E a paixão você diria... O que seria?? Ah! Paixãooo...É confusão de sentimentos!
Um dia o sol nasce, em outro a chuva. As flores crescem parecem belas, mas
existem muitos espinhos se não percebem que são amadas e cuidadas com gostariam
de ser.
Seria encontro marcado com o desencontro. Seria um rio de pequenos redemoinhos.
Em cima, águas límpidas, mas no fundo turvas com pouco oxigênio.
Seria querer que ninguém
pisasse no rio.Seria não aceitar dividir os peixes para alimentar quem pede
comida.
Seria depois de um tempo, insegurança no pisar, no falar
e no amar. Seria anular-se diante do outro. Querer o outro como posse, uma
propriedade. É morrer de amor querendo viver dele.
Vive-se em simbiose. Uma erva daninha que crescer sem
medo de sufocar o outro. Paixão é muito diferente do amor. Não é verdade??
Deve ser por isso, que Soren
Kierkegaard não conseguiu amar e ser amado. Sua amada Regine o traiu, na cabeça
dele, com seu professor. E isso foi muito doloroso.
Certamente, devido a sua
crise existencial, ele não foi ‘’apresentado’’ ao amor. Se o fosse, talvez não
a tivesse perdido naquela época.
Espero ter conseguido
expressar-me a ponto de ter vocês, na margem do meu rio, com os pés dentro da
água sem hora para sair.
Que minhas palavras tenham
sido gaivotas, voando em harmonioso voo de descoberta de território dentro do
coração de vocês.
O amor é música nos
‘’ouvidos do coração’’cujas notas tocam assim: DÓ(Domínio de si), RÉ(reencontro
de almas),MI(missão possível do amar),FÁ(fazer o outro feliz e ser
feliz,também),SOL(sorrisos largos),LÁ (laços feitos com a cumplicidade),SI(significados de cada olhar) e Dó(doação).
E a paixão seria um desarranjo
de notas musicais...
Até amanhã !!!
Bjs da Alda