Bom
diaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa !!!
Hoje
é dia de comemoramos !!!! Aliás todos os dias deveriam ser os nossos
dias....rs. E dos homens também !!! Dignidade e respeito devem fazer parte da
nossa vida diária. Não importa a idade !!!
O
nosso associado Márcio Rodrigues foi, mais uma vez, convidado para nos
presentear com um artigo. Este fala da Mulher na Idade Média. Por sinal, muito
interessante. Vamos apreciar o artigo abaixo.
Parabéns
!!!! Vamos comemorar !!!!
Bjs,
Vi
e Alda
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A Mulher na Idade
Média
Em homenagem ao Dia Internacional
da Mulher, comemorado no dia 08 de março, escrevi este artigo sobre a mulher na
Idade Média. Os papéis das mulheres no Ocidente, a forma como se posicionavam
na sociedade, o relacionamento com os homens e como estes as tratavam e a
ideologia que definia como as mulheres tinham de se comportar na Antiguidade e
na Idade Média eram fortemente influenciados pelos contextos sociais,
políticos, econômicos e religiosos das diferentes épocas e também variavam de
acordo com os lugares, não raramente também com as realidades regionais
distintas ou com o próprio momento histórico de cada sociedade.
Na idade Média havia uma
influência religiosa dominante da Igreja Católica, que havia se tornado desde o
fim do Império Romano do Ocidente numa poderosa instituição política, social,
ideológica e econômica. Essa influência também se fez presente na questão de
como as mulheres deviam sem vistas e tratadas, determinando seus papeis e sua
posição na sociedade medieval da Europa. O parentesco a partir do século X foi sendo definido verticalmente, no qual as
relações familiares passaram a serem ordenadas por uma linhagem. O primogênito
passou a receber a maior parte da herança, beneficiando os componentes do sexo
masculino.
Na Idade Média a mulher era vista
pelos religiosos como inferior, seguindo-se a ideia de que o homem foi feito à
imagem e semelhança de Deus e a mulher era apenas um reflexo da imagem
masculina, sendo de Deus uma imagem distorcida. O prazer, para essa visão,
aprisionava o espírito ao corpo, impedindo-o de se elevar a Deus e a mulher era ao mesmo tempo
doada e recebida, como um ser passivo.
Em relação às atividades
profissionais não era bom que uma mulher soubesse ler e escrever, a
não ser que entrasse para a vida religiosa. Uma moça deveria, isso sim, saber
fiar e bordar. Se fosse pobre, teria necessidade do trabalho para sobreviver.
Se fosse rica, ainda assim deveria conhecer o trabalho para administrar e
supervisionar o serviço de seus domésticos e dependentes. Muitas vezes a
opressão era exercida pelas mulheres poderosas sobre as suas dependentes.