Tenho sempre demonstrado às pessoas que convivem comigo, que, apesar das
dificuldades que estamos ou não passando, é preciso sorrir e fazer os outros
seus companheiros de riso.
Atendo crianças com Deficiência Intelectual e vejo que ao chegarem ao
atendimento terapêutico estão sempre muito sérios. E eu, como sou ‘’assim’’,
sempre procuro fazer de uma situação tensa, um momento de descontração.Por que não?
Sempre digo que a vida já é seria demais para agirmos com tanta seriedade.Tudo bem que nossa vida não é
‘’mil maravilhas’’, mas dá sim,para sorrir nem que por alguns minutos.
Atendo uma criança que adorava colocar as mãos por dentro da blusa da
mãe, para mamar. Mesmo quando ela negava o seu ‘’objeto de desejo’’, ela caía
em prantos.Inconsolada ficava sofrida também, mas eu sempre dizia, para a mãe ser
resistente, pois seu filho teria que aprender que ‘’não’’ é ‘’não’’. Assim, também
aprenderia a lidar com a frustração da negação.
Não é fácil ver uma criança chorando, mas se ela chora por ‘’tolice’’ e
não por fome, ou dor, é necessário não ceder, por mais que doe ver as lágrimas
de uma criança caírem.
Até disse a ela colocar duas ‘’cuias de tacacá’’ nos seios para que seu
filho, ao tentar mamar, veja que o leite ‘’empedrou’’(rs). Neste dia, a mãe da
criança disse:’’Só tú mesmoooo...’’. Concordei com ela é claro!(rs)
Amanhã conto mais um pouco...
Bjs da Alda