Que livroooooooo bom de maisssss! Ave Maria! Foi durante um dos módulos do curso que fiz de Formação Continuada de Contadores de Histórias, ministrado pela paraense escritora e contadora de histórias Andrea Cozzi, que me foi apresentado.
Dei umas folheadas, até porque existia uma roda de livros e cada uma mais especial que o outro.Todos levados para serem apreciados e ‘’degustados’’ com os ‘’olhos do coração’’ por cada participante.
Ameiiiii folheá-lo e quando tive a oportunidade de pegar emprestado com uma amiga do curso fiquei encantada ‘’ao quadrado da hipotenusa’’.
Vamos lá ! O livro é da escritora premiadíssima a brasileira Lygia Bojunga, que já lançou 23 livros e foi a responsável pela Fundação Cultural Casa Lygia Bojunga, que possui um projeto principal por lá!
Qual? Um deles foi o Projeto Paiol de Histórias, que foi responsável pelas premiações. Bem, os setes projetos iniciais foram criados para ‘’avivar o interesse pela literatura e pelos cuidados com a ‘’Mãe Terra". Neles, o livro sempre está presente tanto nas oficinas literárias e de teatro, como nas oficinas de reciclagem de papel, entre outros.
Sim, o livro é ‘’A bolsa amarela‘’, que foi lançado pela Casa Lygia Bojunga que foi traduzido em vários idiomas e ‘’pasmem’’, foi encenado em teatros do Brasil, da Bélgica e até da Suécia além de ter recebido o prêmio ‘’O melhor para a criança’’ e ter sido incluído na lista de honra do IBBY. E para quem não sabe, é o "Internacional Board on Books for Young People", ou seja, ‘’chique do último’’ , e, por sinal, muito merecido!
Pois bem, o livro é um romance que fala de uma menina chamada Raquel... Logo me identifiquei com ela. Sabe por quê? Porque, antes de escrever os meus livros de contos terapêuticos, eu não sabia como lidar com as minhas ‘’vontades ‘’ crescendo dentro de mim, hoje, tento dar ‘’um puxão de orelhas’’ quando elas estão extrapolando todos os limites.
Aldaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa...Volta ao contexto pelo amor de Deus criatura! (Rsrs)
A Raquel é uma menina que ‘’entra em conflito‘’ consigo mesma e com a família.Hummmm? É verdade e você nem imagina os motivos, mas vou falar para não deixar você ‘’empolado’’ de curiosidade.
Os motivos são: Repressão das 3 grandes vontades que ela esconde em uma bolsa amarela que ela ganhou de presente. São elas: ‘’a vontade de ser grande’’, ‘’ a de ter nascido menino’’ e a de ‘’se tornar escritora’’.
Bem, não vou poder contar o romance para vocês, mas devo dizer que fazem parte desta trama ‘’o terrível’’ um galo de briga que não queria ser de briga" , uma ‘’guarda-chuva’’ que se quebrou na tentativa de ser um ‘’pára-quedas’’, um ‘’alfinete’’ que tinha certeza que era útil e o ‘’rei’’, que era um galo fruto das histórias da Raquel, mas que se tornou o ‘’Afonso’’ por não ter gostado de ser chamado de ‘’Rei’’.
Enfim, amei o romance do início ao fim e faço votos que você possa ler na íntegra. Pois é, ‘’tudo de bom’’. Confesso que por alguns dias voltei a minha amada infância, onde junto com a ‘’mana abençoada’’ nos brincávamos de ‘’era uma vez’’.
Alda de Cássia