Que livroooooo!! Conhecer a vida deste ator, que eu e a "mana abençoada " admirávamos no cinema, foi um ‘’presente de Natal’’ .
Este livro: ’’Robin Willims – A Biografia’’ escrita por Emilyy Herbert,
foi lançado recentemente pela editora Universo dos Livros.
Confesso que, ao ser comunicada pela "mana abençoada" que as redes sociais
estavam noticiando a sua morte por suicídio, fiquei triste, pois lembrei do
filme ‘’’Amor além da Vida’’.
Eu e a "mana abençoada" até conversamos sobre o suicídio de
Robin Williams já que ela questionava-me se o ator sofreria, já que o suicida
foi contra as leis de Deus e, no filme, ele havia tomado conhecimento do "vale
dos suicidas’’. (referência ao filme ‘’Amor além da vida’’).
Sim! Ninguém tem o direito de tirar a sua vida. O suicida é um
transgressor das leis de Deus. A vida é o dom mais precioso que temos.
Cada um vem com uma missão na terra e teremos que prestar contas um dia
com o que fizemos dela, como os descasos com a saúde, excesso de ambição, entre
outros.
Ao começar a ler o livro li as mensagens deixadas nas redes sociais
pelos atores, atrizes, comediantes e todos aqueles que tiveram o prazer de
conviver com este grandioso ator. Foram quatro páginas de belos e emocionantes
depoimentos.
Quando li, sobre ‘’descanse em paz’’, em uma das mensagens deixadas,
confesso que fiquei perplexa, já que ninguém descansa em paz após tirar a sua
vida.Será que ele tirou a sua ou foi
induzido? Pensei.
Ao dar prosseguimento ao livro, descobri que houve um possível motivo.
Ainda será comprovado, pois ele foi encontrado em de seus quartos... Enforcado!
A família pediu respeito à dor e agradeceu as inúmeras demonstrações de
afetos de todos os seus fãs pelo mundo.
Alguns amigos haviam comentado que ele quase não saía de casa, estava
emagrecido e fazia tratamento para se libertar das drogas e do álcool.
O questionamento foi: A depressão era sintoma do uso de alguma medicação
ou era uma doença que veio à tona após o período de abstinências às drogas e ao
álcool?.
A viúva do ator, em uma declaração pública afirmou que seu marido estava
tomando medicação para o Mal de Parkison.
Alguns médicos afirmam que as medicações para o Mal de Parkison tem a
depressão como um dos sintomas e as ideias suicidas são frenquentes, quando não
tratadas de forma correta.
Alguns amigos mais íntimos acreditam que ele não aceitou a doença, já
que não suportaria os comprometimentos funcionais consequentes da doença.
Outras especulações eram de que ele estava passando por uma série de
crises financeiras. Estava tentando vender uma de suas propriedades, mas sem
êxito.
Sempre falo que a pessoa, o suicida, não quer tirar a sua vida e sim
acabar com a dor que sente. Que dor? A dor emocional que dilacera chamando para
a realidade da vida.
Ano passado, nossa colega de trabalho suicidou-se e ficamos ‘’sem chão’’,
porque nunca imaginávamos que aquele sorriso tímido e distanciamento físico
tinham um terrível motivo.
Lembro que um dos meus pacientes com graves sequelas motoras, após jogar-se
de um prédio devido ao fim de namoro, relatou em uma das sessões terapêuticas
que não queria ‘’morrer’’.
Sua dor é maior agora? Perguntei! E ele respondeu que sua dor continuava
sendo a perda da namorada e, a partir de agora, também o arrependimento de ter
feito, ‘’o que fez com a sua vida’’.
Voltando ao Robin, o certo é que ainda paira no ar o motivo de seu
suicídio. Mas o certo é que ele foi um grandioso ator, que fez muitos rirem e
chorarem.
Deixou saudadessss...
Um livro emocionante!!!
Bjs,
Alda