segunda-feira, 2 de junho de 2014

Estrambótica e Paralelepípedo


Assim seriam os nomes dos meus filhos, se eu os tivesse: ’’Estrambótica e Paralelepípedo’’ (rs). Assim digo quando ouço as mães das minhas crianças as quais atendo chamá-los de ‘’bebê ‘’ ou ‘’neném’’.

Vamos convir que, a partir do momento que você registrar o seu filho, ele já ganha uma identidade própria. Senão, não adiantaria nada tantas ultrasonografias para saber se é menina ou menino, que no final das contas você o despersonaliza. Não é mesmo?

Vamos pensar juntos! Ok?

Nossos pais escolheram entre ‘’trilhões de nomes’’, os nossos nomes. Correto?Então, siga a minha linha de raciocínio (rs).Pois bem, se este é um fato confirmado e consumado juridicamente(rs), que ‘’cargas d’água’’ alguém chamar de ‘’bebê’’ ou ‘’neném’’ quando você era pequeno (a)?

‘’Tá bom, Tá bom’’... Ok. É um modo carinhoso... Seiiii, mas pense bem. Você já tinha um nome.

Hoje, não é diferente! Vejo mães chamarem seus filhos dessa forma e, quando a criança é chamada pelo seu nome, ela nem olha... Entendeu, o que quero dizer?... Ufaaa! Que bom!!(rs)

Então, toda criança que faço avaliação para entrar no Programa de Estimulação Precoce, no setor de Terapia Ocupacional, eu logo vou cantando o meu ‘’be-a-bá’’’(rs)

E digo assim: ’’Se eu tivesse filhos, eles seriam a estrambótica e o paralelepípedo. Assim, quando estivesse com eles no Círio de Nazaré e os tivesse perdido na multidão de romeiros, eu gritaria pelos seus nomes. 

Garanto que eles voltariam para a santa mãe’’(rs)

Dias desses, falei sobre esse assunto no hospital para uma colega de trabalho e havia uma senhora que ouvindo disse: "Meu Deus! Que bom que ela não tem filhos’’. E eu, como sempre, ainda disse mais: ’’E se o meu paralelepípedo  chegasse dizendo que o chamaram de ‘’lepipido’’ ele apanharia, porque não tive tanta criatividade na escolha do seu nome para que ele recebesse um ‘’apelidinho’’(rs)

‘’Só Jesus salva essa menina, meu Deus’’...Ela disse, com a mão na cabeça...’’Amém’’ eu disse(rs).

Por isso, que eu sempre digo que, quando é para acreditar em mim,...ninguém acredita. Como no dia que quase morri com um salgado de salsicha (rs). Qualquer dia contoooo..

Bjs,
Alda