesperada e sem saída, com muito medo, procurou uma índia, velha curandeira,  que morava na mata. Contou-lhe tudo e pediu sua ajuda para o aborto. Pois, em seu desespero e ignorância, achou esta a melhor saída. A índia velha, Matubira  era seu nome,  fez um unguento e uma pajelança,  mandou que Lúcia tomasse uma poção em uma noite de sexta feira e disse  a hora de tomar. Disse que deveria tomar e que teria que ficar na beira do rio para esperar o resultado.   Ressaltou que a moça teria que cumprir todo um ritual de pajelança para conseguir o que queria duas horas depois.

Lúcia sentindo muita dor, suando frio, pôs o feto pra fora  do útero.  Era um menino que ela deu o nome de Zinho . Lúcia pegou-o e colocou em um saco com uma pedra,  jogando no rio para que afundasse. Ela fez tudo escondida. Ficou doente, abatida, chorava muito, ninguém  sabia o motivo. Passados meses do acontecido, toda sexta, no mesmo horário, de madrugada, no silêncio da noite, ouvia-se um  choro de criança pequena que aumentava a cada minuto, com algum tempo e depois parava, ficando o  silêncio.  Na época não havia não havia iluminação no lugar e também haviam nascido algumas crianças no local  e ninguém deu bola para os choros. Por fim, como o povo do interior é cheio de superstições, medo etc, ninguém nunca foi saber o que era ou quem.

Ouvia-se uma canção de ninar de vez em quando e o povo sabia que vinha do igarapé que ficava próximo.  Mas ninguém se habilitava a ir lá. Depois de algum tempo,  mudou-se para o lugar,  Dona Joana, uma mulher de fora,  muito intriguenta, curiosa, e fofoqueira.  Quando ela começou a ouvir os choros e tudo mais,  cuidou de perguntar quem era a criança  que chorava à noite. No entanto, não conseguiu descobrir, pois ficou matutando, pois a criança só chorava na sexta e também não havia recém-nascido  próximo, já que os que estavam perto eram grandinhos.  A mulher perguntou, fofocou  até que soube que isso já acontecia há tempos, só que ninguém quis investigar. O povo do interior acredita em assombrações, mula sem cabeça etc.

A velha então ficou na butuca. Em uma sexta feira, chamou o marido  e disse:

- “Hoje descubro que diabo de choro é este vindo do rio.”

Pegou um lampião, um terçado, e foi com o marido. Ficou lá, no meio do mato, escondida, até que adormeceu. De repente, acordaram  quando  ouviram o choro da criança. Então olhou para o outro lado. Eis que uma pessoa se aproxima, vestida de roupas de dormir até chegar á beira do rio . A velha se aproximou com o marido,  bem devagar, sem fazer barulho algum, percebendo que a moça ajoelhava-se na ponte,  pegando algo de dentro do rio.  A velha chegou perto e viu que era um bebê.  A moça, que era a Lúcia,  amamenta-o  canta uma canção de ninar e o bebê cala-se. Depois a moça o punha de volta ao rio, ele afundava e ela retornava por seu caminho. A mulher ficou apavorada com o que viu. A moça parecia estar em transe, pois  não percebeu a presença da mulher e do marido a observando.

Pela manhã a mulher espalhou o que vira,  só não sabia dizer quem era a moça. Porém, viu que ninguém lhe dava atenção.  Ela reuniu umas pessoas e disse que iria provar o que dizia.  Foram  lá para o  rio e fizeram tudo como antes. Quando Lúcia pegou o  bebê para alimentá-lo e cantando   sua canção de ninar  eis que todos foram ao seu encontro e fizeram  uma confusão. Repentinamente, Lúcia, que parecia estar em transe, acorda  pergunta o que todos e ela faziam no rio naquela hora.  A senhora contou tudo à Lúcia.  Eis  que ela danou-se a chorar e disse tudo  o que havia feito.  Sua mãe, que estava presente, compadeceu-se de sua dor e pediu aos pescadores  que mergulhassem e tentassem encontrar os restos da criança para dar um enterro digno a ela. Porém, depois de tanto tempo procurando, não foi possível achar algo. Então, sua mãe pediu ao padre para dar um enterro simbólico ao bebê.  Desde então o choro acabou e Lúcia de tão envergonhada foi embora do lugar,  nunca casou-se e dedicou-se a  cuidar de crianças de orfanato, falecendo com 83 anos, há cinco anos atrás
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 Na hora do desespero, antes de procurar a saída que você acha que seja a única, procure Deus, pois Ele nunca a deixará na mão!

 Link da entrevista de nossa associada Cris no Portal Revelar Talentos

Bjs,
Alda



segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Conto: Mistérios de uma noite.


Hoje vou contar mais um conto: ’’Mistérios de uma noite’’. Quem já leu os meus anteriores, vai perceber com este, que gosto também de suspense e terror.

Eu e a ‘’mana abençoada’’ assistimos muitos filmes de terror quando éramos pequenas. Lembro do ’’Massacre da serra elétrica, ‘’Sexta-feira 13’’, ‘’Os zumbis’’, ‘’A volta dos mortos vivos’’, entre outros horripilantes.

Pois bem, este conto tem como cenário um cemitério, policiais e almas do outro mundo como personagens.

Não sei se tenho ‘’futuro’’ para escritora de contos de terror (rs). Mas espero que vocês gostem!!

Numa noite fria e sombria, onde os cães uivavam sem parar, barulhos estranhos, passos rápidos e gritos arrepiantes eram ouvidos na esquina de um cemitério. A lua estava quase cheia. Nuvens brancas azuladas estavam ao seu redor onde um cheiro de folhas secas podia ser sentido junto com a brisa que circulava por entre os túmulos.

De repente, ouve-se um gemido, seguido de um grito que parecia ser de mulher. Na rua deserta, naquela hora, estava apenas vagando o vigia do cemitério que, ao ouvir o grito, corre em direção a uma sepultura antiga a qual pertencia ao túmulo de Efigênia Alleta.

O que fez o vigia perceber que era o túmulo de D.Efigênia, já que estava tudo tão escuro? A única explicação era porque, há minutos ele havia saído de lá, pois  tinha corrido atrás de ladrões que insistiam em roubar o que restava de certos monumentos que enfeitavam ainda os poucos túmulos.

Olhando de um lado ao outro, observou que longe um vulto caminhava em direção ao portão. Porém, mal sabia o vigia que os ladrões já haviam saído do cemitério. Então, o que seria? Algum animal que resolvera encurtar o caminho de casa, já que o cemitério ficava entre uma invasão e uma rua?

 Sua reação foi a de correr atrás do vulto. Foi o que fez! Contudo, ao tentar agarrá-lo, tropeça e cai, ficando algum minuto desacordado. Quando recupera os sentidos, percebe que uma mão fria toca-lhe o rosto e, ao abrir os olhos, depara-se com uma forma sem forma, ou seja, uma visão descaracterizada de uma pessoa na sua frente. Espanta-se... E morre ali mesmo, devido ao susto.

No dia seguinte, moradores da invasão chamam uma radiopatrulha para averiguar um corpo que estava estendido em cima de um túmulo. Coincidência ou não, tratava-se do túmulo de D.Efigênia Alleta!

A polícia chega ao local, observa o corpo que  já estava rígido e constata-se que a morte ocorrera por volta das 3 horas da madrugada, presumidamente. Quando o corpo já ia sendo retirado para necropsia, um coveiro que estava olhando o movimento dos policiais decide verificar com mais detalhe aquele corpo frio e de olhos arregalados de terror e nota que havia uma queimadura em forma de cruz em sua mão direita. Isso fez com que os policiais ficassem perplexos com a constatação. Por isso combinam que, nessa noite, fariam  uma ronda no cemitério em busca de respostas sobre o crime.

A noite chega e com ela uma névoa e um frio intenso. Ao chegar ao cemitério, os policiais encontraram dezenas de velas acesas que davam a impressão de uma cidade iluminada. Entreolharam-se e Antônio comenta:

-‘’ As velas são da mesma cor – azuis – e estão colocadas na forma de uma cruz’’.

José retrucou: ‘’ Coincidência! Olhe! Acho que alguém está tentando nos impressionar, pois a história do vigia morto foi muito comentada na cidade. “E disse então:

"Vamos que daqui a pouco amanhece e a gente não descobrirá nada.”

Repentinamente, um deles pisa em algo, olha e disse que era apenas um pedaço de vidro. E prosseguem a ronda. O vento dançava em volta das grandes árvores, a poeira fazia voltas em cima das sepulturas. Cada folha que caía era carregada para dentro de uma cova. A brisa fria batia em seus rostos, já cansados e uma grande coruja com seus olhos arregalados fitava-os.

Em dado momento, ouve-se vozes saindo detrás de um túmulo e José disse:

“Será que hoje resolvemos este mistério? Vá pra lá  que eu fico deste lado. Se for alguém, a gente  pega! ’’

Depois de alguns segundos, porém, descobriram que era apenas um galho de árvore que com o vento do dia anterior não resistiu às fortes rajadas e ficara preso na árvore. E as vozes? Era o galho que, ao se mexer sobre a sepultura, fazia um barulho estranho que ambos por imaginação pensavam ser vozes. Voltando ao local de onde saíram, viram a foto de uma mulher em uma das sepulturas e com uma lanterna leram o que estava escrito: ... “Aqueles que foram culpados pela minha morte não terão sossego. Minha alma vagará pelas noites até que os culpados paguem pela minha morte... com suas vidas...”

De súbito, percebem que um vulto de uma mulher sai em direção ao portão. E correm em vão! A mulher some entre os túmulos. Antônio escora-se em uma tumba para descansar e não se dá conta que uma sombra sai de dentro de uma sepultura e agarra sua mão. Antônio espanta-se e tenta se livrar, mas, o vulto sussurra: “Vocês não deveriam ter vindo aqui!  Eu sei quem vocês são... ela sabe...”.

Os policiais correm em direção ao carro. Assustados com o que ouviram, temem por suas vidas. A chuva era intensa na hora, porém eles saem em disparada. Dentro do carro um pouco atônitos, eles começam a recordar de uma triste cena vivida em um Domingo chuvoso...

Era uma noite quando saíram bêbados de uma festa. Quando seguiam em alta velocidade pela pista escorregadiça, atropelaram uma mulher que estava de costas, andando pela rua. De repente... Um baque forte sobre o pára-brisa... E uma imagem de dor daquela que acabara de ser atropelada.
Antônio gritou:

-   ‘’O que fazemos?”

Ao que responde José:

- ’Nada... “Pois não poderemos socorrê-la, já que estamos bêbados...”

Na mão da mulher havia um terço ensanguentado. Seus olhos arregalados tinham se fixado na direção de seus atropeladores...

No dia seguinte à ronda no cemitério os corpos dos policiais foram encontrados dentro de um abismo... O curioso é que na mão de cada um havia uma cruz...

                           Fatalidade? Ou...

Bom, antes de terminar vou colocar amanhã um conto de uma jovem escritora que se diz apaixonada por histórias sobrenaturais! Mas,amanhã a gente conversa, ok??

Bjs,

Alda 



domingo, 26 de outubro de 2014

Os seis signos da luz.

O filme “Os seis signos da luz’’, é um filme de aventura que vai agradar todas as idades. Num local habitado por personagens mágicos, o filme é cheio de efeitos visuais.

Durante as férias de Natal, o jovem Will tem uma missão... Salvar o planeta das trevas, para manter o equilíbrio entre a luz e a escuridão. Ele é o sétimo filho de um sétimo filho. Por isso, terá que achar os signos escondidos.

A cada signo achado, ele é transportado e vive com os guardiões da luz os perigos diante do cavaleiro da escuridão.

Dica de hoje!

Bjs,

Alda


sábado, 25 de outubro de 2014

Que mudanças queremos ???



Amanhã, estaremos decidindo  o nosso futuro. O futuro de uma nação. Acordaremos cedo para votar. Exercer a nossa cidadania através do voto popular.

Parece que foi ontem, quando ouvi a notícia da morte fatídica do candidato do PSB, Eduardo Campos, em queda de avião em Santos.

Na véspera, havia assistido um debate  em uma grande rede de comunicação. Pela primeira vez, um candidato a Presidência não chegou ao primeiro turno.

Então, houve uma reviravolta e a candidata à vice-presidência do partido do candidato assumiu a campanha, visando a Presidência da República.

O povo, então, foi para as ruas. Fez manifestações. As propagandas dos candidatos sujam as ruas das nossas cidades.

No 1° turno, mais de 1 milhão de eleitores anularam o seu voto e, neste cenário, os candidatos à Presidência da República e aos Governos Estaduais correram atrás dos indecisos para mudarem suas opiniões.

Ontem, houve o debate, que foi a "última chance" para que os eleitores indecisos pudessem "sair de cima do muro" (rs).

Estávamos hoje, pela manhã, com o nosso amigo Nell, que é responsável pelo nosso visual das "Gêmeas Paraenses" e ele, em sua arte de "moldar os cabelos" falava deste cenário político.

Pensem em uma pessoa articulada, que consegue refletir de forma consciente sobre o Brasil. Por exemplo: "Se as pessoas tivessem um bom emprego, boas condições para se manterem não haveria bolsa família".

Para o Nell: "Ser presidente, ser governador, não é difícil, é só fazer o que deve ser feito."

Então, amigos, vamos votar conscientes para ocorrerem  as mudanças. Escolham certo ! Não pensem só no amanhã, mas no nosso futuro!  Colocaremos políticos que nos representaram durante 4 anos e não 4 semanas.

Boa eleição !!!

Bjs,
Alda


sexta-feira, 24 de outubro de 2014

O menino de ouro – Milagres acontecem.

Que filme mais cativante: ’’O menino de ouro- Milagres acontecem’’. Um presente para quem deseja ser ‘’tocado’’ por esta linda mensagem de esperança e amor.

Depois da morte de seu filho, um casal tenta superar a perda, adotando uma criança, mas a vida os surpreende com uma criança que, aparece como um ‘’presente de Deus’’.

O filme fala sobre a dificuldade de elaborar a morte de um filho, a dificuldade de recomeçar, sem culpas e mágoas e com a certeza que para Deus nada é impossível.


Encantador! Envolvente! Extraordinário!!!

Bjs,
Alda




quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Mais um talento descoberto pelo Portal Revelar Talentos.





Todos os finais de semana, há vendas de artesanatos e comidas típicas na Praça da Republica. Encontrei, meio por acaso, se bem que, nada acontece por acaso, uma barraca com belas obras em telas feitas por um artesão, o senhor Mileno que é carioca.

Na hora pensei: ’’Que talento"!. Será que é paraense? Bom, se não for, mesmo assim, tem que ser revelado pelo nosso Portal Revelar Talentos. Mas, como tudo tem um, estava ‘’quase atrasada’’ para trabalhar e, então, segui em frente!

Foi um dia atípico. Estava ansiosa para ver a passagem de Nossa Senhora de Nazaré e da moto romaria. Lembra que falei sobre a moto romaria, na véspera do Círio de Nazaré?

 Estava faltando 15 minutos, para o cumprimento da minha missão, quando ‘’saí correndo’’, literalmente,para ver a passagem da Berlinda de Nossa Senhora de Nazaré escoltada por milhares de romeiros em motos.

Bom, após vê-la, peguei minha bolsa e feliz estava retornando para casa, mas lembrei que eu tinha que voltar até a barraca daquele que eu achei que era um novo talento, que deveria ser revelado por nosso Portal Revelar Talentos.

Ao chegar, vi, ou melhor, apreciei belas obras. No meu pensamento veio aquele questionamento: ’’ Quanto será? Espero que não seja tão caro, pois só tenho dinheiro para comprar meus remédios, mas quero muito "levar pra casa!’’.

Comprei duas de suas belas obras, que foram feitas com a técnica de pintura francesa, e fui para casa feliz, já que após explicar ao seu Mileno a proposta do Portal Revelar Talentos, a Fan Page e o Blog Diário das Gêmeas Paraenses, ele prometeu se associar.

Que felicidade! Agradeci muito à Nossa Senhora de Nazaré por ter a oportunidade de divulgar o trabalho deste talentoso artesão... Acredito que ela intercedeu por este momento.

Deixei claro que, mesmo que ele não possa tornar-se nosso associado, eu e a ‘’mana abençoada’’ faríamos a divulgação de seu talento.

Quando cheguei em casa, a ‘’mana abençoada’’ já estava lá, para que à noite pudéssemos acompanhar a Trasladação é uma procissão, como já falei, que antecede o Círio de Nazaré e fui logo mostrando as telas do seu Mileno.

E hoje quero compartilhar mais este talento com vocês.

Bjs,

Alda


quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Ray


Este é o nome do filme: ’’Ray’’. Ele conta a história da vida do talentoso cantor e compositor americano Ray Charles Robison. A inspirada e extraordinária história da vida daquele que se consagrou nos anos 40 como um dos mais talentosos músicos.

Para quem dizia que ele era ‘’pobre coitado’’ ou ‘’negro cego’’, ele deu a resposta com belas canções que embalaram os sonhos de muitos jovens daquela época, onde havia segregação entre brancos e negros.

Começa com Ray tocando brilhantemente em seu piano. Depois, Ray resolve sair de sua cidade para ‘’ganhar o mundo’’, tendo a sua mãe alertado: ’’Lembre-se sempre do que me prometeu. Não deixe nada, nem ninguém, transformá-lo num aleijado’’.

Entre lampejo de lembranças do passado, o filme revela a vida deste grande astro musical. Sua infância, desde a perda da pessoa que muito amava, as drogas, traições, falsos amigos e, por fim, a luta contra as drogas.

Ao ficar cego, aos 7 anos de idade, ele ‘’teve que se virar’’ para crescer e sobreviver.Entre quedas e choros , ele aprendeu a ‘’andar com as suas próprias pernas’’ como queria a sua mãe.

Que filmeeeeee,amigos!! Música da ‘’melhor qualidade’’ do começo ao fim.Gostava do seu estilo, depois do filme tornei-me fã!!

Que belo filme, provando que nem a cegueira o impediu de realizar o seu sonho...Tocar suas músicas e tocar o coração das pessoas com as suas melodias.

Bjs,

Alda


terça-feira, 21 de outubro de 2014

3° e 4° episódios de "El Siqueira" ..... a aventura continua!



Olá amigos !!!!

 Como prometemos ... seguem abaixo mais dois episódios do 'HQ" do nosso associado Igor Siqueira que mora em São Paulo. Agora, são o terceiro e o quarto episódios. Vamos colocar os episódios anteriores para que você não se perca no roteiro da história. Ok?

E lembre-se cada episódio é cheio de emoção. Caso você queira ler os demais episódios desta história do "Marujo descuidado e o coelho" acesse o blog do autor http://elsiqueira.blogspot.com.br

Abs,
Vi


















































segunda-feira, 20 de outubro de 2014

AMORES CONTURBADOS - CORAÇÕES ARDENTES - Capítulo 01



Olá amigos !

Conforme prometido vamos publicar na íntegra o primeiro capítulo da obra “Amores Conturbados” da escritora Nara Susane Klein.  Temos certeza que você vai ser surpreender com cada linha deste romance escrito pela autora que faz do seu dom de escrever uma viagem ao mundo dos sonhos.

 

Não esqueça de acompanhar os demais capítulos em seu Blog http://narasusaneklein.wordpress.com

 

Bjs,

Vi



 AMORES CONTURBADOS -   CORAÇÕES ARDENTES  

SINOPSE:
Numa chamada de resgate, o bombeiro Inácio conhece Naomi. A atração foi instantânea. Entre provocações para deixá-la irritada, salvamentos e beijos ardentes, Inácio foi conquistando Naomi. Complicações surgem quando ocorre um acidente no trabalho de Inácio. Para não envolvê-la em seus problemas, ele decide deixá-la. Mas Naomi é persistente e vai lutar com unhas e dentes para ajudar seu amado.


 CAPÍTULO 01

Naomi terminou a seção de fotografias no prédio da revista Original Fashion, para a qual foi contratada através da agência Toque Mágico, onde trabalhava.

Entrou no elevador vazio e apertou o botão para o andar térreo. Eram dez andares para descer. Enquanto descia, verificava as fotos no visor da câmera profissional. A edição da revista ficaria ótima! As fotos saíram perfeitas e as modelos eram muito bonitas.

De repente, em meio aos seus pensamentos, o elevador parou. Naomi olhou ao redor e viu um princípio de fogo, por conta de um cabo que arrebentou. Mal conseguiu ver o fogo, a luz apagou. Em pânico, tateou o painel e encontrou um interfone. Interfonou para a portaria, pedindo ajuda e contando-lhe da situação. O porteiro disse para manter a calma, que chamaria os bombeiros para resgatá-la.

“Odeio elevadores!”, pensava, enquanto aguardava a chegada do resgate. Detestava usá-los, por medo de que algo parecido pudesse acontecer algum dia, mas não tinha como evitá-los em seu trabalho.

A espera era angustiante, o fogo aumentava de proporção e aproximava-se de Naomi. Ela estava apavorada, pensando que aquela seria sua morte.

Mas, como um anjo em meio ao fogo, um homem apareceu. Apagou o fogo com o extintor e abriu o teto do elevador.

— Venha, pegue minha mão… depressa!

Naomi pegou sua mão, ele puxou-a para cima pela cintura e subiu com ela entre seus braços até o andar de cima, na outra porta de elevador. Enquanto subiam, o fogo no elevador que haviam deixado para trás reacendeu, o cabo arrebentou e o elevador foi caindo prédio abaixo. Naomi só conseguia pensar que se estivesse ainda lá dentro, estaria esborrachada lá no chão do térreo.

Foi então, que reparou nas roupas do homem. Eram roupas de bombeiro. Alívio e gratidão tomaram conta de seu coração. Mas não conseguia expressar palavra alguma para o bombeiro que a havia salvado.

— Pronto, agora estamos a salvo… — ele disse, quando chegaram ao andar de cima.

— Ainda não… preciso urgentemente sair daqui! — ela disse apavorada. — Mas agora, vou de escada… — e saiu correndo pela escada que encontrou à sua direita.

— Espere! — ele gritou e a seguiu. — Eu vou com você. Preciso me certificar que chegue bem até lá embaixo…

E ambos desceram ao lado um do outro, em silêncio.

Quando chegaram à calçada em frente ao prédio, Naomi virou-se de frente ao bombeiro e fitou-o. Aquele era seu salvador. Agora podia vê-lo bem melhor do que naquela escuridão do elevador. Ele era bonito. Tinha olhos e cabelos negros como a noite. Uma mulher poderia deixar-se perder nessa escuridão. Dava para perceber que, por baixo daquela roupa toda, havia um corpo másculo. Ele era incrivelmente sexy…

Da mesma forma, ele observava-a, encontrando sensualidade e beleza em tudo o que via. Os olhos cor de mel, repletos de doçura. Corpo escultural e cheio de curvas maravilhosas. Cabelos cor de fogo, selvagens. Ah, esses cabelos! Provocavam-no à loucura! Tinha certeza que por dentro daquela mulher corria um fogo capaz de queimar qualquer homem.

— Posso saber o nome do meu salvador? — ela interrompeu o momento de inspeção.

— Inácio. Prazer — respondeu ele, estendendo a mão. — E posso saber o nome da donzela em perigo?

Ela riu.

— Naomi. Prazer — ela disse, estendendo a mão. — Como posso lhe agradecer?

— Bem… posso pensar em algo extremamente prazeroso… — ele disse em tom sugestivo.

— Eu não sou desse tipo! — ela exclamou nervosa.

— Que tipo? — ele perguntou, se fingindo de inocente.

— Que vê um cara e um minuto depois vai para cama com ele — ela disse irritada. Aquele homem estava enchendo sua paciência!

Ele tirou seu relógio do bolso e falou:

— Já se passou uma hora… — e deu um sorriso sensual.

Ela revirou os olhos.

— Você entendeu o que eu quis dizer! — ela esbravejou. Aquilo foi a gota d’água! “Mas que homem irritante!”, pensava ela. Além de safado, deixava seus nervos em frangalhos! Não ficaria ali para ouvir besteiras!

Ela virou-se de costas e foi saindo. Ele alcançou-a e pegou-a pelo braço.

— Ei! Espere aí!

Ela se virou. Estava com cara de poucos amigos. Ele respirou fundo e continuou:

— Desculpe se a deixei irritada… — ele disse, com ternura. — Sorte a minha, porque você fica linda quando está brava… — completou, com um sorriso.

Ela queria rir, mas se forçou a manter-se séria e falou com frieza:

— Está me bajulando, agora?

— Estava pensando em algo como “te seduzindo com meu charme”… — ele respondeu, rindo. Ela não conseguiu se segurar e riu também.

— Está dando certo…

— Que bom — ele deu uma pausa, fitando-a profundamente. — Quando eu disse que pensava em algo prazeroso, estava falando em sair para jantar…
Não era exatamente verdade isso. Realmente, ele pensou em jantar primeiro, mas também pensou no que viria depois… Claro que não poderia fazê-la perceber isso, ou então, pensaria que era um pervertido.

— Oh… — ela corou fortemente. — Desculpe. Eu pensei… Ai, que vergonha! 

— ela exclamou, colocando suas mãos no rosto.

— Não se preocupe com isso… já passou… — ele disse, sorrindo carinhosamente. — Então… qual é a resposta para meu convite?

— Almoço.

— O que?

— Aceito almoçar com você.

— Ah… compreendo…

Ela estava sendo difícil, mas ele sabia que seria assim. Almoço ou jantar, daria no mesmo. Naomi não resistiria, ele faria de tudo para deixá-la ardente de desejo, assim como ele estava naquele momento.

— Amanhã, ao meio-dia, no Sabor Extremo? — perguntou ela.

— Claro, claro…

— Você está bem, Inácio?

— Por que pergunta?

— Você está meio pálido…

Com certeza, estava mesmo. Todos os planos que corriam em sua mente sobre aquele jantar foram por água abaixo. Teria que pensar em outra estratégia. Ou então, seu corpo queimaria nesse desejo infernal…

— Eu estou bem. — disse ele. — Combinado, então, para amanhã ao meio-dia?

— Combinado.

Ela deu a volta, indo embora. Inácio ficou paralisado no mesmo lugar, observando o ondular dos seus quadris ao caminhar, aquela bunda perfeita enfeitiçando-o, provocando-o. E, para completar, aqueles cabelos de fogo… Céus! A situação se complicava dentro de suas calças! Respirou fundo, virou-se e entrou no prédio para terminar seu trabalho.

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