Bom, no caminho deparei-me
com um ‘’ratinho’’. Estava andando bem devagar. Estava machucado. ’’Oh! Que dó
fiquei dele! Nesta hora lembrei-me de Clarice e do seu amor pelos bichos, sem
distinção entre pessoas e animais.
Pois bem, não senti nojo e
sim dó. Quis pegá-lo para ajudá-lo, mas infelizmente não tive coragem. Acredito
que o fato de eu e a "mana abençoada" termos sido criadas tendo nojo
de ratos impediu-me de ajudá-lo.
Você pode está pensando... CREDO, um rato. Dó por um rato??? Bom fiquei!
Acho que Clarisse Lispector mexeu com o meu coração vendo aquele ratinho
vagando sem destino ou em busca da sua mãezinha... Aí, gente! Por que, não
sentir dó?? Ele estava machucado...
Era um ratinho, talvez vagando para a morte!Fiquei sentindo-me culpada
quando cheguei em casa. Se não tivesse sido criada tendo nojo de rato,
provavelmente ele estaria aqui, ou melhor, na cozinha, até poder voltar para
casa.
Até a próxima !!!
Bjs da Alda