De volta ao túnel do tempo...
É verdade! Devemos ter cuidado com o que falamos e para quem
falamos.
Lembro-me que passei por uma situação
constrangedora, logo que comecei a trabalhar como terapeuta ocupacional em um
hospital. Na Terapia Ocupacional, sempre algo novo acontece. Muitas vezes, temos
que improvisar, criar e recriar.
Era uma sexta-feira. A tarde já estava
saindo, quando um paciente aparentando seus 70 anos chegou ao hospital. Eu o vi
saindo do elevador rumo à enfermaria.
No dia seguinte, ao chegar à enfermaria, vi
uma jovem ao seu lado, segurando as mãos do paciente. Pois bem. Apresentei-me e
fui conscientizando-os sobre o processo de tratamento.
Em um dado momento, eu falei para a moça que
ela não precisava se preocupar, pois o pai dela faria os exames solicitados
pelo médico para confirmar diagnóstico, estabelecer o tipo de tratamento
medicamentoso até a alta médica.
Ele prontamente olhou-me nos olhos e disse: “Ela
não é minha filha, é a minha esposa”... Eu, é claro, fiquei querendo ser um
avestruz, para enfiar minha cabeça no buraco. (rsrs)
Bom, o fato é que não dava para remediar a
situação. Então, pensei rápido e saí com esta pérola: “Senhor, está calor nesta
enfermaria. O calor deixa o meu pensamento confuso. Vou avisar para consertarem
este ventilador”.
Bjs
Alda
Crédito da revisão: Sylvia Calandrini