Sempre falo para os meus
pacientes e amigos, que devemos ‘’dar nome aos sentimentos que sentimos, ou
seja, a dor’’, e, ao ler este livro, ’’Uma dor sem nome’’, do Dr.Roque Savioli,
compreendi que é este o caminho.
Sabe por quê? Porque, senão
ficaremos naquele ‘’achismo’’, de acreditar que a decepção e a mágoa, e, por
isso, muitos guardam mágoas, sem entender que não é.
Mas, é difícil dar ‘’nome à
dor’’, se nem conseguimos lidar com ela. Com aquele aperto que chega a
dilacerar o peito.
O autor menciona, que o nome
do livro vem de uma música que escutou do diácono Nelsinho Correa, cujo nome da
música era: ’’A dor sem nome’’.
O Dr.Roque, relata que
refletiu sobre a música: "...Fiquei refletindo sobre o tema da
música.Realmente, o sofrimento da perda do filho,de um amigo, de uma amiga, de
uma pessoa admirada, não tem nome, pois quando perdemos não ficamos viúvos ou
órfãos’’.
O autor deixa bem claro que,
se não elaborarmos as perdas e os lutos, a saúde física e mental e espiritual,
são prejudicadas, pois o corpo adoece.
O certo, é que não é fácil
perder quem amamos, mas não ‘’’aceitar’’ a perda e não elaborar, buscando
seguir em frente, nos tornará ‘’enlutados no passado’’.
Outro questionamento sobre
este assunto, de ‘’não dar nome a dor’’:Então, pergunto a você: Quem nunca
ouviu aquela frase: ’’Aí, estou com aperto tão grande no peito. Acho que, estou
triste. Será que é?’’ ou ‘’Eu tenho ódio dele, não quero vê-lo na minha frente
nem pintado de ouro’’.Será que é por isso,que estou me sentindo tão mal?’’.
Na verdade, acredito que, a
‘’tristeza’’ seja ‘’saudade’’ e o ‘’ódio’’ seja ‘’decepção’’, mas, nesta hora,o que menos interessa é ‘’saber’’ e
sim ‘’sentir’’.
Muito interessante este
assunto!
Dica de hoje!
Bjs,
Alda