Bem,
como já falei por aqui, estou assistindo muitas palestras do historiador Leandro
Karnal. Sei que ele é polêmico.Muitos não gostam por ele ter assumido o ateísmo,
mas precisamos aprender a separar religião, política e futebol.
Vamos
lá!O livro é ‘’O Dilema do Porco-Espinho – Como encarar a solidão’’, que foi
lançado pela editora Planeta. Bem, na orelha do livro ler-se: ‘’Somos uma espécie
de porco-espinho, pensava o filósofo Arthur Shopenhauer’’.
Qual
a explicação? Bem, ele deu sua explicação, mas vou citar uma que é parte de uma história
que li e costumo contar para os meus pacientes internados que diz que, quando um
porco-espinho está como muito frio, ele busca os seus amigos para se aquecer,
mas o contato físico causa dor imensa, pois machuca e ele fica um pouco e se
afasta daí, assim ele acaba ficando sozinho...Na solidão, ele não deseja ficar, mas não sabe o que fazer e como fazer para não morrer de frio. ( A explicação do Leandro é dentro deste contexto)
Imagem: Jornal da Manhã |
Segundo
Leandro após dar a sua explicação reflexiva, a metáfora de Shopenhauer tem
relação com o dilema humano em que solitários somos livres, mesmo passando frio,
e em grupo ou a dois ‘’as diferenças causam dores’’.
Pois
bem, escolhi alguns trechos para compartilhar de suas reflexões tão pontuais
nos dias de hoje e espero que você possa ler o livro na íntegra:
ü ‘’Quem eu realmente sou quando estou
sozinho ou a dois ou em grupo?’’
ü ‘’...Usamos as redes sociais para
suprir um vazio, uma sensação de solidão anterior à existência delas ou as
redes criaram e alimentam esse sentimento, que pode levar á compulsão e ao
vício?’’
ü ‘’Solidão interativa: Podemos passar
horas, dias na internet e sermos incapazes de ter uma verdadeira relação humana
com quer que seja’’.
ü ‘’Para que a solidão seja positiva, há
uma condição essencial. Isolado das pessoas e em contato comigo, refletindo ou
lendo, eu me sinto acompanhado sem estar com ninguém’’.
ü ‘’A solidão se manifesta no bebê
quando busca companhia na audição de sua própria voz ao produzir os primeiros
sons, no choro sentido para chamar atenção dos pais ou quaisquer outras pessoas
ao redor e, mais tarde, um pouco maior, quando conversa com amiguinhos
imaginários’’.
Super dica de leitura!
Bjs,
Alda de Cássia
*Imagem do livro:Amazon