sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Livro: Concurso de Conto e Poesia


Este livro de ‘’Conto e Poesia’’ é constituído por contos e poesias cujos autores são os servidores públicos do Estado do Pará e que foi patrocinado Governo do Estado do Pará, EGPA e Secretária Especial de Estado e Gestão.

A proposta era premiar e divulgar os talentos da terra e, por isso, a seleção foi feita após o 1º Servi Letras, cujo tema era ‘’Nossa Terra, Nossa Gente’’ e foi lançado em 2004.

Ok! Ok! Ok. Livro antigo, mas para falar a verdade, contos e poesias são sempre atemporais e, deve ser por isso, que não me canso de ler e ficar encantada cada vez que tiro do ‘’fundo do baú’’ estas ‘’pérolas literárias’’ e, mais uma vez, a mana abençoada me deu de presente quando o adquiriu no bazar.

Só para não deixar passar, uma frase que encontrei no final do livro que muito engrandece esta iniciativa de premiar os talentos da terra foi: ‘’Valorização do servidor. Essa é a Nossa Bandeira’’.

Pois bem, escolhi um conto que me deixou encantada pela criatividade e pelo encanto em cada esquina das palavras que pareciam brincar de esconde-esconde com os parágrafos.

Vamos lá!

O conto é de Luiz Cláudio de Fonseca Pereira. O nome do conto é ‘’Campo de Mangaba’’ e conta a história de um pesquisador que adentrou a Floresta Amazônica, no norte do Pará, para conseguir amostra de espécie de àrvores, já que desejava um dia fazer o seu Doutorado e viu uma boa oportunidade de conseguir subsídios para a sua tese.

O lugar que ele foi realizar sua pesquisa era dito como proibido e perigoso e, segundo os habitantes da área, quem entrava na floresta não ‘’voltava de lá’’ para contar o que viu ‘’por aquelas bandas’’.

Eles morriam? Não, ele não sabia, mas não acreditava em crendices e mitos e aventurou-se pela mata sem medo apesar dos inúmeros avisos recebidos, mas ele era corajoso e em nome da ciência seria válida sua atitude destemida.

O que aconteceu? Tudo e mais um pouco (rs). Foi uma aventura emocionante que o fez refletir sobre sua vida e seus valores. E, mais precisamente, que ele tinha tudo ali e não precisava de mais nada e o ‘’titulo’’ que desejava obter não tinha significado ali.

Enfim, o autor mescla o personagem com um pouco da sua vida como funcionário público e diz que tinha vergonha de dizer que era natural do Pará e hoje ele tem orgulho de sua raiz "Papa-Chibé’’.

Bjs,
Alda de Cássia