Este livro de ‘’Conto e
Poesia’’ é constituído por contos e poesias cujos autores são os servidores
públicos do Estado do Pará e que foi patrocinado Governo do Estado do Pará, EGPA
e Secretária Especial de Estado e Gestão.
A proposta era premiar e
divulgar os talentos da terra e, por isso, a seleção foi feita após o 1º Servi
Letras, cujo tema era ‘’Nossa Terra, Nossa Gente’’ e foi lançado em 2004.
Ok! Ok! Ok. Livro antigo, mas
para falar a verdade, contos e poesias são sempre atemporais e, deve ser
por isso, que não me canso de ler e ficar encantada cada vez que tiro do ‘’fundo
do baú’’ estas ‘’pérolas literárias’’ e, mais uma vez, a mana abençoada me deu
de presente quando o adquiriu no bazar.
Só para não deixar passar, uma frase que encontrei no final do livro que muito engrandece esta
iniciativa de premiar os talentos da terra foi: ‘’Valorização do servidor. Essa
é a Nossa Bandeira’’.
Pois bem, escolhi um conto
que me deixou encantada pela criatividade e pelo encanto em cada esquina das
palavras que pareciam brincar de esconde-esconde com os parágrafos.
Vamos lá!
O conto é de Luiz Cláudio de
Fonseca Pereira. O nome do conto é ‘’Campo de Mangaba’’ e conta a história de
um pesquisador que adentrou a Floresta Amazônica, no norte do Pará, para
conseguir amostra de espécie de àrvores, já que desejava um dia fazer o seu
Doutorado e viu uma boa oportunidade de conseguir subsídios para a sua tese.
O lugar que ele foi realizar
sua pesquisa era dito como proibido e perigoso e, segundo os habitantes da área, quem
entrava na floresta não ‘’voltava de lá’’ para contar o que viu ‘’por aquelas
bandas’’.
Eles morriam? Não, ele não sabia,
mas não acreditava em crendices e mitos e aventurou-se pela mata sem medo
apesar dos inúmeros avisos recebidos, mas ele era corajoso e em nome da ciência
seria válida sua atitude destemida.
O que aconteceu? Tudo e mais
um pouco (rs). Foi uma aventura emocionante que o fez refletir sobre sua vida e seus
valores. E, mais precisamente, que ele tinha tudo ali e não precisava de mais nada
e o ‘’titulo’’ que desejava obter não tinha significado ali.
Enfim, o autor mescla o
personagem com um pouco da sua vida como funcionário público e diz que tinha
vergonha de dizer que era natural do Pará e hoje ele tem orgulho de sua raiz "Papa-Chibé’’.
Bjs,
Alda de Cássia