Um livro bem no estilo
‘’Fabrício Carpinejar’’. Ele fala um pouco da sua infância, suas dificuldades
de lidar com o outro, a necessidade de ser aceito, de buscar a fuga da
interação, seja por rejeição ou proteção.
São histórias curtas e bem
humoradas. Uma leitura bem acessível, criativa e de uma espontaneidade de falar
de si, que encanta. Por sinal, gosto muito de ler os seus livros, e, confesso,
se pudesse, queria ter toda a sua coleção.
Nesse livro até lembrei da nossa infância!! Lembrei, que um
dia fomos visitar uma ‘’tia’’, aquela amiga da mãe da gente (rs) e ela viu nós
duas (eu e a ‘’mana abençoada’’), com as mãos para trás e ao perguntar o porquê,
dissemos em coro: ’’Mamãe disse que se quebrássemos algo iriamos apanhar.’’
A nossa mãe prontamente disse: "É mentiraaaaa!!! Mas nós
dissemos: ’’Mãe é feio mentir’’... Rimos muitoooo!!
Vamos lá!
Gostei de todas as histórias,
mas uma me chamou atenção, ’’Leituras frias’’, na qual ele gostava de ler seus
livros com a porta da geladeira aberta. Sendo assim, acabava descobrindo até
comida estragada.
Seus pais brigavam, devido ao
preço da conta de luz, sem imaginar que o responsável era ele. Fantástica essa ideia
(rs)... Ai que pena que não era tão criativa quanto ele, naquela época, pois só
assim não ficava limitada a um abajur até determinada hora, o chamado toque de
recolher.(rs)
Super dica de leitura!
Bjs,
Alda
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