Que livrooooooo...Após ler o
livro ‘’Crendices e Superstições - O Folclore do Mestre André de Marcelo Xavier", que foi lançado pela Editora Formato com as fotografias de Gustavo Campos, ‘’viajei
no tempo’’.
Sim, tanto que corri para a
sala e disse para a nossa mãe: ‘’Mãe, tudo
que você ensinou sobre crendices durante a nossa infância está neste
livro...Caramba!!!
O que ela fez? Deu um ‘’largo
sorriso’’ que significou ‘’ Que bom!’’. E, então, falei para ela ler quando
pudesse, pois seria um ‘’reencontro com a nossa infância’’.
O que li que tanto me impressionou?
A forma de contar a história do João Boa-sorte’’. O escritor que é artista
plástico autodidata formado e conseguiu contar a história de João desde o
nascimento em Juazeiro do Norte, no Sertão do Ceará, até sua ida para a cidade
grande com sua arte.
Ele colocou seus personagens
em massa plástica e objetos em cena, que foram fotografados e inseridos durante
a contação da história.
Pois bem, vou citar algumas
crendices que estão no livro e que nossa mãe nos ‘’chamava atenção’’. E ‘’Ai das gêmeas se rebelarem contra as crendices ‘’ (rsrs)
Peraí! Antes quero dizer que
Marcelo diz que existe diferença entre crença e crendices e onde crendice e superstições são coisas absurdas que o povo acredita que não se sabe de onde veio.
Vamos lá!
- Não
pode apontar estrelas, pois pode nascer berruga no dedo
- Quando
morria alguém na família não podíamos falar alto e nem colocar o som alto que era
desrespeitoso.
- Brincar
com fogo era o mesmo que fazer xixi na cama
- Quando
perdíamos algo, logo São Longuinho era solicitado e após achar o objeto desejado, era preciso pular três pulinhos para agradecer o santo.
Super dica de hoje!
Ah! Vem com um cd que conta
a história do João Boa-sorte e outras surpresinhas.
Bjs,
Alda de Cássia
*Imagem: Saraiva