
Eu costumo exercitar o poder da observação em meu dia a dia. Gosto de ‘’ler olhares’’. Sim, existem muitas pessoas que ‘’falam com os olhos’’.
Você já percebeu? Pessoas
que falam sobre algum assunto especifico, mas não são coerentes com o tom da
voz e o olhar. Como assim?
Não, não. A
observação é só uma forma de me deixar mais atenta e perceptiva e não como
forma de buscar mentiras ou dissimulações, pois, ninguém é obrigado a falar o
que sente ou faz ao outro. Não é verdade?
Bem, eu vou me
colocar como exemplo. Sim, quero mostrar que já fiquei com um ‘’olhar
misterioso’’. Quando? O último foi quando evitei revelar às minhas amigas que o
meu silêncio, assim como o meu afastamento do meio social, era para
‘’trabalhar’’ na conclusão do nosso livro.
Meus olhos queriam
‘’falar’’, mas aprendi com a nossa mãe, que não devemos ‘‘contar antes do
tempo’’, pois o segredo é a arma do sucesso.
Tinha medo de não dar
certo? Não, só não queria criar expectativas, pois já estávamos ‘’inquietas’’
aguardando a aprovação do projeto do livro há cerca de 3 meses.
Na verdade, os contos
foram escritos ano passado e este ano publiquei. As reflexões são de tudo que
ouvi durante as sessões terapêuticas, assim como da análise das atividades e
algumas reflexões minhas, já que a partir das atividades, realizadas com
materiais previamente selecionados e dos ‘’olhares que li’’, então fiz um texto
mais enxuto e com uma ‘’roupagem’’ própria para ser publicado como trabalho de
campo.
Enfim, quem for mais
observador vai conseguir ‘’ler o meu olhar’’ e descobrirá que a felicidade após
a publicação do nosso livro, "Contos Terapêuticos - À procura de
respostas’’, transborda a cada dia, pois sei que posso contribuir com o aumento
da autoestima e favorecer a qualidade de vida dos meus pacientes por meio dos
contos.
Bjs,
Alda