Lendo a revista Sophia encontrei um texto muito interessante de Osvaldo Condé Filho que é escritor e membro da sociedade Teosófica em Brasília.
Ele traça a história da fada malévola cuja versão cinematográfica
deu um novo olhar a fada. Sim, ela não é malvada. Você sabia? É apenas uma fada
que vive em dois reinos ambíguos: reino humano e reino das fadas.
Você sabia que a origem mais antiga do conto A bela e a fera
é do Gianbatistte Basile, um italiano que lançou na época um livro chamado: ‘’Pentamerone’’(
conjunto de cinco (penta) grupos de histórias.
Sim, isto em 1634 tendo o nome original de Sol, Lua e Talia. É
bom frisar que não era uma história infantil, mas com novos olhares foi
remodelada para uma ‘’politicamente correta’’.
Pois é, a mesma história foi recontada por Charles Perraut ( 1697) e pelos irmãos Grimm (1812).A versão que estou falando é da Disney que foi produzida em 2014 e todos sabemos...Ou quase todos...Que a princesa foi amaldiçoada por uma das fadas...E que ao completar 16 anos morreria ao espetar o dedo em uma roca de fiar, mas uma fada madrinha transforma a maldição da morte em sono profundo. Não é verdade?
Aqui vai uma pergunta: Você sabia que a simbologia dos números
das fadas que nas histórias recontadas por Perraut e Grimm vão de 7 e outra de
12 ?Você sabia que possui relação com o ciclo da vida?
Quer saber um pouco mais? Vamos lá...12 relaciona com meses do
ano e 7 com os dias da semana, pois 7 é um número cabalístico. Quer mais? Vamos
alémmmm...Cores, notas musicais estão simbolicamente associados.
O texto é bem claro quando diz que os contos de fadas estão
além ‘’ de uma mera distração infantil’’. São derivados de material arquetípico,
nascido da mitologia e Osvaldo tece longas análises sobre este assunto.
Enfim, convido você a assistir o filme com a ‘’nova roupagem’’ ... Não não se surpreenda
ao descobrir que nem mesmo a malévola consegue desfazer o feitiço que lançou...Mesmo querendo...''Pasmem''!
Alda de Cássia