Confesso, que não foi um filme muito agradável de assistir. Por quê? Porque é muito difícil ver como uma pessoa pode ser capaz de destruir a paz de uma família pelo impulso do instinto, sem levar em consideração os sentimentos das pessoas envolvidas.
Qual o filme? ‘’Caminho para o coração’’. Não, não sou ‘’puritana’’, mas o filme mostra uma realidade que, para quem acredita em amor, fidelidade, cumplicidade entre um casal é algo ‘’indigesto’’.
Vamos lá!
O contexto da história gira em torno de uma jovem, bonita e talentosa cineasta, que vai até a casa da amiga de sua colega para terminar uma produção de arte experimental.
O que encontra? Um especialista, Peter, em sonoplastia de filmes em Hollywood, que aceita participar da experiência. A relação entre os dois é de ‘’puro profissionalismo’’ até um dia Martine revelar os seus sentimentos por ele, no que é correspondida.
Porém ele é casado com uma psicanalista, que percebe que ‘’algo’’ está acontecendo em sua casa. A relação fica insustentável até que Martine mostra os seus reais objetivos, o que deixa Peter indignado apesar de já estar apaixonado por ela.
O filme me fez refletir de quantas relações vazias uma pessoa pode ter na vida quando acredita que só o sexo é importante em uma relação. Pessoas imaturas emocionalmente e que por isso, não conseguem manter uma relação estável com o outro por muito tempo, pois são inseguras, carentes e premeditadas. A personagem Martine era bem assim!
Alda de Cássia