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Sim, estou fazendo uma viagem
ao mundo dos contos de fadas de vários países, ou melhor, voltando a dar
continuidade a um projeto onde me determinei a buscar escritores de outros países
para poder ter um ‘’novo olhar literário’’, até porque, como no nosso livro
lançado pela editora Paka-Tatu chamado ‘’Contos Terapêuticos: À Procura de
Respostas’’, estimulo os leitores a saírem da zona de conforto da criatividade
adormecida e despertar.
Quando falo sair da zona da
criatividade adormecida, estou me referindo a nossa capacidade nata de buscar
alternativas para mudar nossa vida.Sim, é verdade, pois muitas
pessoas se acomodam em ‘’cima do muro’’ e só esperam a hora de pular, enquanto
outras buscam estratégias para descer do muro sem se machucarem, até porque sabemos que algumas vezes ‘’subimos no muro’’ por impulso, mas quando algo dá
errado, não sabemos como pular.Não é verdade?
Pois bem, o livro foi
escrito L.Frank Baum com a tradução de Bárbara Arany de La Corte. A obra faz
parte da Literatura Infanto juvenil, tendo sido lançada pela editora Martin
Claret.
Aqui, transcrevo um dos
pensamentos deste grande escritor norte-americano que foi ator, roteirista,
produtor de cinema, editor e teosofista e que foi criador do ‘’O Mágico de Oz’’.
‘’Aprendi a considerar a
fama como algo de brilho ilusório, o qual, quando obtemos, não vale a pena ser
possuído; mas agradar a uma criança é
uma coisa doce e encantadora, que aquece o coração e é em si própria a
recompensa’’.
Qual compartilhar? Bem, dos
12 contos que estão repletos de magia escolhi: ‘’A bomba maravilhosa’’, que
conta a história de um casal que morava em uma fazenda no alto de uma colina íngreme
e que possuíam uma vida muito sacrificada.
A mulher tinha muita
dificuldade para descer a colina, mas era a única forma de pegar água. Só que,
um dia, ao ficar perto do riacho, viu um besouro em cima de uma pedra. Ele estava deitado
de costa e lutava pela vida, já que naquela área havia muitos pardais. Por isso,
era preciso virar o quanto antes.
Ela, penalizada pela cena, o virou e ele com os dedos, já que era uma pessoa de bom coração. Então, ele saiu bem
rápido e sumiu, porém no dia seguinte quando foi buscar água, viu o besouro de
costa de novo e ao virar ouviu um agradecimento dele.
Ela ficou espantada e não conseguia acreditar ter ouvido
um ‘’obrigado’’, mas o besouro afirmou que havia falado com ela, assim como ela
falava com humanos e, por isso, tinha um divida de gratidão com ela.
Bem, ele também perguntou
porque ela descia todos os dias a colina e ao descobrir que era para pegar água
ele então disse a ela para cavar um poço e colocar uma bomba dentro e se não
desse certo algo brotaria dele.
O certo, é que ela voltou
para casa e contou ao marido o ocorrido e ele cavou, cavou e cavou e nada. Ao
encontrar o besouro novamente, ela disse que não havia dado certo, entretanto o besouro
disse que era preciso colocar a bomba dentro do poço e se não brotasse água,
algo sairia de lá.
Enfim, água não brotou e sim
moedas de ouro e para não revelar todo o enredo do conto, caso você queira ler
na íntegra, a única coisa que posso revelar é que diante da riqueza inesperada
algumas pessoas ficam envaidecidas e se esquecem de ser mais cautelosas para
evitar chamar a atenção de pessoas mal intencionadas e, assim, pagam um preço
alto pela falta de vigilância.
Dica de hoje!
Bjs,
Alda
*Imagem: Viaje na Leitura