Quando Soren Lierkegaard escreveu: ’’Aquele que está apaixonado esquece a si mesmo e o seu sofrimento para pensar no outro...’’ ele tinha a visão de que o amor é assim... Anulação de si em detrimento ao outro. Será bem assim?
Veja aí, que ele fala ‘’apaixonado’’ esquece a si mesmo’’. Paixão é assim. Avassaladora! Perda de si e anulação de si. Você idealiza o outro do seu jeito. Você concorda?
Vou tentar expressar metaforicamente o que seria amor e o que seria paixão, Ok! Ufaaa!! Espero conseguir!!O amor seria um rio que de águas límpidas e tranquilas. Cheio de vida dentro da vida. Ao colocar os pés na água você teria a sensação de plenitude, paz e encontro.
O amor seria doação de carinho sem contrato assinado. Doação do melhor de um ao outro. Seria relógio sem ponteiros marcando a força da vida que nasceria a cada beijo e juras de amor. Seria um encontro de duas almas a beira do rio da ternura onde as flores cresceriam ao toque da compreensão. Os pássaros cantariam belas e harmoniosas melodias.
Enfim...O olhar de um a iluminar o outro. Seria falar com os olhos. O som do silêncio. O encontro desmarcando com o desencontro. Mãos entrelaçadas em cada espaço reservado ao outro. Segurança mesmo em dias de tornados. A chave que abre só o coração disposto a amar.
Alda de Cássia
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