Túnel do tempooooooo!
Que boas lembranças temos da época que íamos com os nossos pais ao circo.
Nossa mãe não gostava muito por causa do barulho. O papai fazia as nossas vontades,
com pipocas e balões coloridos.
Toda criança deveria ir a um circo. Rico de estímulos para os olhos e
para os ouvidos.
Quanta gente bonita que veste a sua melhor roupa! Quantos animais que só os vemos na televisão! E que cheiro de feno, com suor, não sei se dos animais ou de alguém (rs).
Quanta gente bonita que veste a sua melhor roupa! Quantos animais que só os vemos na televisão! E que cheiro de feno, com suor, não sei se dos animais ou de alguém (rs).
Um desses passeios que vou contar a você. Nossos pais tinham o hábito de
pegar nossas coleguinhas de escola em suas casas e levá-las para se divertir
com a gente.
Nesse dia, fui eu, a mana abençoada e a nossa colega Ana Cristina. Passamos
por cada atração do circo. Nossos olhinhos cintilavam de encantos. Foi que, nos
deparamos com a atração: ’’A Monga - A mulher gorila ’’.
Que legal! Todas falaram ao mesmo
tempo. Nosso pai comprou os ingressos e entramos. Ele ficou do lado de fora
esperando.
Entramos. Esperamos, esperamos, esperamos... Estávamos cansadas de tanto
esperar e quando já estávamos nos preparando para sair aconteceu algo...
Pois bem,quando já estávamos nos preparando para sair, o homem começou a
anunciar: ’’Vem aí, a mulher, Monga. A fúria da floresta! Ninguém sobrevive ao
seu ataque! Corram, mas não gritem, que ela vai ouvir e aí... ’’
Nunca esqueci essas palavras. Tínhamos 11 anos de idade, então ela
chegou. Havia uma grade que nos separava dela. Começou o efeito especial. Na
época nem sabia que existia isso (rs). O certo, é que começamos a gritar, quando
começou a aparecer pêlo nela.
Nós nos abraçávamos e gritávamos juntas. Um senhor falou vendo o nosso
desespero: ’’Calma meninas!’’. Calma! Caramba! (rs).Como dizia nosso primo
Túlio.
Pensemmmm... A mulher Monga sacudia a grade, rugia. Sei lá. Só sabíamos
que era aterrorizanteeeee...
Depois, nos acalmamos e saímos ‘’sem graça’’, já que, no final
apoteótico, percebemos que não era tão aterrorizante assim... (rs)
Eu hein!!
Bjs,
Alda