Você tem o que precisa para fazer a sua busca interior? Na grande
verdade, não temos tudo que desejamos nesta vida, mas temos tudo que
necessitamos para viver a vida. Não é fácil, mas é nossa vida! Cair faz
parte do aprendizado quando levantamos e seguimos em frente...
Com essa reflexão
começo hoje, o nosso bate-papo!Este conto: ’’As mãos’’, fala um pouco dessa busca
interior. Da necessidade do encontro consigo e com o outro.Da simbologia que as
mãos possuem para estreitar esta ‘’ponte ‘’ que vai ao encontro do outro.
Era uma vez, uma
menina chamada Paula que questionava sua mãe...
‘’ Para que servem as mãos mamãe? ‘’ (falou Paula, 05 anos)
- ‘’Servem para fazer carinho, jogar beijos quando encostadas perto à
boca, chamar o outro quando queremos vê-lo sentado junto
à nós em uma festa, dar aceno de adeus, enxugar as lágrimas do outro
a quem estamos confortando ou esconder as nossas que caem após uma perda ou
decepção. Quem tem deficiência auditiva às usa como forma de comunicação. Mas,
também servem para empurrar, machucar, falar mal e ferir o outro. Infelizmente!”(Falou
Vera)
- ‘’ As minhas,
mamãe, servem para comer!!!!’’ (falou rindo Paula)
- ‘’ É verdade filha!!!” (Concordou
Vera). E continuou a conversa com a filha.
- “Lembro, quando eu era pequena, que minha mãe dizia:
‘’Segure na minha mão. Vamos atravessar esta rua... ’’. Mas, também me lembro
das palmadas que eram consideradas “educativas’’ na época, que levava nas
pernas após alguma ‘’peraltice’’ feita e ainda vinha a justificativa: “eu
bato em você, pois pelo menos vão ficar mais grossas e você aprende a se
comportar.
Outro dia, minha
amiga Joana falou que batia no bumbum da filha, quando ela falava para não
fazer... Ela fazia! E, quando batia no seu bumbum, ela ouvia. “Então,
provavelmente, a filha tinha ‘‘ouvido” no bumbum, também.
Hoje, existe uma lei que condena tal ato, porque se subtende que seja uma
agressão física contra uma criança, mas, na época dela não existia, pois era
significado de correção.
Lendo minha caixa
de histórias, cataloguei uma que me faz repensar muito, quando me vejo
preocupada com a necessidade que temos de acumular bens materiais.
Vera conta uma
história:
Certa vez, um franciscano resolveu
deixar sua vida de luxo para ir em busca de respostas para a sua vida, buscar o
seu verdadeiro ‘’eu’’, a essência que nos faz ‘’mais leves’’ espiritualmente.
Levou ao sair de casa, uma mochila
com alguns pertences, só que como era pesada teve que deixá-la pelo
caminho e só uma vasilha resolveu carregar. Já no riacho, ao se abaixar para
pegar água, viu seu único objeto material descer pelas
águas afora. Então, pediu a Deus sabedoria para resolver aquela
situação. Foi nesta hora que usou suas mãos em forma de concha e bebeu daquela
água. Assim teve a certeza de que não precisava carregar nada de
material para seguir o caminho em busca da sua paz interior. Porque tudo que
tinha estava em suas mãos..”
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O homem chegou à lua, mas não consegue chegar ao seu interior e
descobrir-se! Descobrir o que realmente é! Quais são seus sonhos e seus
objetivos de vida? O que dá sentido a sua vida? Nesta reforma íntima, libere os
sentimentos que possam adoecer o seu corpo e a sua alma. Repense atitudes!
Amadureça emocionalmente, engrandeça suas qualidades e trabalhe duro para
evitar que seus defeitos sejam exaltados e perpetuados pelas suas ações.
O mundo precisa de pessoas de coração puro! Revolucionárias, que buscam
fazer o bem!
Seja uma delas!
Bjs,
Alda